Carteira Small Caps rende mais que o dobro do índice de referência
Entre dezembro e janeiro, a carteira rendeu 4,26%, mais que o dobro do índice de referência de small caps da B3 (SMLL1), que ficou em 2,01%
21/03/2025
Carteiras sugeridas do Banco Safra são produtos de investimentos compostos por ações escolhidas por analistas de Research | Foto: Getty Images
O Banco Safra manteve a composição da Carteira Small Caps sugerida para março e abril. A carteira é composta por ações de empresas nacionais com capitalização de mercado de até R$ 15 bilhões e que tenham alto potencial de crescimento. O portfólio busca superar o Índice Small Caps (SMLL B3).
Entre dezembro e janeiro, a carteira rendeu 4,26%, mais que o dobro do índice de referência de small caps da B3 (SMLL1), que ficou em 2,01%.
Desde o lançamento da carteira, em outubro de 2022, o rendimento acumulado é de 34,83%, enquanto o SMLL11 caiu 14,78%.

Composição da carteira: Marfrig (MRFG3), Cury (CURY3), Alupar (ALUP11), Grupo Mateus (GMAT3), Iguatemi (IGTI11), Marcopolo (POMO4), Smartfit (SMFT3) e Copasa (CSMG3).

Saiba mais
- Taxa básica de juros sobe para 14,25%
- Safra é o melhor banco em fundos de ações, segundo a FGV
- Como operar na bolsa de valores com a segurança da Safra Corretora
Composição da Carteira Small Caps
A composição setorial da Carteira Small Caps do Safra tem ações de utilidades básicas (25%), consumo e varejo (25%), construção civil (12,5%), alimentos e bebidas (12,5%), shoppings (12,5%) e bens de capital (12,5%).

Grupo Mateus(GMAT3)
O Grupo Mateus foi mantido na carteira Small Caps. O Safra vê o Grupo Mateus como a melhor alternativa no varejo alimentar, a empresa negocia a um valuation atrativo de 10,4x P/L 2025e (vs média histórica de 13x), combinado com uma perspectiva de crescimento acima de seus pares em função de um ambiente competitivo favorável na região nordeste comparada com a sudeste, suportando um maior crescimento de vendas em mesmas lojas e uma contínua expansão geográfica. Além disso, seu balanço desalavancado deve permitir menor volatilidade nesse ambientede aperto monetário.
Smartfit (SMFT3)
A companhia é líder no segmento de academias na América Latina, tem perto de 8x o tamanho do segundo maior colocado e é a quarta maior do mundo em número de alunos. A empresa vive um bom momento de resultados, com bom ritmo de abertura de novas academias, crescimento de alunos por unidade e um ticket médio mais alto, que levou a uma expansão robusta de receita e a uma melhora de sua lucratividade, reforçando a confiança do Safra com a performance da empresa. SMFT negocia a 6,3x o Ebitda projetado para 2025, o que representa um desconto para a média histórica de11,2x.
Marfrig (MRFG3)
O Banco Safra continua a ver uma equação de risco-retorno positiva, impulsionada tanto pelo forte desempenho da BRF, que deve compensar as fracas margens de Bovinos EUA e auxiliar na contínua redução de risco da tese da Marfrig devido às vendas de ativos e ao fluxo de caixa melhorado, com o início do recebimento dividendos da BRF. Além disso, uma potencial fusão entre as duas empresas traz incertezas significativas, mas, caso aconteça, o Safra não acredita em um resultado negativo para os acionistas da Marfrig.
Marcopolo (POMO4)
O Safra vê a Marcopolo como uma ótima opção dentro do setor de bens de capital devido a necessidade de renovar a envelhecida frota de ônibus do país, o que deve impulsionar as vendas da empresa. O banco também aprecia a diversificação geográfica da empresa, que tem operações em 9 países diferentes. O Safra considera a POMO4 como um player resiliente devido a sua baixa alavancagem (Dívida Líquida/Ebitda de 0,3x). Além disso, a companhia negocia atualmente a 4,8x do EBITDA projetado para 2025, contra 8,5x da média histórica.
Copasa (CSMG3)
O Safra tem uma visão positiva para Copasa, pois iniciativas de redução de custos e maiores volumes tem gerado melhorias nos resultados. Além disso, o banco vê suas ações negociando a um valuation atrativo (TIR real de 11%) e acredita que a empresa poderia distribuir dividendos extraordinários considerando sua baixa alavancagem financeira (Dívida Líquida/Ebitda de 0,9x).
Cury (CURY3)
O Safra acredita que a Cury deve continuar entregando um dos melhores resultados da indústria, enquanto o seu longo histórico de desenvolvimentos rentáveis e a sua capacidade de operar uma ampla gama de produtos tanto no programa Minha Casa Minha Vida quanto no sistema SBPE, com padrões operacionais de destaque, reforçam sua posição de destaque. Adicionalmente, o Safra espera dividendos superiores a 7,5% para a empresaem2025.
Iguatemi (IGTI11)
O Safra vê como atrativa a exposição à ação do Iguatemi no momento, e acredita que o seu portfólio premium e a boa performance de vendas em seus shoppings devem continuar proporcionando poder de negociação perante seus inquilinos, o que deve resultar em crescimento real de aluguel e um desempenho positivo para suas ações. IGTI negocia a um FFO yield de 14,2% para 2025, um prêmio interessante de 6,5pp sobre a taxa daNTNB.
Alupar (ALUP11)
O Safra considera que a ação negocia a um valuation atrativo e estima uma TIR de 8%para a empresa, além de um dividend yield de 5% para 2025. Conta com uma gestão com sólida experiência no setor de transmissão e oferece riscos operacionais limitados, sendo uma boa opção defensiva. Os novos projetos recém adquiridos devem desbloquear valor para a companhia, reduzindo a alavancagem e abrindo espaço para distribuição de dividendos maiores.
Carteiras de Investimento
As carteiras sugeridas do Banco Safra são produtos de investimentos compostos por ações escolhidas por analistas de Research. A seleção é feita com base em análise técnica e fundamentalista, além das projeções de cenários futuros.

