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Recusar a vacina é ignorar a ciência e colocar vidas em risco

Especialistas reafirmam a importância de que todos tomem a vacina, mesmo que já teve a doença, pois é a única forma de vencer a pandemia

Medo de vacina

Pessoas que recusam a vacina por medo ou ignorância jogam a favor do vírus | Foto: Getty Images

Pessoas que teimam em não tomar vacinas estão colaborando para que a covid-19 continue provocando mortes. O Ministério da Saúde esclarece em sua página oficial que a melhor maneira de evitar doenças infecciosas é se vacinando contra elas. Recusar a vacina é ignorar a ciência e colocar vidas em risco.

Pessoas que alegam já terem tido covid e dizem que por esta razão estariam imunizadas demonstram ignorância em relação a todas as evidências científicas conhecidas.

Segundo autoridades de Saúde, mesmo quem já teve covid deve ser imunizado contra a doença. A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), ligada à OMS, recomenda a vacinação dessas pessoas “independentemente de terem apresentado sintomas ou ficado muito doentes”.

O presidente Jair Bolsonaro disse que decidiu não se vacinar contra a Covid-19 porque mantém altos índices de um tipo de anticorpo contra a doença.

Especialistas garantem, porém, que a ciência ainda não encontrou um valor de referência que seja capaz de determinar se um indivíduo está imunizado contra o coronavírus de maneira eficiente.

Recusar vacina é jogar a favor do vírus

Em declaração na semana passada, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que as pessoas não vacinados “colocam a economia em risco”, já que fazem com que outras pessoas evitem sair de casa, não frequentando por exemplo restaurantes ou cinemas. Biden reforçou que as vacinas salvam vidas e que os vacinados protegem a si e aos outros à sua volta.

Segundo a OMS, a vacina reforça o sistema imunológico do corpo contra a covid, mesmo para aqueles que já possuam alguma imunidade.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alertou, na nota técnica 33/2021, que os testes para diagnóstico de Covid-19 disponíveis no mercado não devem ser utilizados para atestar o nível de proteção contra o novo coronavírus.

“Não existe, até o momento, a definição da quantidade mínima de anticorpos neutralizantes – que evitam a entrada e a replicação do vírus nas células – para conferir proteção imunológica contra a infecção, reinfecção, formas graves da doença e novas variantes de Sars-CoV-2 em circulação”, explicou a Anvisa.

O site do Ministério da Saúde destaca a importância das vacinas: “Vacina, sinônimo de esperança. No contexto da pandemia da Covid-19, o Ministério da Saúde reafirma seu compromisso com a vida atuando para vacinar todos os brasileiros. Para vencer o coronavírus a premissa é uma só: Brasil unido por uma Pátria vacinada”.

A vacina não impede o contágio, mas reduz as chances de agravamento da doença. Por isso é importante manter o distanciamento e o uso de máscaras e higiene das mãos até que a vacinação avance e reduza os índices de contágio.

46,8% da população está totalmente imunizada

O Brasil já aplicou 246,8 milhões de doses de vacinas. 149 milhões de pessoas já tomaram a primeira dose no País, o que significa 70,23% da população. E 97,6 milhões, ou 46,86% da população, já completaram a vacinação com duas doses ou com a vacina de dose única.

O Brasil já ultrapassou contabiliza 600 mil óbitos e 21,5 milhões de casos de coronavírus desde o início da pandemia, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa com dados das secretarias de Saúde.

A média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 367 – a menor registrada em exatos 11 meses, desde 12 de novembro de 2020 (quando estava em 365). A média móvel vem caindo graças ao avanço da vacinação. Por isso cada vacina é importante, e cada brasileiro que se recusa a tomar a vacina está na verdade colaborando com a proliferação do vírus, das mortes e da doença.

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