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Ibovespa interrompe sequência de sete sessões no azul e fecha no vermelho

A Bolsa recuou 0,51%, aos 116.472 pontos, depois de oscilar entre 116.363 e 117.924 pontos; o volume de negócios foi de R$ 29,20 bilhões

investidor analisa gráfico do mercado financeiro

Mercado financeiro repercutiu dados de inflação nos Estados Unidos e corte de juros na China | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa interrompeu uma sequência positiva de sete sessões e fechou em queda nesta terça-feira. A Bolsa chegou a operar no azul durante boa parte do dia, mas o mau desempenho das ações da Petrobras pressionou o índice que fechou no vermelho.

Neste pregão o referencial brasileiro recuou 0,51%, aos 116.472 pontos, depois de oscilar entre 116.363 e 117.924 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 29,20 bilhões. A Petrobras recuou 0,32% (PETR4) e 0,09% (PETR3)

Com este resultado, o Ibovespa acumula alta de 7,76% em junho e de 6,39% no ano.

O dólar, que ficou boa parte da sessão no campo negativo, encerrou o dia em quase estabilidade, em leve baixa de 0,08%, vendido a R$ 4,86, depois de oscilar entre R$ 4,84 e R$ 4,87.

“Ibovespa caiu hoje em movimento de realização após sete pregões em alta. Juros futuros sobem também em movimento de realização após fortes quedas nos últimos dias devido dados melhores de inflação e expectativa de queda de juros nos próximos meses pelo Copom”, disse Fabio Louzada, da Escola de Investimentos.

Segundo Louzada, a inflação medida pelo índice de preços ao consumidor, o CPI, nos Estados Unidos, veio melhor que o esperado e trouxe dados de inflação que agradaram o mercado, apesar de o núcleo ainda se mostrar resiliente.

“Amanhã temos a reunião do Fed (Federal Reserve) e acredito em uma manutenção de juros, porém com a indicação de que acompanhará de perto os próximos dados a serem divulgados deixando claro a possibilidade de novas elevações de juros, se necessário”, ressaltou o analista.

Hoje, o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos divulgou que a desaceleração do CPI em maio em relação a abril. Segundo os dados, o índice de inflação do consumidor subiu 0,1% no mês passado, ante 0,4% em abril. No comparativo anual, a taxa passou de 4,9% para 4% em maio.  

O núcleo do CPI, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, também avançou 0,4% na comparação mensal, em linha com a projeção.

“Além do CPI vindo positivo, na China, também tivemos o país cortando os juros. As notícias no cenário externo colaboraram para o otimismo internacional. Bolsas europeias fecharam em alta hoje, assim como as bolsa americanas estão com ótimo desempenho”, afirmou Louzada.

Dow Jones fechou em alta de 0,43%, S&P 500, 0,69% e Nasdaq, 0,83%.

Por aqui, as ações ligadas à economia local foram as que mais perderam nesta sessão. CVC se desvalorizou 7,35%, Lojas Renner, 5,35%, MRV caiu 5,00%, Magazine Luiza, 5,05% e Cogna, 4,95%.

Já no lado positivo, o destaque foram os papéis de empresas exportadoras. PetroRio subiu 3,65%, Embraer, 1,98%, Minerva, 1,64%, Klabin, que ganhou 1,27% e Santander, com alta de 1,34%.

17h Os contratos mais líquidos do petróleo fecharam em alta de 3% nesta terça-feira, 13, recuperando boa parte das perdas registradas na segunda-feira. O movimento diante de sinais de possíveis pacotes de estímulos para recuperação econômica da China – renovando expectativas de demanda – e desaceleração na inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA – que enfraqueceu o dólar no exterior, aumentando a atratividade de commodities.

O WTI para julho fechou em alta de 3,43% (US$ 2,30) a US$ 69,42 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para agosto avançou 3,41% (US$ 2,45), a US$ 74,29 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE). (AE)

16h35 Ibovespa interrompe sequência positiva e recua nesta sessão. Bolsa perde 0,53%, aos 116.726 pontos. Já o dólar segue em estabilidade em leve alta de 0,01%, vendido a R$ 4,86.

15h10 O contrato futuro mais líquido do ouro fechou em queda nesta terça-feira, 13, pressionado pelo núcleo do índice de preços ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) dos Estados Unidos, que ainda permanece distante da meta de 2% do Federal Reserve (Fed).

