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Ibovespa sobe e supera os 120 mil pontos com ajuda da Petrobras; dólar cai

A Bolsa ganhou 0,67%, aos 120.420 pontos, depois de oscilar entre 119.332 e 120.518 pontos; o volume de negócios foi de R$ 28,10 bilhões.

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

O Banco Safra espera que a ciclo de baixa dos juros se inicie em agosto e que a taxa termine o ano em 11,75%| Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fechou em alta e superou a marca de 120 mil pontos, nesta véspera de decisão do Comitê de Política Monetária (Copom).

A Bolsa ganhou 0,67%, aos 120.420 pontos, depois de oscilar entre 119.332 e 120.518 pontos. O volume de negócios foi de R$ 28,10 bilhões.

Com o resultado, o índice brasileiro acumula alta de 1,40% na semana, 11,16% em junho e no ano ganha 9,74%.

Além da expectativa para a definição dos juros no Brasil, o Ibovespa também foi influenciado pelo bom desempenho das ações da Petrobras, com grande participação no índice. A estatal disparou 4,09% (PETR4) e 4,05% (PETR3) e figurou entre as maiores altas do dia. No ano, a alta da companhia é de cerca de 50%.

Já o dólar fechou em queda a sessão. A moeda americana recuou 0,59%, vendida a R$ 4,768, depois de oscilar entre R$ 4,763 e R$ 4,816.

Entre as maiores altas do Ibovespa de hoje, o destaque ficou com Natura, que subiu 7,16%, PetroRio, 6,47%, IRB-Br, 5,47% e Yduqs, com ganhos de 4,21%.

Já no lado negativo, a Embraer lidera o ranking pelo segundo dia consecutivo. A companhia perdeu 7,22%, CVC, 5,01%, Klabin, 2,21%, Pão de Açúcar, 2,81 e BRF que recuou 2,27%.

“Ibovespa subiu hoje impulsionado por papeis de forte peso como a Petrobras. Recomendações recentes de grandes bancos de investimentos ajudam a sustentar as altas da companhia, que segue atrativa. Diversos riscos que o mercado sonhava não se concretizaram após 6 meses do novo governo”, disse Leandro Petrokas, da Quantzed.

O mercado operou à espera da decisão do Banco Central em torno da taxa Selic. A expectativa é de que a autoridade monetária mantenha os juros no nível atual, de 13,75% ao ano, patamar no qual está desde setembro do ano passado.

A estimativa do Safra é de que o Banco Central inicie o ciclo de baixa dos juros a partir de agosto, para que ao final do ano a taxa fique em 11,75%.

“A expectativa é de um comunicado com um tom mais brando, principalmente naquela parte do texto em que o Copom sempre informa que poderia ter novas altas. Isso abre espaço para corte dos juros. Nossa estimativa é que o ciclo de baixa comece em agosto, com corte de 0,5 ponto percentual”, disse Cauê Pinheiro, estrategista do Banco Safra, durante o Morning Call desta quarta-feira.

Pinheiro também explicou o movimento de desvalorização da moeda americana frente ao real. Segundo ele, o Brasil tem uma perspectiva econômica mais positiva, mesmo com a pausa nos juros nos Estados Unidos.

“A força do real se explica pela visão mais otimista da economia brasileira, com a aprovação do arcabouço fiscal, temos uma balança comercial positiva, inflação cedendo e juros caindo. Isso tudo ajuda o movimento de força da nossa moeda”, disse Pinheiro.

16h40 O petróleo registrou ganho de mais de 1% nesta quarta-feira, 21, em meio ao enfraquecimento do dólar no exterior e de olho em sinais de demanda global. O quadro no câmbio apoiou uma recuperação da commodity, após perdas recentes, com analistas atentos a perspectivas para o setor.

O contrato do WTI para agosto fechou em alta de 1,88% (US$ 1,34), a US$ 72,53 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês avançou 1,61% (US$ 1,22), a US$ 77,12 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). (AE)

15h36 Ibovespa sobe 0,65%, aos 120.393 pontos. Já o dólar recua 0,53%, vendido a R$ 4,75.

15h35 O Brasil registrou fluxo cambial positivo de US$ 10,570 bilhões em 2023 até 16 de junho, informou o Banco Central nesta quarta-feira, 21. No mesmo período do ano passado, havia entrada líquida de US$ 13,216 bilhões. Em 2022, o saldo foi negativo em US$ 3,233 bilhões.

