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Bolsa recua com impasse em relação à dívida americana

A Bolsa perdeu 0,26%, aos 109.928 pontos, depois de oscilar entre 109.713 e 11.324 pontos; o volume financeiro do dia foi de R$ 24,50 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

Mercado ainda aguarda o desfecho para a renegociação da dívida dos EUA e para votação do arcabouço fiscal no Brasil | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa, após passar boa parte da sessão no campo positivo, virou no final do dia e fechou no vermelho. A Bolsa perdeu 0,26%, aos 109.928 pontos, depois de oscilar entre 109.713 e 11.324 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 24,50 bilhões.

Com o resultado, o referencial brasileiro acumula alta de 5,26% em maio e no ano, os ganhos são de 0,18%.

Já o dólar, que operou entre perdas e ganhos, fechou em certa estabilidade, com leve alta de 0,03%. A moeda americana foi cotada a R$ 4,97, depois de oscilar entre R$ 4,95 e R$ 4,99.

“Essa semana está tipicamente volátil com a expectativa para a votação do arcabouço fiscal e também a prévia do IPCA (IPCA-15) saindo na quinta-feira, que pode mexer bastante com o nosso mercado. A questão do teto da dívida americana segue em um impasse também. Hoje nossa bolsa chegou a subir bem, mas já devolveu tudo, pois mais uma vez não foi resolvido o impasse do teto da dívida americana, e não deram uma previsão sobre quando vão resolver”, disse, André Fernandes, da A7 Capital.

Entre as ações que mais perderam nesta sessão, o destaque foram para Marfrig, que caiu 5,18%, CVC, 5%, BRF, 4,91%, Usiminas, 4,46% e Magazine Luiza, 3,68%.

Já entre as ações que mais ganharam o destaque foi para Petrobras (PETR4), que subiu 2,46% e 2,08% (PETR3), Banco do Brasil, 2,35%, Suzano, 1,51% e Yduqs, 1,49%.

16h43 Na reta final do pregão, o Ibovespa opera no campo negativo, após boa parte no azul. A Bolsa perde 0,26%, aos 109.960 pontos. Já o dólar retornou para o terreno positivo e neste momento, avança 0,13%, vendido a R$ 4,97.

15h17 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falou em ter a nova regra fiscal e a reforma tributária votadas na Câmara “ainda neste semestre”. Ele deu a declaração na residência oficial da Presidência do Senado ao lado do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do relator da regra fiscal, Cláudio Cajado (PP-BA), do relator da reforma tributária, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e do líder do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento (BA).

Antes, eles estavam em reunião que também incluiu o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e empresários como Flávio Rocha (Riachuelo), Benjamin Steinbruch (CSN), Josué Gomes (Coteminas) e Isaac Sidney (Febraban).

Haddad se disse “bem impressionado” com o consenso em torno da agenda econômica. Também afirmou que Câmara e Senado têm feito esforços em prol do Brasil.

Após participar de encontro, Arthur Lira, destacou a interlocução do Executivo com o Congresso, a harmonia entre Câmara e Senado – e também deu dois recados. Lira disse que a votação do arcabouço fiscal dependerá da reunião de líderes, que fará nesta tarde, e que cabe ao Congresso decidir revisitar temas que foram recentemente discutidos nas Casas, em alusão à autonomia do Banco Central e capitalização da Eletrobras.

Segundo Lira, a votação do arcabouço será nesta terça (23) ou quarta-feira, 24, a depender do andamento da reunião de líderes que ele promoverá nesta tarde. Técnicos do orçamento estão participando dos encontros e trabalham em ajustes do texto. (AE)

14h35 O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta terça-feira, 23, que existe boa perspectiva para os próximos dias com a votação do arcabouço fiscal na Câmara e, tão logo o projeto chegue ao Senado, será votado com celeridade.

