SP terá fase vermelha de sábado até 19 de março
Todas as regiões entram na fase mais restritiva do plano de contenção do vírus, e só serviços essenciais funcionam
03/03/2021Todas as regiões do Estado de São Paulo entrarão a partir da primeira hora de sábado, 6, na fase vermelha, a mais restritiva da quarentena para o combate à pandemia de covid-19.
A confirmação foi dada em coletiva do governo estadual nesta quarta-feira, 3, no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista. As restrições devem vigorar até 19 de março.
Nesta fase, somente os serviços essenciais têm autorização para funcionar: mercados, açougues, hotéis, oficinas de veículos, postos de combustíveis, padarias, farmácias, clínicas veterinárias e o transporte público.
Além dos citados, entraram na lista as escolas e igrejas, incluídas por decretos estaduais. As escolas podem receber alunos dentro do limite de 35% da capacidade do local.
Todos os outros serviços e o comércio em geral, como academias e shoppings centers, ficarão fechados.
Toque de recolher
O governo de SP também antecipou para 20h o toque de recolher instituído no último fim de semana.
Antes, a medida valia para entre 23h e 5h, todos os dias. O objetivo do chamado “toque de restrição” do governo é coibir festas e aglomerações clandestinas.
Entretanto, os serviços essenciais que têm permissão para funcionar na fase vermelha poderão continuar abertos.
Restrições em SP para conter a pandemia
A mudança na classificação do chamado Plano São Paulo para todas as regiões tem o objetivo de conter a aceleração da pandemia.
Na terça-feira, 2, o Estado registrou o maior número de mortes (468) por covid-19 em 24 horas desde o início da pandemia.
Os óbitos fizeram São Paulo passar da marca de 60 mil óbitos decorrentes da doença.
Também na terça, o Brasil registrou um novo recorde de mortes por covid-19 em 24 horas, alcançando 1.726 óbitos.
Vacinação
Até o momento, o Estado de São Paulo já vacinou 2.744.732 pessoas contra a covid-19.
Desse total, 2.109.245 cidadãos receberam a primeira dose e outros 635.487 já tem a segunda dose aplicada no braço.