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Saúde dispensa licitação para comprar mais vacinas

Governo Federal autoriza importação de 30 milhões de doses, mas falta aprovação da Anvisa

enfermeira retira vacina do frasco com seringa

Segundo o Ministério da Saúde, novos lotes de vacinas serão entregues de forma escalonada de março a maio | Foto: Getty Images

O Ministério da Saúde dispensou o uso de licitação para compra das vacinas Covaxin, da Índia, e Sputnik V, da Rússia. O objetivo, segundo o Ministério, é dar mais agilidade ao processo de aquisição desses imunizantes.

A compra ainda depende da aprovação para uso emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No total, serão compradas 10 milhões de doses da Sputnik V e 20 milhões da Covaxin.

As entregas serão em lotes a partir de março até maio. O investimento previsto é de R$ 639,6 milhões na vacina russa e R$ 1,614 bilhão na vacina da Índia.

Medida Provisória dispensou licitação

A autorização para a compra foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União neste sábado, 20. A dispensa de licitação foi autorizada pela Medida Provisória 1.026, que trouxe medidas excepcionais relativas à aquisição de vacinas, insumos, bens e serviços de logística destinados à vacinação contra o novo coronavírus.

Tanto a Sputnik V quanto a Covaxin, porém, nem sequer estão sob análise de uso emergencial na Anvisa. A agência ainda aguarda dados de segurança e eficácia para começar esta avaliação. O órgão chegou a devolver um pedido de uso emergencial da Sputnik V pela falta de informações básicas. (Com AE)

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