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Top 10 ações: Sabesp, Telefônica e Cury entram na carteira recomendada

Carteira recomendada de ações do Banco Safra tem novidades para o mês de março, com a entrada de três novos papéis; execução automática garante comodidade aos investidores

Criptomoedas

Na Carteira Top 10 Ações, o investidor aplica uma vez e tem 10 ações todo mês, com rebalanceamento mensal a cargo dos especialistas e traders do Safra | Foto: Getty Images

O Banco Safra anunciou ajustes da carteira recomendada de ações para o mês de março: o papel da Copel (CPLE6) foi excluído para dar lugar ao da Sabesp (SBSP3), e a Rumo (RAIL3) saiu para dar lugar para a Telefônica Brasil (VIVT3). O Safra também trocou Vivara (VIVA3) por Cury (CURY3) na Carteira Top 10 Ações.

O Safra retirou a Copel da Carteira recomendada após a performance superior ao Ibovespa desde sua inclusão, em dezembro de 2024, para darmos espaço a Sabesp. O Safra acredita que as margens da Sabesp devem ser favorecidas por cortes de custo para aumentar a eficiência da empresa após sua privatização. Além disso, sua baixa alavancagem permite crescimento sustentável, enquanto a empresa é negociada com retorno atrativo.

A Rumo foi excluída pois o Safra não vê catalisadores de curto prazo, e a Telefônica Brasil foi incluída novamente na carteira após a fraca performance no último mês, já que os especialistas do banco consideram seus bons fundamentos que incorporam momento de resultados, valuation descontado e boa perspectiva de pagamento de dividendos.

Adicionalmente, o Safra retirou a Vivara para redução da volatilidade da carteira. O papel da Cury foi incluído pois o Safra espera que a companhia continuará entregando um dos melhores resultados da indústria, além de ter uma expectativa de bons rendimentos de dividendos no ano.

Com os ajustes, a carteira inicia o mês de março com um beta de 0,84 (de 0,85 em fevereiro).

Saiba mais

Carteira Top 10 Ações do Safra tem execução automática

A Carteira Top 10 Ações tem execução automática, ou seja, o investidor faz a aplicação inicial e o rebalanceamento mensal fica por conta dos especialistas da Safra Corretora, a melhor do Brasil para quem investe em ações, segundo o ranking da Fundação Getulio Vargas (FGV). Em 2025, o Safra foi eleito o melhor banco para quem investe em fundos de ações, segundo a FGV.

Desde o lançamento da Carteira, em janeiro de 2012, a valorização acumulada é de 212,79%, superando o CDI no período (219,77%). O resultado equivale a quase duas vezes o saldo de valorização acumulada do Ibovespa no período, de 107,11%.

Vantagens da carteira recomendada

Confira as vantagens que a Carteira Top 10 Ações do Safra oferece ao investidor:

  • Comodidade: execução automática definida pelos especialistas do Banco Safra. O investidor aplica em ativos selecionados com a curadoria da Safra Corretora, a mais assertiva de 2022 segundo a Carteira Valor. O investidor aplica uma vez e tem 10 ações todo mês. A partir daí, a gestão e rebalanceamento ficam a cargo dos especialistas e traders do Safra.
  • Segurança: a experiência e credibilidade da Safra Corretora
  • Atualizações: avaliação mensal dos analistas do Safra
  • Diversificação: carteira com ações de diversos setores

Composição da Carteira Top 10 Ações para março

Sabesp (SBSP3) – Utilidades Básicas
O Safra adicionou a Sabesp à carteira Top 10 Ações. O banco acredita que a empresa é uma ótima forma de exposição ao setor de utilidades básicas após a recente alta do setor. A Sabesp é a maior empresa de saneamento da América Latina e foi recentemente privatizada. Os volumes desse segmento têm baixa volatilidade e pouca dependência do PIB, as tarifas são reajustadas pela inflação e têm um componente que remunera os investimentos anualmente. Além disso, as margens devem ser favorecidas por cortes de
custo para aumentar a eficiência da empresa após sua privatização. Sua alavancagem baixa permite crescimento sustentável, e a empresa é negociada com retorno atrativo (TIR de 13%).

