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Vale e Petrobras impulsionam e Bolsa supera os 119 mil pontos; dólar cai a R$ 4,80

Ibovespa fechou em alta de 1,99%, aos 119.068 pontos, depois de oscilar entre 116.774 e 119.084 pontos; o volume financeiro foi de R$ 37,80 bilhões

gráfico do mercado financeiro

O mercado repercutiu a decisão da autoridade monetária dos EUA, o grande destaque da agenda de indicadores | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fechou o dia em alta firme nesta sessão após decisão do Federal Reserve (Fed, banco central americano) em manter o intervalo da taxa de juros nos Estados Unidos em 5% e 5,25% ao ano.

O índice encerrou o dia em alta de 1,99%, aos 119.068 pontos, depois de oscilar entre 116.774 e 119.084 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 37,80 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o Ibovespa acumula alta de 1,75% na semana. Em junho, os ganhos são de 9,91% e no ano de 8,81%.

Já o dólar encerrou o dia em queda de 1,14%, vendido a R$ 4,80, depois de oscilar entre R$ 4.79 e R$ 4,86.

“Apesar da decisão, os Estados Unidos ainda estão muito fortes em relação a emprego, inflação, em relação a força da economia, atividade e salário. Mesmo assim, eles optaram nesse momento por uma pausa na alta para poder fazer uma reavaliação do cenário”, disse Rodrigo Cohen, da Escola de Investimentos. “De qualquer forma, já informaram que os juros possivelmente vão subir pelo menos mais duas vezes, ou seja, pelo menos teremos mais duas altas na casa de 25 pontos-base.”

Além do otimismo com o mercado com a decisão do Fed, o Ibovespa foi influenciado pelo bom desempenho das ações ligadas às commodities, principalmente as da Vale e da Petrobras. A mineradora avançou 1,43% e a estatal ganhou 3,78% (PETR4) e 3,07% (PETR3).

Além desses papéis, as empresas ligadas à economia local  foram as que mais ganharam neste pregão. A Gol cresceu 11,20%, Azul, 8,22%, Locaweb, 6,85%, Hapvida, 6,80% e Yduqs, 9,12%.

No lado negativo, a Cielo perdeu 2,56%, a CVC, 1,67%, Suzano, 1,36%, SLC Agrícola, 0,77% e Santander, 0,89%.

16h08 Bolsa retoma o patamar dos 118 mil pontos em alta de 1,17%. Ibovespa opera aos 118.110 pontos. Já o dólar se firmou no campo negativo e, neste momento, recua 0,50%, vendido a R$ 4,83.

15h29 Ibovespa desacelera após decisão do Federal Reserve de manter a taxa de juros nos Estados Unidos. Bolsa sobe 0,81%, aos 117.694 pontos. Já o dólar opera em estabilidade, a R$ 4,86.

14h22 O ministro das Finanças do Reino Unido, Jeremy Hunt, afirmou que “não há alternativa” a não ser elevar juros para reduzir a inflação no país. Em vídeo divulgado pela Sky News, ele garante que o governo dá apoio “irrestrito” ao Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), enquanto “eles fazem seu trabalho para levar a inflação para baixo”.

Hunt disse que o governo entende que há “pressão real” sobre pessoas e empresas, conforme os juros sobem. Por isso houve apoio fiscal para se enfrentar esse quadro, apontou, mas acrescentando que é preciso controlar a inflação para garantir crescimento no longo prazo. (AE)

14h12 Ibovespa dispara com ajuda da Petrobras e Vale. Bolsa sobe 1,94%, aos 119.010 pontos. Vale avança 2,31% e Petrobras 3,78% (PETR4) e 3,84% (PETR3).

Já o dólar segue em queda cotado a R$ 4,84, em baixa de 0,42%.

14h10 As bolsas da Europa fecharam em alta nesta quarta-feira, 14, em uma sessão atenta às perspectivas para a política monetária nos Estados Unidos, já que o dia conta com a decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

A possibilidade de uma pausa na alta de taxas na reunião desta tarde impulsiona os ativos de risco, visão que foi favorecida com a publicação do índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) americano de maio, que apresentou queda na inflação.

O índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,45%, a 465,37 pontos.

