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Reabertura na China valoriza commodities, mas Bolsa fecha em queda

Bolsa brasileira se descola dos índices americanos, que fecham no terreno positivo; papel da Vale subiu nesta sessão

Tablet com gráfico de mercado financeiro, alusivo ao Ibovespa

Principal índice da bolsa brasileira oscila com a expectativa de melhora na economia chinesa e as ações ligadas às empresas de commodities no foco | Foto: Getty Images

O Ibovespa abriu a semana em baixa com a expectativa de melhora na economia chinesa e as ações ligadas às empresas de commodities no foco. O índice abriu a sessão em alta, mas no final da manhã já perdia os ganhos e retornou aos 110 mil pontos.

A Bolsa fechou em queda 0,82%, aos 110.185 pontos. O destaque nesta sessão foi o volume financeiro que chegou a R$ 16,9 bilhões, bem abaixo da média dos últimos 20 dias que é de R$ 20 bilhões. Já os índices americanos subiram nesta sessão. Dow Jones avançou levemente 0,04%, S&P 500 evoluiu 0,31% e Nasdaq 0,4o%.

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Nesta segunda-feira, 6, a China anunciou o relaxamento de algumas medidas de restrição após o controle do surto da covid-19. Com isso, o contrato futuro de minério de ferro para setembro na bolsa de commodities de Dalian encerrou as negociações em alta de 0,7%, a 925 yuans (US$ 139,02) a tonelada, depois de atingir 948 yuans no início da sessão, o maior valor desde a primeira semana de agosto.

Com o minério neste patamar, o papel da Vale subiu 0,10%. Já a Petrobras fechou em estabilidade com leve alta, a PETR4 avançou 0,07% e a caiu PETR3 0,05%.

Além do relaxamento das restrições na China, o mercado também repercute o índice PMI de serviços Caixin que mostrou boa recuperação em abril. Segundo o Banco Safra, o indicador apresentou um crescimento em relação ao mês anterior com um resultado de 41 pontos, abaixo da expectativa de 46 pontos. “A estimativa é que os dados de junho apresentem uma melhora ainda mais considerável nos próximos meses”, informa o banco em relatório.

Por aqui, o Banco Central divulgou a pesquisa Focus suspensa desde o início da greve dos servidores.

O relatório mostrou a mediana para o câmbio este ano em R$ 5,05, ante R$ 5,00 no último Focus divulgado, em 2 de maio. Para 2023, também ficou em R$ 5,05, de R$ 5,04 no relatório publicado no dia 2 de maio. A projeção para a Selic – a taxa básica de juros – no fim deste ano continuou em 13,25%. Esta já era a mediana na última divulgação da Focus, em 2 de maio. Já a Inflação, na estimativa do mercado, deve ficar em 8,89% neste ano e o PIB deverá crescer 1,20%.

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