Tefônica Brasil (VIVT3) – Telecomunicação
O Safra voltou a incluir a Telefônica na carteira Top 10 ações. O banco avalia positivamente o case e após a queda recente do papel após o balanço. O Safra vê continuidade do bom momento de resultados para Telefônica Brasil para o ano de 2025, com um ambiente competitivo favorável, enquanto vemos ganhos potenciais da transição do regime de concessão para um regime de autorização, que destravaria valores consideráveis para a companhia. Além disso, espera uma boa perspectiva de pagamento de dividendos e vê a VIVT negociando a um valuation bastante atrativo.

Cury (CURY3) – Construtoras
O Safra acredita que a companhia deve continuar entregando um dos melhores resultados da indústria, enquanto o seu longo histórico de desenvolvimentos rentáveis e a sua capacidade de operar uma ampla gama de produtos tanto no programa Minha Casa Minha Vida quanto no sistema SBPE, com padrões operacionais de destaque, reforçam sua posição de destaque. Adicionalmente, o Safra espera dividendos superiores a 7,5% para a empresaem2025.

Banco do Brasil (BBAS3) – Serviços Financeiros
O Safra acreditamos que o Banco do Brasil é uma ótima forma de exposição ao setor bancário por seu valuation atrativo (3,6x P/L 2025e), seu bom carrego de dividendos (11,5% para 2025) e uma perspectiva mais favorável para o agronegócio fortalecendo os seus resultados e contribuindo para a manutenção de uma rentabilidade elevada para o BBAS.

Itausa (ITSA4) – Serviços Financeiros
O Safra reduziu a exposição a Itaúsa. O banco avalia positivamente a ação por ela refletir o bom momento de resultados do Itaú e por seus múltiplos de negociação ainda estarem abaixo da média histórica. Como está adicionando mais um ativo do mesmo setor à carteira, o Safra optou por diminuir a exposição de forma a equilibrar o portfolio.

Suzano (SUZB3) – Papel e Celulose
O Safra tem uma visão positiva para a empresa, pois acredita que ela está bem-posicionada para se beneficiar de uma inflexão nos preços da celulose, movimento que poderia acontecer em breve. O projeto Cerrado deve beneficiar a SUZB com aumento de volumes, redução dos custos operacionais por tonelada, além de impulsionar a geração de caixa da empresa, que poderia atingir um retorno de 17,5% na média anual para o período de 2025–28. Adicionalmente, o Safra espera que a gestão continue executando programas de recompra de ações.

Petrobras (PETR4) – Óleo &Gás
O Safra acredita que os resultados continuarão robustos no curto e médio prazo e a empresa manterá uma boa capacidade de distribuição de dividendos. Adicionalmente, PETR oferece um valuation atrativo, e o Safra vê suas ações negociando com desconto em relação a suas pares internacionais e à sua média histórica.

Multiplan (MULT3) – Shopping Center
O Safra tem uma visão positiva para MULT, uma vez que ela detém o portfólio mais balanceado da indústria, permitindo a companhia a seguir aplicando reajustes acima da inflação no aluguel, enquanto vemos um valuation bastante atrativo (~10x P/L 2025e 2025 versus media de 5 anos de 20x). Após o aumento do endividamento com a recente recompra de ações da OTPP a um custo interessante, o banco vê a empresa desalavancando rapidamente devido a sua forte geração de fluxo de caixa.

Vale (VALE3) – Mineração & Siderurgia
Além de proporcionar indexação do portfólio, o Safra vê um cenário mais positivo para a produção e custos da empresa, juntamente com prêmios de minério de ferro potencialmente mais altos. O banco acredita que seu valuation relativamente mais barato em comparação com as grandes empresas australianas, o leve posicionamento dos investidores e o seu desempenho inferior aos preços do minério de ferro suportam nossa visão positiva. Enquanto isso, o Safra acredita que a gestão da Vale manterá uma abordagem mais amigável aos acionistas em relação a dividendos extraordinários ou recompra de ações.

PRIO (PRIO3) – Óleo e Gás

O Safra gosta da exposição às empresas juniores de petróleo, pois acredita que elas conseguirão entregar melhora na produção ao longo de 2025, gerando elevado fluxo de caixa. A PRIO é a principal escolha do Safra entre elas, pois a empresa conta com um bom histórico de execução e de alocação de capital, é a mais líquida e está negociando a um valuation bastante atrativo. Além disso, seu baixo endividamento combinado com a forte geração de fluxo de caixa de continuar proporcionando boa capacidade de aquisição de ativos.

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