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A presença da equipes de Fórmula 1 nas redes sociais

Com 85 milhões de seguidores, a F1 tem potencial de geração de receita nas redes sociais. Veja as mais equipes mais populares

Piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton setado em cadeira giratória com os pés em capacete

Britânico Lewis Hamilton tem quase o mesmo número de seguidores em redes sociais que sua equipe, a Mercedes, e a McLaren juntas | Foto: Divulgação

A nova temporada da Fórmula 1 (F1), que se iniciou em 28 de março, com o Grande Prêmio do Bahrein, representa uma nova jornada para as dez equipes que buscam se adaptar financeiramente à pandemia de covid-19.

Entretanto, o 2020 catastrófico para as contas das escuderias mostrou o valor e potencial das redes sociais para quem disputa a competição.

Um estudo da consultoria Sports Value e da plataforma Zeeng mostram que equipes e pilotos da F1 têm uma enorme capacidade de engajamento e, consequentemente, de geração de receitas adicionais pelas redes.

Unidas, equipes da categoria mais nobre do automobilismo mundial têm ao todo 85 milhões de seguidores em quatro grandes redes: Facebook, Twitter, Instagram e YouTube.

Os pilotos chegam muito perto do número conquistado por seus empregadores, acumulando 82 milhões de fãs.

Só as contas pessoais do heptacampeão mundial Lewis Hamilton, da Mercedes-AMG Petronas têm quase o número de seguidores que a McLaren e a sua própria equipe juntas nas redes.

Temporada difícil

Assim como em praticamente todo o mundo do esporte, o automobilismo sofreu financeiramente com a falta de público e a diminuição brusca de retornos com patrocinadores.

“Cada Grande Prêmio tinha 80 mil, até 100 mil pessoas como visitantes em um fim de semana. Então, além das transmissões de TV, as entregas ao patrocinadores estavam muito ligadas aos GPs”, diz Amir Somoggi, sócio diretor da Sports Value.

Segundo o estudo da Sports Value e da Zeeng, na Fórmula 1 as receitas recuaram 44% de uma temporada para outra devido à pandemia de covid-19.

A tradicional Scuderia Ferrari é a terceira equipe mais popular nas redes sociais | Reprodução/Facebook

Do recorde de US$ 2 bilhões (R$ 11 bilhões) em 2019, as receitas da F1 bateram US$ 1,1 bilhão (R$ 6,2 bilhões) no ano passado.

O resultado financeiro final para as escuderias foi cruel: prejuízo de US$ 386 milhões (R$ 2,1 bilhões), frente aos lucros de US$ 17 milhões (R$ 95 milhões) em 2019.

Exemplos a serem seguidos pela F1

Nesse contexto, as redes sociais se mostram um grande canal de geração de receitas.

“Aquele fanático que frequentava os autódromos continua em casa. Então, você tem que engajar aquele cara. Outro ponto é a venda de produtos, que nunca foi o principal negócio. Mas a venda pela Instagram e por outros redes pode ser um caminho”, afirma Somoggi.

O sucesso no uso da redes sociais para fins comerciais no esporte é corroborado quando analisados casos de jogadores de futebol como o de Cristiano Ronaldo.

O astro português tem a segunda maior receita oriunda de postagens no Instagram em todo o mundo.

O argentino Lionel Messi e o brasileiro Neymar Jr. também são exemplos de popularidade e lucratividade em redes sociais.

Ranking de seguidores das equipes da F1 nas redes sociais*

  1. Mercedes-AMG Petronas F1 Team (22 milhões)
  2. Red Bull Racing (19 milhões)
  3. Scuderia Ferrari (14 milhões)
  4. McLaren Formula 1 Team (14 milhões)
  5. Aston Martin Cognizant F1 Team (3,8 milhões)
  6. AlphaTauri (3,6 milhões)
  7. Williams Racing (3,6 milhões)
  8. Alfa Romeo Racing Orlen (2,9 milhões)
  9. Haas F1 Team (2,3 milhões)
  10. Alpine F1 Team (240 mil)

*Facebook, Twitter, Instagram e YouTube

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