Em Frankfurt, o DAX subiu 0,49%, a 16.310,79 pontos. Em Milão, o FTSE MIB avançou 0,88%, a 27.809,09 pontos. Em Madri, o Ibex35 teve alta de 1,20%, a 9.446,00 pontos. Já em Lisboa o PSI 20 teve ganho de 0,13%, a 6.005,27 pontos. (AE)

13h08 Os estoques de petróleo nos Estados Unidos tiveram alta de 7,919 milhões barris na semana encerrada em 2 de junho, a 467,124 milhões de barris, informou o Departamento de Energia americano (DoE, na sigla em inglês). Analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal esperavam uma queda de 300 mil barris.

Os estoques de gasolina tiveram alta de 2,108 milhões barris na semana, a 220,923 milhões de barris, ante previsão de avanço de 100 mil barris.

Já os estoques de destilados subiram 2,123 milhões de barris, a 113,854 milhões de barris, quando se esperava aumento de 1 milhão.

A produção média diária de petróleo dos EUA permaneceu no nível de 12,4 milhões de barris nesta semana, segundo o DoE. (AE)

12h48 O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou nesta quarta-feira, 14, que a empresa tem mantido uma posição “inerte” em relação ao processo de desinvestimento ou aumento da participação da companhia na Braskem, mas que internamente a questão está sendo trabalhada. Após reunião com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, ele afirmou que a decisão sobre o tema será tomada no “devido momento”.

“Nada a declarar sobre a questão da Braskem. A decisão vai ser tomada no devido momento. Temos direito de preferência e estamos confortáveis em relação a essa posição. Vamos analisar tudo que está acontecendo, mas não podemos dizer nada, porque nesse caso, justamente, isso presta muita especulação”, disse Prates. “Temos mantido uma posição inerte, por enquanto, embora internamente estejamos trabalhando.”

As ações da Petrobras, neste momento, estão em alta firme de 3,01% (PETR4) e 3,13% (PETR3).

12h15 Ibovespa segue em alta firme em dia de decisão de juros nos Estados Unidos. Bolsa sobe 1,50%, aos 118.495 pontos. Já o dólar se mantém no campo negativo. A moeda americana cai 0,43%, vendida a R$ 4,84.

11h34 Nove montadoras de carros e dez montadoras de caminhões aderiram ao programa automotivo do governo, de acordo com o primeiro balanço divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Do total de R$ 1,5 bilhão em créditos tributários que devem ser revertidos em descontos para a aquisição dos veículos, o setor já solicitou R$ 340 milhões.

Entre as fabricantes de carros de passeio, aderiram ao programa Renault, Volkswagen, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, GM, Fiat e Peugeot. De acordo com a Pasta, essas montadoras oferecem 233 versões de 31 modelos de veículos para compra com desconto.

Cada montadora teve direito a R$ 10 milhões em créditos já na adesão ao programa, e seis delas – Volks, Hyundai, GM, Fiat, Peugeot e Renault – já pediram outros R$ 10 milhões. Com isso, o governo já liberou R$ 150 milhões em crédito dos R$ 500 milhões previstos para automóveis.

No caso dos caminhões a adesão foi de dez montadoras: Volkswagen Truck, Mercedes-Benz, Scania, Fiat Chrysler, Peugeot Citroen, Volvo, Ford, Iveco, Mercedes-Benz Cars & Vans e Daf Caminhões. Os créditos liberados somam R$ 100 milhões, ou 14% dos R$ 700 milhões destinados aos veículos de carga.

Para ônibus, são nove fabricantes habilitados: Mercedes-Benz, Scania, Fiat Chrysler, Mercedes-Benz Cars & Vans, Comil, Ciferal, Marcopolo, Volare e Iveco. Os R$ 90 milhões em créditos liberados correspondem a 30% dos R$ 300 milhões disponíveis para os veículos de transporte de passageiros. (AE)

11h07 Ibovespa acelera alta e testa os 118 mil pontos. Bolsa avança 1,28%, aos 118.259 pontos. Já o dólar recua 0,28%, vendido a R$ 4,84.

