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Tecnisa reduz prejuízo e tem recomendação neutra após trimestre sem lançamentos

Construtora teve vendas líquidas de R$ 70 milhões, 24% abaixo do trimestre anterior, com a queda atribuída à falta de lançamentos

Tecnisa

Prejuízo líquido caiu de R$ 26 milhões no quarto trimestre do ano passado para R$ 6 milhões no primeiro trimestre de 2022 | Foto: Getty Images

A Tecnisa divulgou um resultado melhor no primeiro trimestre, a partir de uma base comparativa fraca. Do ponto de vista operacional, a empresa não teve lançamentos no período, em linha com seu planejamento para o trimestre. Enquanto isso, as vendas líquidas totalizaram R$ 70 milhões, 24% abaixo do trimestre anterior, com a queda atribuída principalmente à falta de lançamentos.

A Tecnisa teve um resultado melhor na frente financeira, pois a empresa teve um prejuízo líquido de apenas R$ 7 milhões, porém melhor do que um prejuízo líquido de R$ 26 milhões no primeiro trimestre do ano passado e de R$ 59 milhões no quarto trimestre.

A receita líquida da empresa atingiu R$ 47 milhões, 45% A/A e 173% T/t, uma vez que o aumento foi impulsionado principalmente pelo reconhecimento de receitas de 3 empreendimentos lançados no segundo trimestre de 2021, após o fim das cláusulas suspensivas impostas.

Com isso, o lucro bruto ajustado da Tecnisa foi de R$ 8,9 milhões, uma sólida melhora em relação aos R$ 1,6 milhão do quarto trimestre de 2021.

O Banco Safra manteve o rating neutro para TCSA até que a empresa apresente uma recuperação significativa em seus resultados financeiros, o que dependerá da consistência de sua atividade de lançamento daqui para frente, que só deve começar a se refletir nos números da empresa em os próximos trimestres.

Pontos positivos

  • Redução das taxas de hipotecas de longo prazo em bancos públicos e privados;
  • Recuperação de emprego;
  • Redução no nível de cancelamentos. Além disso, o aumento da velocidade de vendas também deve ajudar a ação da empresa, dada a grande quantidade de estoque finalizado.

Riscos

  • Uma mudança na tendência de queda nas taxas de juros;
  • Restrição dos bancos comerciais na concessão de crédito imobiliário;
  • Atraso maior do que o esperado na recuperação da economia e do emprego.

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