Estatais derretem e puxam Ibovespa para o vermelho; dólar fecha a R$ 5,30

Fechamento: O Ibovespa se descolou das bolsas internacionais e despencou nesta sessão. O índice sofreu com o derretimento das estatais, como Petrobras e Banco do Brasil.

O referencial brasileiro amargou uma queda de 3,27%, aos 116.012 pontos depois de oscilar entre 115.792 e 119.924 pontos. O volume financeiro desta sessão foi de R$ 30,51 bilhões. Com o resultado, O Ibovespa acumula alta de 5,72% em outubro e de 11,14% no ano.

O índice foi afetado pelo mau desempenho das estatais, Vale e bancos. Petrobras derreteu 9,17% (PETR4) e 10,03% (PETR3), o Banco do Brasil despencou 9,80%. Esses papéis figuraram entre as maiores quedas do Ibovespa. Já a mineradora perdeu 3,14% e Itaú, 4,35%.

Além de Petrobras e BB, CSN e BRF completam o ranking de pior desempenho desta sessão. A siderúrgica fechou em queda de 8,10% e o frigorífico, 7,70%.

Entre as maiores altas do índice nesta sessão, Copel, Suzano e Klabin subiram 4,51%, 3,48% e 1,50%, respectivamente. Carrefour e Dexco completam a lista com evoluções de 1,93% e 1,97%, respectivamente.

O Ibovespa foi na contramão do mercado externo, que acelerou a alta no final da sessão. Dow Jones evoluiu 1,34%, S&P 500 avançou1,19% e Nasdaq 0,86%.

17h Dólar fecha esta segunda-feira na máxima cotação do dia, aos R$ 5,30. A moeda americana subiu 3,01%. A mínima intradiária foi de R$ 5,20. Com o resultado, a divisa acumulou 1,58% no mês e de 4,68% no ano frente ao real.

16h10 Na reta final do pregão, Ibovespa renova mínimas e retorna aos 115 mil pontos. Bolsa despenca 3,34%, aos 115.899 pontos. Petrobras segue derretendo em mais de 8%, 8,70% (PETR4) e 8,88% (PETR3). Dólar se mantém no positivo e sobe 2,34%, vendido a R$ 5,28.

15h20 Ibovespa afunda mais de 3% e testa os 116 mil pontos. A Bolsa recua 3,09%, aos 116.214 pontos. Petrobras derrete mais de 7%, 7,50% (PETR4) e 7,92% (PETR3). Vale também recua forte, 3,89%.

13h30 Bolsa segue em declínio forte e perde os 117 mil pontos. O Ibovespa recua forte em 2,64%, aos 116.759 pontos. Petrobras acentua perdas e puxa o referencial brasileiro para o vermelho. Estatal derrete 6,47% (PETR4) e 7,03% (PETR3). Vale recua 2,04%. Lá fora, índices americanos operam no campo positivo. Dow Jones avança 1,21%, S&P500, 1% e Nasdaq, 0,44%. Dólar avança forte e é vendido a R$ 5,29 em alta de 2,60%.

12h15 Ibovespa recua mais de 2% afetado pela queda de mais de 5% dos papéis da Petrobras. A Bolsa despenca 2,22%, aos 117.262 pontos. As ações da estatal derretem 5,67% (PETR4) e 5,87% (PETR3). Vale também tem um dia de realização de lucro. A mineradora opera em queda de 2,27%. Dólar sobe 2,23% e é vendido a R$ 5,27.

11h15 Ibovespa perde os 118 mil pontos e recua 1,90%, aos 117.649 pontos. Dólar sobe 2,33% e é vendido a R$ 5,28.

10h55 Índices americanos operam em alta nesta manhã de segunda-feira. Dow Jones sobe 1,23%, S&P 500, 0,88% e Nasdaq, 0,01%. Ibovespa aprofunda perdas e recua forte 1,54%, aos 118.054 pontos. Já o dólar dispara e é vendido a R$ 5,28, em alta de 2,34%.

10h35 Dólar acelera alta e toca os R$ 5,25. Moeda americana sobe 1,90%.

10h30 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em queda nesta segunda-feira. A Bolsa recua 1,22%, aos 118.464 pontos. Na sexta-feira, o índice fechou com ganhos fortes de 2,35%, aos 119.928 pontos. Com o resultado, a Bolsa brasileira fechou a semana em alta de 7,01%. Em outubro, o referencial acumula alta de 8,99% e no ano 14,41%.

9h15 O dólar abriu a semana em alta com os investidores monitorando as políticas monetárias pelo mundo. A moeda americana avança 0,98% vendida a R$ 5,21. Na sexta-feira, o dólar fechou em R$ 5,14, baixa de 1,45%, com a melhora da percepção dos investidores de que o Fed poderá rever a postura mais agressiva.

Este foi o menor patamar desde 22 de setembro, quando a divisa fechou cotada a R$ 5,11. Na semana, a moeda americana recuou 3,28%.

Os investidores aguardam a decisão sobre o novo primeiro ministro do Reino Unido, que deve sair ainda hoje.

Ex-ministro de Finanças do Reino Unido e candidato a suceder Liz Truss no cargo de primeiro-ministro do país, Rishi Sunak tem o apoio de mais da metade dos 357 parlamentares do Partido Conservador, de acordo com veículos da imprensa local.

No mercado local, o foco são as projeções para a inflação em 2022 e 2023 continuaram a cair no Relatório de Mercado Focus, mas voltou a subir a mediana para 2024, um sinal desconfortável para a estratégia de política monetária.

A projeção para 2022 cedeu de 5,62% para 5,60%, a 17ª redução seguida. Há um mês, a mediana era de 5,88%. A previsão para 2023 passou de 4,97% para 4,94%, enquanto, para 2024, a estimativa acelerou de 3,43% para 3,50%. Há um mês, as medianas eram de 5,00% e 3,50%, nessa ordem. Os dados forma divulgados nesta segunda-feira, 24.