No acumulado do ano, o canal financeiro apresentou saídas líquidas de US$ 14,642 bilhões. Isso é o resultado de aportes no valor de US$ 262,066 bilhões e retiradas no total de US$ 276,708 bilhões. O segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações. (AE)

14h05 O Ibovespa acelerou a alta e supera os 120 mil pontos. Bolsa ganha 0,55%, aos 120.275 pontos. Já o dólar aprofunda queda e recua 0,47%, vendido a R$ 4,77.

11h36 A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou na manhã desta quarta-feira, 21, o texto-base do projeto do novo arcabouço fiscal, que define regras para a substituição do atual teto de gastos, com objetivo de evitar o descontrole das contas públicas. Foram 19 votos a favor e 6 contra.

A apreciação do texto no colegiado havia começado na terça, mas a análise foi adiada após um pedido de vista da oposição. A proposta ainda precisa passar pelo plenário da Casa e, se aprovada com alterações, volta para a Câmara. (AE)

11h30 Bolsa muda a direção e passa a subir com a força da Petrobras. O índice avança 0,195 aos 119.856 pontos, já a estatal se valoriza 2.32%. Já o dólar muda novamente o rumo e recua 0,42%, vendido a R$ 4,77.

10h13 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abre em queda de 0,09%, aos 119.511 pontos. Na véspera, a Bolsa fechou em baixa de 0,20%, aos 119.622 pontos, depois de oscilar entre 118.415 e 119.857 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 26,10 bilhões.

Com isso, o referencial brasileiro acumula alta de 10,42% em junho e de 9,01% no ano.

10h12 Dólar muda a rota e passa a subir após o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, indicar que deve ocorrer mais altas dos juros nos Estados Unidos. A moeda americana sobe 0,31%, vendida a R$ 4,80.

10h10 O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, reafirmou que a instituição está “fortemente comprometida” em levar a inflação de volta à meta de 2%. Em discurso divulgado nesta quarta-feira, 21, e que será lido por ele mais tarde no Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes, a autoridade argumentou que, sem a estabilidade de preços, a economia “não funciona para ninguém” e, especificamente, não se alcança um período sustentado de condições fortes no mercado de trabalho que beneficiem a todos. Nesse contexto, ele lembrou que “quase todos os dirigentes” do Fed “esperam que será apropriado elevar as taxas de juros um pouco mais até o fim do ano”.

Powell disse que a inflação “continua bem acima de nossa meta de longo prazo de 2%”. Ele afirmou que a inflação “desacelerou um pouco desde meados do ano passado”, mas acrescentou que as pressões inflacionárias “continuam elevadas”, e que o processo de levar a inflação de volta à meta “tem um longo caminho pela frente”. (AE)

9h10 O dólar abre em baixa nesta quarta-feira, com os investidores no aguardo da decisão de juros no Brasil. A moeda americana recua 0,14%, vendida a R$ 4,78. No dia anterior, a divisa subiu 0,42%, cotada a R$ 4,79.

Com o resultado da sessão da véspera, o dólar acumula baixa de 5.48% em junho e de 9,15% no ano.

O mercado está à espera da decisão do Banco Central em torno da taxa Selic que será divulgado após o fechamento pelo Comitê de Política Monetária  (Copom) do Banco Central. A expectativa do mercado é de que a autoridade monetária mantenha os juros no patamar atual, de 13,75% ao ano, patamar no qual está desde setembro do ano passado.

A expectativa do Safra é de que o Banco Central inicie a baixa dos juros a partir de agosto para que ao final do ano a taxa fique em 11,75%.

“A expectativa é de um comunicado com um tom mais brando, principalmente naquela parte do texto em que o Copom sempre informa que poderia ter novas altas. Isso abre espaço para corte dos juros. Nossa estimativa é que o ciclo de baixa comece em agosto, com corte de 0,5 ponto percentual”, disse Cauê Pinheiro, estrategista do Banco Safra, durante o Morning Call de hoje

Pinheiro também explicou o movimento de desvalorização da moeda americana frente ao real. Segundo ele, o Brasil tem uma perspectiva econômica mais positiva, mesmo com a pausa nos juros nos Estados Unidos.

“A força do real se explica pela visão mais otimista da economia brasileira, com a aprovação do arcabouço fiscal, temos uma balança comercial positiva, inflação cedendo e juros caindo. Isso tudo ajuda o movimento de força da nossa moeda”, disse Pinheiro.

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