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Terceiro maior diamante do mundo é descoberto em mina de Botsuana

Diamante de 1.098 quilates foi mostrado pela empresa Debswana ao presidente do país, Mokgweetsi Masisi

Terceiro maior diamante do mundo nas mãos de funcionário da Debswana

Terceiro maior diamante do mundo nas mãos de funcionário da Debswana. Governo de Botsuana se beneficia com descoberta | Foto: Reprodução

A empresa Debswana, produtora de diamantes em Botsuana, anunciou a descoberta de um diamante de 1.098 quilates, o terceiro maior do tipo já encontrado no mundo.

A pedra foi encontrada na mina Jwaneng e exibida à imprensa na capital do país, Gaborone, junto com o presidente do país, Mokgweetsi Masisi, nesta quarta-feira, 16.

Lynette Armstrong, diretora da Debswana, afirmou que o diamante é considerado o terceiro maior do mundo.

A Debswana é controlada em conjunto pelo Estado e pela empresa sul-africana De Beers.

Saiba mais

O maior diamante conhecido do mundo foi descoberto na Mina de Cullinan, na África do Sul, em 1905. Ele tem mais de 3.100 quilates.

O segundo, o Lesedi La Rona, de 1.109 quilates, foi encontrado em 2015 na mina de Karowe, nordeste de Botsuana, maior produtor africano de diamantes.

“Este é o maior diamante a ser recuperado pela Debswana em sua história de mais de 50 anos em operação. Ainda estamos nos decidindo se vamos vendê-lo pelo canal De Beers ou pela estatal Okavango Diamond Company”, disse Armstrong.

3ª maior diamante do mundo animou mercado africano

O ministro da Mineração, Lefoko Moagi, disse que a descoberta da pedra, que ainda precisa ganhar um nome, não poderia ter acontecido em melhor hora depois que a pandemia de covid-19 atingiu as vendas de diamantes em 2020.

O governo recebe até 80% da receita das vendas de Debswana por meio de dividendos, royalties e impostos.

A produção em Debswana teve uma queda 29% em 2020 com relação ao ano anterior, estagnando em 16,6 milhões de quilates, enquanto as vendas caíram 30%, ficando em US$ 2,1 bilhões, com o impacto da pandemia tanto na produção quanto na demanda.

Em 2021, Debswana planeja aumentar a produção em até 38% em comparação aos níveis pré-pandêmicos de 23 milhões de quilates, conforme o mercado global de diamantes se recupera com a redução das restrições de viagens e reabertura de joalherias. (AE)

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