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Quando vale a pena investir em operações estruturadas

Itens como os custos, quem protege o capital e o prazo de resgate devem ser levados em conta antes de investir em Certificados de Operações Estruturadas

Volume distribuído em Certificados de Operações Estruturadas saltou de R$ 19,9 bilhões em 2020 para R$ 31,2 bilhões no último ano

No mundo dos investimentos, cada produto como fundos, títulos de renda fixa, de crédito privado e operações estruturadas, por exemplo, é desenhado para entregar diferentes combinações de riscos de perdas, potencial de retorno e tempo até o resgate.

São três características que sempre devem ser observadas pelo investidor ao montar uma carteira que, além de diversificada, também esteja alinhada ao perfil e objetivo.

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Para quem busca um meio-termo entre a renda fixa e a renda variável, a solução pode ser um Certificado de Operações Estruturadas (COE).

Confira abaixo quatro itens para avaliar na hora de investir em operações estruturadas:

  1. Avalie a estrutura de custos
    Uma das principais queixas em relação aos COEs é que seus custos consomem parte significativa da rentabilidade, sobretudo em tempos de baixas taxas de juros. Um dos motivos para isso é a cadeia de custos que pode incidir sobre o produto: quem monta a operação cobra uma parte, e quem distribui cobra outra. Por isso é importante saber quantos intermediários estão envolvidos na operação, já que estruturas que não dependem de terceiros podem onerar menos os investidores.

  2. Evite o resgate antecipado
    Com o desenvolvimento do mercado de COEs nos últimos anos, a possibilidade de antecipar o resgate dos investimentos se popularizou na categoria. Embora ajude no caso de um evento inesperado, o investimento em COEs idealmente deve ser realizado com a parte dos recursos de que você não irá precisar até o vencimento. Isso porque o resgate antecipado de um COE é efetuado com os preços atuais do ativo, portanto a rentabilidade estará submetida às condições de mercado.

  3. Saiba quem protege o capital
    Um dos maiores atrativos dos COEs é oferecer potencial de retorno maior do que investimentos conservadores, sem abrir mão de segurança. O que muitos investidores esquecem é que a proteção oferecida também está atrelada ao emissor – os COEs não são cobertos pelo FGC. Por isso, é importante saber quem está por trás da operação, garantindo de fato o dinheiro aplicado.

  4. Entenda as regras estabelecidas
    Cada COE traz um conjunto de regras que irão determinar a rentabilidade para cada cenário previsto. É observando com atenção esses pontos que o investidor pode escolher um COE de modo estratégico e aprimorar o seu portfólio. Isso também depende de uma equipe qualificada que seja capaz de projetar cenários que façam sentido para o investidor. Os números relativos ao desempenho dos COEs montados e distribuídos são a melhor prova da diferença que especialização e experiência fazem nessa classe. No caso do Banco Safra, por exemplo, do total de COEs vencidos em 2020, ano em que os mercados ao redor do mundo sofreram com as paralisações provocadas pela pandemia de coronavírus, 58% bateram o CDI.

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Mercado operações estruturadas movimenta R$ 31 bilhões

Conforme dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o volume distribuído em Certificados de Operações Estruturadas saltou de R$ 19,9 bilhões em 2020 para R$ 31,2 bilhões no último ano.

O montante apurado pela Anbima representa um crescimento de mais de 50%.

Como investir em operações estruturadas

Como é um produto com características híbridas de renda variável e fixa, é importante que o investidor busque uma instituição sólida e com bom histórico de emissões de COEs, como o Banco Safra, por exemplo.

Uma vez escolhido o banco emissor, o investidor deve solicitar o Documento de Informações Essenciais (DIE).

Este documento, que pode ser físico ou digital, contém os principais pontos da operação, como:

  • Banco emissor
  • Direcionamento da rentabilidade
  • Datas de início e término
  • Regras para ganhos e perdas
  • Garantia ou não do valor investido

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