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Ibovespa interrompe série positiva e fecha em queda; dólar sobe firme

A Bolsa recuou 0,77%, aos 108.193 pontos, depois de oscilar entre 108.085 e 110.151 pontos. O volume de negócios foi de R$ 27,90 bilhões

investidor analisa gráfico do mercado financeiro

O mercado financeiro repercutiu a estratégia de preços de combustíveis da Petrobras, que tem um viés baixista na inflação, e as novas regras fiscais | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa interrompeu a sequência de oito altas seguidas e fechou em baixa nesta sessão. A Bolsa passou por um movimento de realização e recuou 0,77%, aos 108.193 pontos, depois de oscilar entre 108.085 e 110.151 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 27,90 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumula alta de 3,60% em maio. No ano, o índice perde 1,40%.

Já o dólar fechou em alta de 1,12%, vendido a R$ 4,94 depois de oscilar entre R$ 4,88 e R$ 4,95. O desempenho nesta sessão fez a moeda americana acumular queda de 0,87% em maio e de 6,31% no ano.

A Bolsa passou boa parte do dia no campo positivo com o mercado mais otimista após a apresentação do texto do arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados e a nova política de preços da Petrobras.

“O Ibovespa passou boa parte do dia em alta com o otimismo após a divulgação do texto do arcabouço fiscal, sendo bem recebido pelo mercado. Depois da divulgação do texto atualizado, o relator, Claudio Cajado, deu uma uma entrevista citando mais detalhes sobre o arcabouço e disse que espera que o texto seja votado no máximo até a próxima semana”, disse Rodrigo Cohen, da Escola de Investimentos.

Já a Petrobras comunicou que não irá usar a paridade internacional para definir os valores a serem cobrados nos combustíveis no Brasil.

A nova estratégia usa referências de mercado como: o custo alternativo do cliente como valor a ser priorizado na precificação e o valor marginal para a Petrobras.

“Essa nova política deve gerar uma pressão inflacionária menor, pois tem um viés baixista na inflação. Isso deve ser contribuir para a política monetária. O receio é quanto à sustentabilidade para a Petrobras com essa nova estratégia de preços”, disse Cauê Pinheiro, estrategista do Banco Safra, durante o programa Radar Safra de hoje.

Com isso, os papéis da companhia fecharam em alta de 2,49% (PETR4) e 2,23% (PETR3) e ficaram entre as maiores altas do dia. Além da estatal, Hapvida ganhou 8,25%, Rede D’Or ganhou 6,72% e Raízen, 3,18%.

Já no lado negativo, a Magazine Luíza despencou 22,83%, BRF perdeu 9,17%, 3R Petroleum 7,53%, CVC, 6,67% e Via Varejo, 6,42%.

15h54 Bolsa vira para queda e recua moderadamente a 0,08%, aos 108.943 pontos. O dólar acelera alta e sobe 0,90%, vendido a R$ 4,93.

15h50 A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse que as ações tomadas pelo governo norte-americano em março para proteger clientes de bancos e fornecer liquidez adicional ao sistema financeiro mitigaram os riscos de um de contágio mais amplo no sistema bancário do país.

Em discurso preparado para evento nesta terça-feira do Independent Community Bankers of America (ICBA, pela sigla em inglês), Yellen enfatizou que as medidas não tiveram o objetivo de ajudar bancos específicos ou de proteger gestores e investidores.

“Essas ações foram necessárias para evitar que as dificuldades enfrentadas por dois bancos específicos contaminassem outros bancos”, afirmou ela. (AE)

14h25 O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou nesta terça-feira, 16, que não há nenhum tipo de intervenção do governo na estatal. A declaração foi dada ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após a empresa anunciar uma mudança na estratégia comercial para definição dos preços de combustíveis. A política anterior vinha sendo duramente criticada nos últimos meses pelo governo.

“Não há intervenção absolutamente nenhuma”, disse Prates, em entrevista a jornalistas, ressaltando que a estratégia comercial da empresa é decisão de sua diretoria executiva. “Nós somos parte do governo brasileiro. Não há intervenção nesse sentido de dizer assim ‘bote o preço assim’. Os instrumentos da Petrobras competitivos, de rentabilidade, de garantia da financiabilidade da companhia estão integralmente garantidos.”

Prates afirmou que a mudança pode parecer ser uma volta ao passado, mas, na verdade, a empresa está colocando um filtro para amortecer os preços praticados no Brasil. “O que nós estamos garantindo aqui é menos volatilidade especulativa internacional. Vamos ter efeito da referência internacional? Vamos, mas estarão refratados numa série de possibilidades nacionais.”

O presidente da estatal afirmou que ter boa parte dos custos em reais não pode se comparar com a paridade de preços de importação e que irão deixar o pior cenário para as moléculas que precisam ser importadas. “Seremos capazes de mitigar a volatilidade internacional”, disse, afirmando que a Petrobras praticava preços dos concorrentes. (AE)

14h11 Dólar acelera alta e sobe mais de 1%. Moeda americana avança 1,10%, vendida a R$ 4,94. Já Ibovespa segue operando com ganhos moderados. Bolsa evolui 0,12%, aos 109.174 pontos.

12h32 Bolsa segue no campo positivo. Ibovespa sobe, neste momento, 0,08%, aos 109.144 pontos. Já o dólar avança 0,65%, vendido a R$ 4,92.

