Saúde compra mais 100 milhões de doses da Pfizer
Empresa se compromete a entregar o novo lote de imunizantes até o fim do ano, totalizando 200 milhões de doses entregues em 2021
14/05/2021O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assinou nesta sexta-feira, 14, o contrato que prevê a aquisição de mais 100 milhões de doses da vacina da Pfizer.
A empresa se compromete a entregar o novo lote até o final do ano, totalizando 200 milhões de doses do imunizante apenas em 2021.
“Estamos muito felizes em celebrar este acordo adicional com o governo brasileiro e assim ampliar nosso apoio à imunização de milhões de brasileiros”, disse Marta Díez, presidente da Pfizer Brasil, em comunicado oficial.
Queiroga esteve no Rio para dar início à vacinação de atletas que disputarão as Olimpíadas de Tóquio, no Japão, em agosto deste ano. Participaram do evento, no Centro de Capacitação Física do Exército, os atletas Rosângela Santos, do atletismo; Ana Marcela Cunha, de maratona aquática; Larissa de Oliveira, da natação; Marcus Vinicius D’Almeida, do tiro com arco; Caio Ribeiro, da canoagem paralímpica; e Michel Pessanha, do remo paralímpico.
A vacinação dos atletas também começou hoje em outras cidades – São Paulo, Brasília, Fortaleza, Porto Alegre e Belo Horizonte -, mas o Rio foi a escolhida para ter a presença do ministro e a cobertura da imprensa.
Vacinação favorece a economia, diz BC
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou nesta sexta-feira que Brasil assinou neste dia 14 de maio um acordo para adquirir mais 100 milhões de doses da vacina da Pfizer contra a covid-19.
“Estamos vendo a vacinação avançando em muitos lugares. Muitos países têm mais doses do que são necessários. Alguns estão exportando vacinas, outros estão produzindo seus próprios imunizantes. Se você for mais rápido, consegue recuperar o tempo perdido”, afirmou, em palestra no Latin America Disruptive Tech Founders & CEO Virtual Summit 2021, promovido pelo Bank of America.
Segundo Campos Neto, em 1º julho o Brasil deve ter a maior parte da população com mais risco já vacinada, permitindo uma abertura maior da economia.