O indicador, apesar de ter dado um fôlego inicial ao ouro pela desaceleração das taxas anuais, reforçou as expectativas de que em julho o BC americano poderá elevar as taxas, depois de uma possível pausa na decisão de amanhã.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para agosto fechou em baixa de 0,56%, a US$ 1.958,60 por onça-troy. (AE)

14h44 Ibovespa aprofunda queda e perde 0,44%, aos 116.820 pontos. Petrobras segue pressionando e suas ações recua 0,76% (PETR4) e 0,43% (PETR3). Já o dólar opera em quase estabilidade em leve alta de 0,04%, vendido a R$ 4,86.

14h32 O presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Andrew Bailey, afirmou nesta terça-feira, 13, que os bancos do Reino Unido estão “sólidos” e “robustos”, aptos a servir ao público, mesmo após tensões recentes no setor, nos Estados Unidos, com a quebra de alguns bancos menores. A declaração foi dada durante audiência no Comitê de Assuntos Econômicos, da Câmara dos Lordes.

Bailey comentou que ainda há lições a aprender, a partir desse contexto. Ele lembrou também uma série de choques recentes na economia do país, como a pandemia da covid-19 e sua posterior recuperação, a guerra na Ucrânia e mudanças no mercado de trabalho.

O presidente do BoE ainda defendeu “cautela” ao avaliar o quadro econômico e seus consequentes impactos na inflação. (AE)

14h06 Ibovespa segue em queda e recua 0,20%, aos 117.120 pontos. Já o dólar cai 0,18%, vendido a R$ 4,85.

14h05 As bolsas da Europa fecharam em alta nesta terça-feira, 13, após a desaceleração da inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos reforçar expectativa por uma pausa no ciclo de aperto do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na quarta-feira. O corte de juros na China também contribuiu para o movimento e se sobrepôs ao recuo do desemprego no Reino Unido, que ampliou aposta por mais elevação da taxa básica do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês).

Em Londres, o FTSE 100 avançou 0,32%, a 7.594,78 pontos. Em Milão, o FTSE MIB teve alta de 0,57%, a 27.566,03 pontos. Em Madri, o Ibex35 recuou 0,11%, a 9.333,70 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 subiu 0,22%, a 5.997,68 pontos. Em Frankfurt, o DAX ganhou 0,83%, a 16.230,68 pontos. Em Paris, o CAC 40 subiu 0,56%, a 7.290,80 pontos. (AE)

13h13 A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira, 13, a realização de audiência pública sobre a nova regra fiscal. Havia três requerimentos de audiência, mas um acordo foi costurado pelo líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).

O acordo não foi formalizado como um requerimento, a votação foi sobre a fala de Wagner.

Segundo ele, será realizada uma audiência na próxima terça-feira, 20 de junho. A votação do projeto poderia ser em seguida. Se houver pedido de vista, de acordo com o líder do governo, seria possível realizar a votação no dia seguinte.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tem dito que quer concluir a análise do projeto pelo Senado ainda em junho. O relator, Omar Aziz, demonstrou ter mais pressa que os colegas de comissão. Ele não queria que nenhuma audiência fosse promovida.

“A minha questão de ordem é que não tenha nenhuma audiência. Eu já expliquei aqui que é para inglês ver. Alguém vai mudar de ideia porque vão vir falar aqui? Nem participam”, declarou Aziz.

Os convidados para a audiência devem ser escolhidos entre os nomes indicados nos três requerimentos. Forma listados 24 possíveis participantes, incluindo os ex-presidentes José Sarney (MDB) e Michel Temer (MDB) e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). (AE)

13h Petrobras opera em queda firme e pressiona o Ibovespa para o campo negativo. Bolsa recua 0,12%, aos 117.215 pontos. A estatal recua 0,97% (PETR4) e 0,71% (PETR3).

Já o dólar segue em queda e recua 0,24%, vendido a R$ 4,84.

12h53 A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse estar aliviada que o Congresso dos Estados Unidos, “sob liderança do presidente” Joe Biden, resolveu o impasse do teto da dívida. No entanto, ela disse que o país chegou “perigosamente” perto de ter um default.

