Turismo cresce pelo quinto mês, mas está 20% aquém do pré-pandemia
Em comparação a setembro do ano passado, o setor de turismo cresceu 36,6%, segundo a pesquisa do setor de Serviços do IBGE
12/11/2021O setor de turismo cresceu 0,8% em setembro em comparação a agosto, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado representa a quinta taxa positiva consecutiva, período em que acumulou um ganho de 49,9%, acompanhando o avanço da vacinação no País. O segmento ainda opera 20,4% aquém do patamar de fevereiro de 2020, no pré-pandemia.
Na passagem de agosto para setembro, sete das 12 unidades da federação pesquisadas tiveram expansão, com destaque para Rio de Janeiro (4,0%), Santa Catarina (5,7%), Bahia (1,5%) e Goiás (2,5%). Na direção oposta, São Paulo (-1,7%) e Ceará (-5,2%) registraram as perdas mais importantes.
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Na comparação com setembro de 2020, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil teve alta de 36,6% em setembro de 2021, sexta taxa positiva seguida, impulsionada pelos ramos de hotéis; transporte aéreo; restaurantes; rodoviário coletivo de passageiros; serviços de bufê; locação de automóveis; e agências de viagens.
Todas as 12 unidades da federação pesquisadas mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (23,1%), Bahia (104,7%), Rio de Janeiro (28,0%), Minas Gerais (50,9%), Pernambuco (86,0%) e Rio Grande do Sul (65,1%).
Turismo se recupera, mas setor de serviços enfrentou retração em setembro
O setor de serviços recuou 0,6% na passagem de agosto para setembro e interrompeu uma sequência de taxas positivas nos cinco meses anteriores, período em que acumulou ganho de 6,2%.
Com o resultado de setembro, o setor ainda ficou 3,7% acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro do ano passado, mas está 8% abaixo do recorde alcançado em novembro de 2014. Entre junho e agosto, a alta foi de 0,4%.
Quatro das cinco atividades investigadas pela pesquisa acompanharam o recuo, com destaque para os transportes (-1,9%), que tiveram a taxa negativa mais acentuada desde abril do ano passado (-19%), diante da pressão de custos de combustíveis. (AE)