“Importante entregar neste semestre o marco fiscal. E também o nosso grande anseio que é a reforma tributária”, disse Pacheco, após reunião que promoveu integrantes do Executivo, Legislativo e setor produtivo, para discutir as pautas econômicas prioritárias do Congresso: o novo arcabouço fiscal e a reforma tributária.

“Vamos dialogar dos temas mais importantes. O intuito é marcar momento de estabilidade, comunhão de esforços, entre Executivo e Legislativo”, disse. (AE)

14h32 Bolsa perde os 111 mil pontos, mas se mantém no campo positivo. Ibovespa sobe 0,67%, aos 110.979 pontos. Já o dólar recua 0,25%, vendido a R$ 4,95.

12h34 Ibovespa acelera alta e supera os 111 mil pontos. Petrobras segue com ganhos expressivos e sustenta o índice neste patamar. A estatal sobe 2,77% (PETR4). Já a Bolsa evolui 0,73%, aos 111.123 pontos.

O dólar vira para o negativo e, neste momento, recua 0,17%, vendido a R$ 4.95.

11h13 O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto dos EUA, que engloba os setores industrial e de serviços, avançou de 53,4 em abril para 54,5 em maio, atingindo o maior nível em 13 meses, segundo dados preliminares divulgados nesta terça-feira, 23, pela S&P Global. O resultado surpreendeu analistas consultados pela FactSet, que previam queda do PMI composto a 51,7 neste mês.

Apenas o PMI de serviços dos EUA aumentou de 53,6 para 55,1 no mesmo período, igualmente tocando o maior patamar em 13 meses. Neste caso, a projeção era de recuo a 52,6.

O PMI industrial americano, por outro lado, caiu de 50,2 em abril para 48,5 em maio, atingindo o menor nível em três meses. A projeção no levantamento da FactSet era de declínio a 50.

Leituras do PMI acima da barreira de 50 indicam expansão da atividade, enquanto resultados abaixo de 50 apontam contração. (AE)

11h10 A Bolsa acelera alta após disparada da Petrobras. A estatal avança 1,44% (PETR4). Com isso, o Ibovespa sobe 0,34%, aos 110.590 pontos.

Já o dólar se mantém em alta moderada de 0,10%, vendido a R$ 4,97.

10h15 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em leve alta nesta sessão e tenta se manter no patamar de 110 mil pontos. O índice ganha, neste momento, 0,10%, aos 110.344 pontos. Na véspera, o referencial brasileiro recuou 0,48%, aos 110.213 pontos, depois de oscilar entre 110.256 e 111.643 pontos. O volume dos negócios foi de R$ 20,90 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o Ibovespa acumula alta de 5,54% em maio e de 0,44% no ano.

Já o dólar desacelera alta, mas se mantém no campo positivo. A moeda americana sobe 0,04%, vendida a R$ 4,96.

9h30 O dólar opera em alta nesta terça-feira com os investidores aguardando o desfecho das negociações p elevar o teto da dívida americana.

A divisa sobe 0,41%, vendida a R$ 4,98. No dia anterior, o dólar teve baixa de 0,50%, cotada a R$ 4,97. Com o resultado, a moeda americana acumula queda de 0,35% no mês e de 5,83% no ano.

Ontem, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reiterou que o calote da dívida americana está “fora da mesa” e que o caminho para resolver o impasse está em acordo bipartidário, durante reunião com o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Kevin McCarthy.

De acordo com a nota oficial, os líderes americanos discutiram a necessidade de prevenir a inadimplência do país e evitar uma consequente catástrofe econômica.

Biden categorizou o encontro como “produtivo” e afirmou que ambas as partes devem continuar as discussões, mesmo com pontos de discordância ainda persistentes. “Eu e McCarthy, além de seus principais negociadores – os congressistas Patrick McHenry e Garret Graves – e nossas equipes continuaremos a discutir o caminho a seguir”, concluiu o presidente.

No Brasil, as atenções dos investidores estão nas negociações para a votação do projeto do novo arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados. O texto pode ter uma solução ainda hoje e ser votado amanhã.

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