12h05 Ibovespa perde força e tenta se manter no azul. Bolsa sobe moderadamente a 0,09%, aos 109.128 pontos. Magazine Luiza despenca 16,44%, Vale recua 1,22% e Banco do Brasil cai 1,92%. Esses papéis limitam o desempenho do índice. Já a Petrobras sobe 3% (PETR4).

O dólar acelera alta e sobe 0,64%, vendido a R$ 4,92.

11h27 Dólar desacelera, mas ainda opera em alta. Moeda americana avança 0,17%, vendida a R$ 4,89. Já o Ibovespa se mantém no azul, sustentado pela Petrobras. A estatal dispara 3,74% (PETR4). Com isso, a Bolsa sobe 0,39%, aos 109.450 pontos.

11h A produção industrial dos Estados Unidos avançou 0,5% em abril, na comparação com o mês anterior, informou nesta terça-feira, 16, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Analistas consultados pela FactSet previam que o indicador ficasse estável no período.

O dado de março ante fevereiro foi revisado para estabilidade, quando anteriormente apontava alta mensal de 0,4%.

O Fed ainda informou que a taxa de utilização da capacidade instalada subiu para 79,7% em abril, de 79,4% em março (dado revisado, de 79,8%). (AE)

10h38 Bolsa segue em movimento de alta e avança 0,58%, aos 109.664 pontos. A Petrobras opera em alte firme após anúncio da nova política de preços. A estatal ganha 2,03% (PETR4).

O dólar se mantém no campo positivo. A moeda americana avança 0,31%, vendida a R$ 4,90.

10h37 O volume de serviços prestados subiu 0,9% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, informou nesta terça-feira, 16, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o resultado do indicador foi revisto de +1,1% para +0,7%.

Na comparação com março do ano anterior, houve elevação de 6,3% em março de 2023, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, a mediana das projeções era uma alta de 1,5%, com intervalo entre +1,0% e +5,9%.

A taxa acumulada de janeiro a março – que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior – foi de elevação de 5,8%. Em 12 meses, os serviços acumulam alta de 7,4%. (AE)

10h21 O deputado Claudio Cajado (PP-BA), relator do arcabouço fiscal, confirmou o calendário de votação do texto nesta terça-feira, 16, em entrevista sobre o projeto. Nesta quarta-feira, 17, os deputados votarão o regime de urgência, para acelerar a tramitação da proposta.

Na próxima semana, no dia 24 de maio, está prevista a votação do mérito do texto.

“A repercussão no colégio de líderes foi muito positiva. Saímos com a decisão tomada de no dia de amanhã votarmos a urgência do projeto e na próxima quarta-feira, 24, votarmos o texto na Câmara dos Deputados. A partir de hoje até a semana que vem todos estarão estudando o texto e avaliando”, disse Cajado. (AE)

10h13 As vendas no varejo nos Estados Unidos subiram 0,4% em abril ante março, para US$ 683,2 bilhões, segundo dados com ajustes sazonais divulgados nesta terça-feira pelo Departamento do Comércio. Analistas consultados pela FactSet esperavam alta maior, de 0,8% no período.

Excluindo-se automóveis, as vendas no setor varejista americano também tiveram expansão de 0,4% no confronto mensal. As vendas de varejo de março ante fevereiro foram novamente revisadas, de queda de 0,6% para baixa de 0,7%. Já o dado excluindo automóveis do mês retrasado ante o anterior teve revisão de queda de 0,4% para baixa de 0,5%. (AE)

10h08 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abre em alta moderada nesta terça-feira. O referencial brasileiro sobe 0,25%, aos 109.331 pontos. No dia anterior, o índice subiu 0,52%, aos 109.029 pontos, depois de oscilar entre 108.356 e 109.270 pontos. O volume financeiro foi de R$ 22,40 bilhões. Com o resultado, a Bolsa acumula alta de 4,40% em maio. No ano, o índice perde 0,64%.

Já o dólar segue operando no campo positivo e ganha 0,38%, vendido a R$ 4,90.

9h40 Após a menor cotação em 11 meses, o dólar abre a sessão desta terça-feira em alta. A moeda americana sobe 0,35%, vendida a R$ 4,90.

No dia anterior, o dólar fechou em queda de 0,71%, vendido a R$ 4,88, na cotação mínima do dia. Na máxima intradiária, a divisa foi vendida a R$ 4,93.

Com o resultado, a moeda americana acumula queda de 1,99% em maio e de 7,43% no ano.

O destaque do dia é o anúncio da nova política de preços da Petrobras. A companhia não irá usar a paridade internacional para definir os valores a serem cobrados nos combustíveis no Brasil.

A nova estratégia usa referências de mercado como: o custo alternativo do cliente como valor a ser priorizado na precificação e o valor marginal para a Petrobras.

“Essa nova política deve gerar uma pressão inflacionária menor, pois tem um viés baixista na inflação. Isso deve ser contribuir para a política monetária. O receio é quanto à sustentabilidade para a Petrobras com essa nova estratégia de preços”, disse Cauê Pinheiro, estrategista do Banco Safra, durante o programa Radar Safra de hoje.

O governo também encaminhou ontem ao Congresso o texto do novo arcabouço fiscal.

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