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Quadra Capital arremata Codesa por R$ 106 milhões

A nova concessionária deverá investir R$ 334,8 milhões, além de aproximadamente R$ 1 bilhão na operação durante a concessão

Porto de Vitoria

O contrato prevê a concessão dos portos pelo prazo de 35 anos, prorrogável por mais cinco anos | Foto: Agência Brasil

A gestora Quadra Capital arrematou o leilão de desestatização da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), o primeiro de autoridade portuária da história do País, com um lance de R$ 106 milhões. Houve uma longa disputa entre a empresa e o braço de infraestrutura da Vinci Partners.

Pelas regras do edital, venceu o leilão quem oferetou o maior valor de outorga, sobre a contribuição inicial mínima estabelecida, R$ 1, que deverá ser paga à vista para a União previamente à celebração do contrato de concessão. 

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O contrato prevê a concessão dos portos pelo prazo de 35 anos, prorrogável por mais cinco anos. A nova concessionária do porto deverá investir R$ 334,8 milhões, além de aproximadamente R$ 1 bilhão, para custear as despesas operacionais.

Pelo edital, o modelo agrega a venda da estatal associada à concessão dos serviços públicos dos portos de Vitória e Barra do Riacho.

Codesa tem potencial de dobrar movimentação com concessão

A Codesa é a empresa pública federal responsável por administrar e explorar comercialmente os portos organizados de Vitória e Barra do Riacho.

Segundo estudo do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Porto de Vitória tem potencial para dobrar a movimentação de cargas, de 7 milhões de toneladas para 14 milhões de toneladas por ano ao longo da concessão.

“Em termos de área disponível, apenas em Vitória há 500 mil metros quadrados e 14 berços de atracação, boa parte dos quais operada atualmente pela autoridade portuária. Cerca de metade destas áreas encontra-se disponível para o desenvolvimento de novos negócios”, disse o BNDES.

Já o Porto de Barra do Riacho é especializado no embarque de celulose e tem uma movimentação atual de 8 milhões de toneladas por ano. O porto conta com dois berços de atracação dedicados à movimentação de granel líquido e acessos terrestres ferroviário e rodoviário.

Segundo o banco, a concessão do terminal pode trazer oportunidades para exploração de novas áreas, uma vez que, dos 860 mil metros quadrados de área total disponível, 522 mil metros quadrados estão livres para novos projetos. (Com AE e Agência Brasil)

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