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Serviços acumulam alta de 15,8% em cinco meses

Setor registrou alta mensal de 1,7% em outubro, segundo o informe mais recente do IBGE

Cabeleireiros

Serviços prestados por cabeleireiros voltaram a crescer, mas ainda não recuperaram o tombo da pandemia / Foto: Getty Images

A atividade econômica no setor de serviços avançou 1,7% em relação a setembro, segundo o IBGE.

Foi a quinta taxa positiva seguida, acumulando alta de 15,8%. Esse resultado sucedeu uma sequência de quatro taxas negativas, entre fevereiro e maio, com perda acumulada de 19,8%.

Na série sem ajuste sazonal, frente a outubro de 2019, o volume de serviços caiu 7,4%, na oitava taxa negativa seguida nessa comparação. O acumulado no ano caiu 8,7% frente ao mesmo período de 2019.

A taxa dos últimos 12 meses recuou 6,8% em outubro de 2020, mantendo a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2020 e chegando ao resultado negativo mais intenso da série deste indicador, iniciada em dezembro de 2012.

A alta de 1,7% do volume de serviços, de setembro para outubro de 2020, foi acompanhada por quatro das cinco atividades investigadas, com destaque para serviços de informação e comunicação que, ao avançar 2,6% neste mês, acumula um ganho de 10,0% no período junho-outubro, após terem recuado 8,8% entre janeiro e maio de 2020.

Os demais avanços vieram dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,5%), dos serviços prestados às famílias (4,6%) e dos serviços profissionais, administrativos e complementares (0,8%)”.

Os dois primeiros setores foram os mais afetados pela pandemia da covid-19. Neste sentido, os transportes, ao assinalarem o sexto resultado positivo seguido, já acumulam ganho de 22,7% entre maio e outubro, mas ainda necessitam avançar 8,8% para atingir o nível de fevereiro último.

Os serviços prestados às famílias registraram a terceira taxa positiva seguida e já acumulam ganho de 80,4% nos últimos seis meses, mas ainda precisam crescer 47,6% para retornar ao patamar de fevereiro.

Alta em 16 unidades da federação

Regionalmente, 16 das 27 unidades da federação tiveram expansão no volume de serviços em outubro, frente a setembro, acompanhando o avanço (1,7%) observado nacionalmente.

Entre os locais que apontaram resultados positivos nesse mês, São Paulo (1,3%) exerceu o impacto positivo mais importante.

Outras contribuições positivas relevantes vieram do Rio de Janeiro (2,5%), da Bahia (10,8%) e do Distrito Federal (3,2%). Em contrapartida, Mato Grosso (-8,0%) registrou a principal retração em termos regionais.

Frente a outubro de 2019, o recuo do volume de serviços no Brasil (-7,4%) foi acompanhado por 23 das 27 unidades da federação.

A principal influência negativa ficou com São Paulo (-7,7%), seguido por Rio de Janeiro (-8,7%), Paraná (-10,6%) e Rio Grande do Sul (-11,7%). Por outro lado, Santa Catarina (2,5%) e Mato Grosso do Sul (7,6%) assinalaram os resultados positivos mais relevantes.

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