“Isso não pode ser normalizado como a forma que fazemos negócios em Washington”, afirmou ela, nesta terça-feira, em depoimento no Comitê de Serviços Financeiros a Camara dos Representantes.

Yellen disse que esperar até o último minuto para evitar um calote prejudica a liderança global e credibilidade do país no cenário mundial. “Somos uma nação que mantém sua palavra e paga suas contas. Não devemos dar motivos para pensarem o contrário”, declarou. (AE)

12h11 Ibovespa permanece no campo positivo, mas em alta moderada. A Bolsa sobe 0,08%, aos 117.441 pontos. Já o dólar aprofunda queda e recua 0,21%, vendido a R$ 4,85.

12h10 O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta terça-feira, 13, que o governo vai lançar, a partir de 2 de julho, um programa para “grandes obras de infraestrutura”. “A gente resolveu recriar essas políticas públicas, para, a partir de 2 de julho, lançar um programa de grandes obras de infraestrutura em todas as áreas”, disse Lula durante a live ‘Conversa com o Presidente’, transmitida nas redes sociais.

O presidente não deu detalhes sobre o programa, mas a iniciativa tem sido chamada por integrantes do governo de Novo PAC. A ideia é lançar uma versão atualizada do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma das principais vitrines dos governos petistas anteriores.

O lançamento do Novo PAC é prometido desde o início do governo e estava previsto para ocorrer em maio. O anúncio, contudo, está travado até o momento. Conforme já afirmou o ministro da Casa Civil, Rui Costa, a reedição do programa funcionará por meio de Parcerias Público-Privadas (PPPs) e concessões. (AE)

11h46 Ibovespa desacelera mas se mantém no azul. Bolsa sobe 0,13%, aos 117.492 pontos. Já o dólar recua 0,12%, vendido a R$ 4,85.

11h Bolsa segue em alta moderada neste momento. A Bolsa sobe 0,30%, aos 117.702 pontos. Já o dólar diminui o ritmo de queda e opera em quase estabilidade. A moeda americana recua 0,03%, vendida a R$ 4,84.

10h12 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abre em alta moderada de 0,33%, aos 117.736 pontos. No dia anterior, a Bolsa subiu 0,27%, aos 117.336 pontos, depois de oscilar entre 116.704 e 117.734 pontos. O volume dos negócios do dia foi de R$ 29,50 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumula alta de 8,31% em junho e de 6,93% no ano.

Já o dólar segue no campo negativo e perde 0,24%, vendido a R$ 4,84.

10h03 Dólar aprofunda queda após desaceleração da inflação nos Estados Unidos. Moeda americana perde 0,27% e é vendida a R$ 4,84.

9h40 A inflação do consumidor nos Estados Unidos em maio desacelerou em relação a abril. Segundo dados do Departamento do Trabalho divulgados nesta terça-feira, o índice de inflação do consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,1% no mês passado, ante 0,4% em abril. No comparativo anual, a taxa passou de 4,9% para 4% em maio.  

O núcleo do CPI, que exclui os voláteis preços de alimentos e energia, também avançou 0,4% na comparação mensal, em linha com a projeção.

Na base anual, o núcleo de inflação ao consumidor de maio se manteve em 5,3%, em linha com a expectativa; em abril, alta acumulada foi de 5,5%.

9h10 O dólar abriu em quase estabilidade com os investidores à espera dos dados de inflação nos EUA. A moeda americana sobe moderadamente a 0,03%, vendida a R$ 4,86.

No dia anterior, a divisa caiu 0,20%, cotada a R$ 4,8665, renovando o menor patamar em um ano.

O mercado opera no aguardo dos dados de inflação ao consumidor para maio nos Estados Unidos. A expectativa é para a divulgação da inflação ao consumidor (CPI) que deve dar pistas sobre a condução da política monetária pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano).

O consenso é de uma desaceleração do indicador, que deve avançar 0,2% ante abril, quando o CPI subiu 0,4%. Já em 12 meses a inflação deve ficar em 4,1%.

Para o núcleo da inflação, a expectativa é de variação mensal de 0,4% (a mesma registrada em abril) e de 5,2% em 12 meses. Caso se comprove a desaceleração é provável que o Fed decida pelo fim do aperto monetário nos Estados Unidos nesta quarta-feira.

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