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Reino Unido registra maior alta de casos desde julho; Brasil vê queda

Rússia reportou um aumento de 70% do número de contágios em um mês. No país, a resistência à vacinação ainda é grande

Aumento casos de covid

Mesmo com o avanço da vacinação, o contágio sobe em países que agora correm para antecipar as doses de reforço | Foto: Getty Images

O Reino Unido registrou 45.140 novos casos de covid-19 neste domingo, 17, segundo dados governamentais. Esse é o maior número diário desde 20 de julho, com a média móvel de casos no país subindo desde a metade de setembro.

As mortes na região, por sua vez, ficaram em 57 para pessoas que perderam a vida em até 28 dias após testarem positivo para o coronavírus. No Brasil, a contagem mais recente dava conta de uma média de 330 vítimas diárias da doença e cerca de 10 mil novos casos em 24 horas.

A Rússia também tem enfrentado um número ascendente de infecções da covid-19. Hoje, o país reportou o maior número diário de casos desde o início da pandemia, com 34.303 novas infecções registradas ontem. O número é 70% mais alto do que um mês atrás, segundo reportagem da Associated Press.

Casos aumentam entre a população russa, que resiste à vacina

As autoridades russas tentaram acelerar o ritmo da vacinação com loterias, bônus e outros incentivos, mas o ceticismo generalizado sobre a vacina e os sinais conflitantes das autoridades frustraram os esforços, informa a agência. De acordo com o governo russo, cerca de 43 milhões de cidadãos, ou cerca de 29% dos quase 146 milhões de habitantes do país, estão totalmente vacinados, informa a AP.

Já nos Estados Unidos, na última semana, o painel consultivo da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, a Anvisa americana) recomendou a aplicação de dose de reforço em idosos que se vacinaram com imunizante produzido pela Moderna e em todos os adultos que receberam a da Johnson & Johnson. Agora, cientistas do comitê debatem a mistura de vacinas para maior proteção.

O New York Times reportou que dados preliminares de um estudo demonstram que, para uma pessoa que se vacinou com uma dose da Johnson & Johnson, após duas semanas da dose de reforço, o número de anticorpos aumentou em 76 vezes com o imunizante da Moderna, 35 vezes com o da Pfizer e somente quatro vezes com a da própria J&J.

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