10h36 A demanda global por petróleo deverá desacelerar nos próximos cinco anos e atingir o pico antes do fim da década, à medida que o uso de veículos elétricos aumentar e países desenvolvidos migrarem para fontes de energia mais limpas, segundo avaliação da Agência Internacional de Energia (AIE).

Em relatório publicado nesta quarta-feira, 14, a AIE prevê que a demanda por combustíveis de transporte derivados de petróleo, como a gasolina, será a primeira a atingir o pico antes de entrar em declínio constante, acelerado pela crescente adoção de veículos elétricos e uma mudança duradoura para o trabalho remoto, estimulada pela pandemia de covid-19.

Economias asiáticas de rápido crescimento continuarão sustentando o apetite global por petróleo nos próximos anos, e a demanda por combustível de aviação, nafta e outros derivados de petróleo com uso industrial seguirá aumentando, disse a AIE no documento.

No entanto, mesmo na China, que há muito tempo vem impulsionando a demanda global pela commodity, o consumo de petróleo diminuirá de forma acentuada antes do fim da década.

Em 2027, a Índia ultrapassará a China como principal motor do avanço na demanda por petróleo, de acordo com a AIE. Em abril, porém, a demanda chinesa seguia elevada, ao atingir recorde de 16,3 milhões de barris por dia (bpd). (AE)

10h10 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em alta nesta quarta-feira de decisão de juros nos Estados Unidos. O índice avança 0,54%, aos 117.375 pontos. No dia anterior, o referencial brasileiro recuou 0,51%, aos 116.472 pontos, depois de oscilar entre 116.363 e 117.924 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 29,20 bilhões.

Com este resultado, o Ibovespa acumula alta de 7,76% em junho e de 6,39% no ano.

Já o dólar aprofunda queda e recua 0,25%, vendido a R$ 4,85.

9h40 O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos caiu 0,3% em maio ante abril, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta quarta-feira, 14, pelo Departamento do Trabalho do país.

O resultado ficou abaixo da previsão de analistas consultados pela FactSet, de queda de 0,1% no período. O núcleo do PPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, ficou estável na comparação mensal de maio, abaixo da projeção de alta de 0,2%.

No acumulado de 12 meses encerrados no mês passado, o PPI subiu 1,1%, enquanto o núcleo subiu 2,8%. Nesse caso, as projeções eram de 1,5% e 2,9%, respectivamente. (AE)

9h10 O dólar abre em quase estabilidade com os investidores no aguardo da decisão de juros nos Estados Unidos.

A moeda americana recua 0,02%, vendida a R$ 4,86. No dia anterior, a divisa encerrou o dia em queda de 0,08%, cotada a R$ 4,86. Com o resultado, o dólar acumula baixas de 4,15% em junho e de 7,87% no ano.

Os investidores estão de olho na divulgação dos juros nos Estados Unidos. Hoje, o Federal Reserve (Fed, banco central americano) se reúne pela quarta vez neste ano para definir a taxa americana.

As expectativas do mercado são de manutenção dos juros no intervalo de 5% e 5,25% ao ano, indicando pausa no aperto monetário nos Estados Unidos.

O Fed começou a elevar os juros americanos em março de 2022, quando a taxa estava próxima de zero, e desde então aumentou os juros por dez encontros consecutivos. A decisão do Fed será divulgada na tarde desta quarta, às 15h no horário de Brasília.

Logo após esta divulgação, o presidente do Fed, Jerome Powell, dará uma entrevista coletiva explicando a decisão da autoridade monetária. Esta fala costuma dar mais direcionamento ao mercado sobre a condução dos juros nos Estados Unidos.

Segundo Cauê Pinheiro, estrategista do Banco Safra,  o discurso do presidente do Fed pode dar pistas sobre os próximos passos da autoridade monetária. “A curva de juros já precifica uma alta na próxima reunião. Então a fala do Powell pode dar uma  correção das expectativas do mercado para as próximas decisões, ajudar o mercado a ajustar as expectativas”, disse Pinheiro durante o Morning Call do Safra desta quarta-feira.

Pinheiro ressaltou que a expectativa do Safra é de que o Fed deve seguir com este patamar até o final do ano e somente no começo do próximo ano comece a cortar os juros nos Estados Unidos.

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