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Risco cibernético preocupa mais do que a pandemia

Pesquisa revela que 47% das empresas brasileiras veem o risco de ataques cibernéticos como maior preocupação atualmente

Mãos de hacker sobre computador

Pandemia ocupa a terceira posição na lista de preocupações das empresas nacionais, atrás do risco interrupção de negócios | Foto: Getty Images

O risco de ataques cibernéticos são percebidos como a maior preocupação pelas empresas brasileiras – mais até do que a pandemia.

Essa percepção está em uma pesquisa global feita pela Allianz Global Corporate & Specialty,  braço de seguros corporativos do grupo Allianz.

O estudo da Allianz entrevistou 2.769 executivos em 92 países. No Brasil, foram entrevistados 59 profissionais.

A íntegra da pesquisa pode ser baixada pelo site da Allianz Global Corporate & Specialty.

Ataques cibernéticos e a pandemia

Mesmo superando a pandemia, a pesquisa destaca que o diagnóstico da preocupação com o risco cibernético vem na esteira da covid-19.

Para 47% dos entrevistados brasileiros, os riscos de ataques cibernéticos são a principal preocupação atualmente. A questão é seguida de perto pelo risco de interrupção de negócios, apontado por 46% dos entrevistados.

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Outros 29% veem a pandemia como maior risco deste ano. Os dois principais riscos citados têm relação, no entanto, com os impactos da crise sanitária.

A avaliação é de que a covid-19 acentuou a percepção do risco de ataques cibernéticos.

Isso foi potencializado pelas oportunidades de invasão abertas com a onda de digitalização das empresas, com mais funcionários trabalhando de forma remota.

Brasil como alvo

A lei geral de proteção de dados (LGPD) também fez as empresas se preocuparem mais com o risco cibernético.

Conforme o estudo da Allianz, que cita dados da Fortinet Threat Intelligence Insider Latin America, o Brasil foi alvo de mais de 3,4 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos entre janeiro e setembro do ano passado.

O país se consolidou como um dos grandes alvos mundiais de hackers que praticam o crime de ataque cibernético.

Outro estudo realizado pela Apura Cybersecurity Intelligence, empresa de segurança digital, aponta que o risco cibernético aumentou 394% em 2020, na comparação com o ano anterior. (Com AE)

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