Ibovespa fecha em queda em movimento de realização; dólar sobe
A Bolsa perdeu 0,04%, aos 118.977 pontos, depois de oscilar entre 118.178 e 119.386 pontos; o volume de negócios do dia foi de R$ 26,50 bilhões
23/06/2023Fechamento: O Ibovespa tem mais um dia de realização e fecha em queda. A Bolsa perdeu 0,04%, aos 118.977 pontos, depois de oscilar entre 118.178 e 119.386 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 26,50 bilhões.
Com o resultado desta sessão, o índice acumulou alta de 0,18% na semana, de 9,82% em junho e de 8,42% no ano.
Já o dólar fechou em leve alta e subiu 0,12%, vendido a R$ 4,77, depois de oscilar entre R$ 4,76 e R$ 4,80.
“O Ibovespa teve uma sessão estável, que reflete um dia “morno” para a Bolsa brasileira, assim como a semana, que começou bem, testando os 120 mil pontos, mas que teve um banho de água fria com as decisões de política monetária no Brasil e no mundo. Em especial nos EUA, onde Jerome Powell sinalizou que apesar da pausa na última reunião, devemos ter mais duas altas na taxa de juros americanos. No Brasil, o mercado esperava por uma sinalização de queda de juros na próxima reunião, o que não aconteceu. O tom do comunicado veio mais hawkish que o esperado”, disse Idean Alves, da Ação Brasil Investimentos.
Entre as maiores altas do dia o IRB-Br subiu 7,14%, Assaí, 7.11%, SLC, 6,59%, Energisa, 6.29% e CPFL, 6,21%.
Já as ações com o pior desempenho Yduqs foi a que mais caiu 7.99%, Minerva 4,41%, Via Varejo, 4,42%, Petrobras 4,10% (PETR4) e 3,39% (PETR3).
12h31 Economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Philip Lane disse que não observa uma espiral de preços e salários ocorrendo neste momento na zona do euro. A expressão descreve um cenário em que inflação e salários crescem se retroalimentando, mutuamente provocando o aumento do outro.
Em vez disso, Lane acredita que o movimento atual é de uma “espiral reversa”: um “grande ajuste” nos salários em resposta à inflação neste ano, seguido por um aumento menor no próximo ano e mais outro em 2025. Os comentários foram feitos em um podcast do BCE gravado no último dia 20 e publicado nesta sexta-feira (23).
A projeção do banco central é de que os salários subam cerca de 5,5% em 2023, segundo ele. O economista disse que a pressão sobre salários deverá ser menos intensa em 2024, por causa de uma inflação menor. O crescimento nos salários deverá ser na casa dos 4% e, em 2025, na casa dos 3%, de acordo com Lane. (AE)
12h30 O Banco Central (BC) reduzirá a taxa básica de juros, a Selic, quando se sentir confortável para esse movimento, avaliou Affonso Celso Pastore, sócio-fundador da A.C Pastore & Associados e ex-presidente do Banco Central.
“Simplesmente estamos discutindo quando o Banco Central vai começar a baixar, quando omitimos o que segura juros em nível alto, que é a política fiscal expansionista”, declarou Pastore, durante o IX Seminário Anual de Política Monetária, promovido virtualmente pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). (AE)
12h23 A Bolsa opera em estabilidade em leve baixa de 0,02%, aos 118.939 pontos. Já o dólar vira para queda a 0,01%, vendido a R$ 4,77.
10h12 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em queda de 0,16%, aos 118.738 pontos. No dia anterior, o índice recuou 1,17%, aos 119.016 pontos, depois de oscilar entre 118.018 e 120.419 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 21,90 bilhões.
Com o resultado, o índice acumula ganhos de 0,22% na semana e de 9,86% de junho. No ano, o Ibovespa sobe 8,46%.
Já o dólar segue no campo positivo. A moeda americana sobe 0,58%, vendida a R$ 4,79.
9h10 O dólar abriu em alta consistente na última sessão da semana. A moeda americana avança 0,59%, vendida a R$ 4,80.
Na véspera, o dólar teve leve alta de 0,08%, aos R$ 4,77. Com o resultado, a divisa passou a acumular quedas de 0,97% na semana, 5,94% em maio e de 9,59% ao ano.
O mercado está averso ao risco em nível global, após indicações do Federal Reserve (Fed, banco central americano) de que novas altas dos juros devem acontecer ainda este ano, para trazer a inflação nos Estados Unidos para a meta de 2% ao ano.
Além disso, dados econômicos na Europa desfavoráveis corroboram para a aversão ao risco do mercado nesta sexta-feira.
Na zona do euro, foi divulgado o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto, que engloba os setores industrial e de serviços. O indicador caiu de 52,8 em maio para 50,3 em junho, atingindo o menor nível em cinco meses, segundo dados preliminares da S&P Global.
O resultado ficou abaixo da expectativa do mercado, que era de leve declínio do PMI composto neste mês, a 52,5.
Apenas o PMI de serviços da zona do euro recuou de 55,1 para 52,4 no mesmo período. O consenso era de queda menor, a 54,5. Já o PMI industrial do bloco diminuiu de 44,8 em maio para 43,6 em junho, atingindo o menor patamar em 37 meses. Neste caso, a previsão era de ligeira baixa a 44,5.
Já o PMI composto do Reino Unido caiu de 54 em maio para 52,8 em junho, atingindo o menor nível em três meses. O resultado ficou bem abaixo da expectativa do mercado que esperava um leve declínio do PMI composto neste mês, a 53,7.
Apenas o PMI de serviços do Reino Unido diminuiu de 55,2 para 53,7 no mesmo período, igualmente tocando o menor patamar em três meses. O consenso era de queda menor, a 54,8. Já o PMI industrial britânico caiu de 47,1 em maio para 46,2 em junho, atingindo o menor nível em seis meses. Neste caso, a previsão era de baixa a 46,8.