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Tensão China-Estados Unidos afeta bolsas asiáticas

Segunda onda de Covid-19 em todo o mundo também conturba decisões de investimento no Oriente

Ária

Exportações da China animaram mercado, mas pandemia ainda atrapalha / Foto: Getty images

As bolsas da Ásia encerraram o pregão desta segunda-feira, 7 de dezembro, sem direção única. Se, por um lado, o salto de 21% nas exportações da China ofereceu espaço para otimismo, por outro, as tensões sino-americanas e a segunda onda de covid-19 em todo o mundo conturbaram as decisões sobre investimento no Oriente.

O índice Kospi, da Bolsa de Seul, fechou em alta de 0,51%, aos 2.745 pontos, enquanto o Nikkei, de Tóquio, caiu 0,76%, para 26.547 pontos, acompanhado pelo Hang Seng, de Hong Kong, que baixou 1,23%, para 26.506 pontos.

Na China continental, o índice de Xangai recuou 0,81%, para 3.416 pontos, enquanto o índice de Shenzhen cedeu 0,30%, para 2.295 pontos.

Deu algum ânimo ao investidor do mercado asiático o salto de 21% das exportações da China em novembro, na comparação anual. O resultado superou de longe a alta de 12% prevista por analistas consultados pelo The Wall Street Journal.

Já as importações da China subiram 4,5% no mesmo intervalo. Neste caso, a projeção de economistas era de incremento maior, de 5,3%. Assim, em novembro, a China teve superávit comercial de US$ 75 bilhões no período, ante projeção de US$ 54 bilhões.

Mas a notícia de que os Estados Unidos planejam impor sanções a mais integrantes do Partido Comunista da China e o avanço da covid-19 em todo o planeta induziram cautela ao investidor no exterior neste início de semana. Traders relatam, ainda, uma nova pausa do rali visto no mercado acionário em grande parte das últimas semanas.

Já na Oceania, o índice S&P/ASX, da Bolsa de Sidney, encerrou o dia em alta de 0,62%, aos 6.675 pontos.

Agência Estado com informações da Dow Jones Newswires

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