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TIM e Fleury entram na carteira de dividendos do Safra de novembro

Mudanças incluem saídas dos papéis da Petrobras (risco de alta volatilidade) e Porto Seguro (projeções baixas para os resultados)

Torre de telecomunicações vista de baixo para cima com céu azul, alusivo à TIM que entrou na carteira de ações com foco em dividendos

Safra projeta que a TIM Brasil deve se beneficiar da consolidação do setor de telefonia móvel e ter nela um catalisador para o valor de seus papéis | Foto: Getty Images

Após entrar nas recomendações de outubro, a Petrobras (PETR4) deu espaço às ações da TIM Brasil (TIMS3) na carteira de dividendos do Banco Safra para novembro.

Além da mudança, a instituição promoveu a troca dos papéis da Porto Seguro (PSSA3) pelos do Grupo Fleury (FLRY3).

Ações com foco em dividendos para novembro – Banco Safra

Empresa (código) – Setor

  • Bradesco (BBDC4) – Financeiro
  • Itaú Unibanco (ITUB4) – Financeiro
  • Fleury (FLRY3) – Saúde
  • Vibra Energia (BRDT3) – Distribuição de combustíveis
  • BB Seguridade (BBSE3) – Financeiro
  • TIM Brasil (TIMS3) – Telecomunicações
  • Cyrella (CYRE3) – Construção
  • Telefônica Brasil (VIVT3) – Telecomunicações
  • Energisa (ENGI11) – Utilidades Básicas
  • Alupar (ALUP11) – Utilidades Básicas

Com todos os papéis tendo peso igual (10%), o portfólio deste mês busca uma posição mais conservadora.

Segundo o Safra, as recentes notícias sobre a política de preços da Petrobras podem gerar volatilidade para as ações.

Por outro lado, o banco vê a TIM pronta para ter na consolidação do setor de telefonia móvel um catalisador para o valor de seus papéis.

Adicionalmente, o Safra lembra que o leilão de 5G tende a ser positivo, uma vez que os investimentos devem aumentar a capacidade e a qualidade dos serviços a um custo mais baixo.

Sobre Porto Seguro, o banco explica que, apesar do forte desconto no preço das ações, a empresa deve ter um 3º trimestre mais fraco com o processo de normalização da sinistralidade.

Por fim, o grupo Fleury entra nas recomendações puxado pelos fortes resultados no 3º trimestre.

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Números da carteira

Em outubro, a carteira apresentou variação de -3,89%, contra -4,23% do Idiv, índice de referência da B3.

Atualmente, ela oferece um dividend yield (rendimento) médio de 5,9%, o que se compara com a taxa de um título público indexado à inflação com vencimento em 2035 de 5,5%.

Nesse sentido, a carteira de ações com foco em dividendos busca papéis de empresas sólidas, com capacidade de pagamento e boas perspectivas para os resultados.

Enfim, a carteira tem um perfil mais defensivo e busca menor volatilidade associada a um fluxo de rendimentos. Mais detalhes podem ser conferidos neste link.

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