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Bancos ajudam e Ibovespa fecha em alta firme; dólar recua

A Bolsa subiu 1,97%, aos 109.951 pontos, depois de oscilar entre 107.830 e 110.175 pontos; o volume financeiro foi de R$ 24,56 bilhões

Mercado financeiro

Alívio nos ruídos políticos no Brasil e bom resultado do Itaú deram força ao mercado financeiro| Foto: Getty Images

Fechamento: Em dia de ótimo desempenho do setor financeiro, após o resultado do Itaú, o Ibovespa fechou em alta forte e retomou os 109 mil pontos.

A Bolsa subiu 1,97%, aos 109.951 pontos, depois de oscilar entre 107.830 e 110.175 pontos. O volume financeiro foi de R$ 24,56 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o índice acumula ganhos de 0,20% ao ano e queda de 3,07% em fevereiro.

Outro motivo para o bom desempenho da Bolsa nesta sessão, segundo Leandro Petrokas, da Quantzed, é o alívio em relação aos ruídos políticos entre o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o Banco Central.

“Uma notícia referente a ministros estarem aconselhando Lula a baixar temperatura no confronto com BC colabora para essa queda no dia de hoje. O presidente vem atacando conduta do BC por conta da atual taxa Selic e alguns ministros alertaram o presidente em relação às insatisfações do mercado”, disse, Petrokas.

O grande destaque do dia foi a ação do Itaú, que subiu 8,15%, e Itausa, disparou 8,70%, e foi a maior alta da sessão. O banco registrou lucro gerencial de R$ 30,8 bilhões em 2022, o maior resultado anual da história, aumento de 14,5% em relação a 2021. Segundo Petrokas, o que pesou mesmo foi realmente a provisão para cobrir 100% da exposição de crédito junto às Lojas Americanas.

“Assim, o Itaú limpa todo o efeito Americanas no balanço do quarto tri. O mercado, além de ter gostado, entende que as expectativas permanecem positivas para o case”, ressaltou.

Além do Itaú, os papéis da São Martinho avançou 8,10%, Raízen, 4,79% e BTG, 5,37%. Aliás, as ações de outros bancos também fecharam com ganhos no rastro do bom desempenho do Itaú. Bradesco subiu 4,67% e Banco do Brasil, 2,49%.

No lado negativo, ações de empresas ligadas à economia local foram os destaques. Gol perdeu 5,51%, Pão de Açúcar, 5,44%, Hapvida, 3,66%, Carrefour, 2,73% e Azul caiu 2,44%.

17h17 Dólar fecha em quase estabilidade em leve baixa de 0,06%, vendido a R$ 5,19, depois de oscilar entre R$ 5,16 e R$ 5,24. Com esse resultado, a moeda americana acumula alta de 2,42% no mês e de 0,94% na semana. No ano, no entanto, ainda tem queda de 1,55%. Já a Bolsa segue em trajetória altista e sobe 1,85%, aos 109.823 pontos.

16h19 Ibovespa acelera alta e recupera os 110 mil pontos. Bolsa sobe 2,06%, aos 110.049 pontos. Dólar aprofunda perdas e cai 0,41%, vendido a R$ 5,18.

15h44 Bolsa segue em alta firme de mais de 1%. Ibovespa avança 1,72%, aos 109.788 pontos. Bancos se mantêm ajudando o índice a permanecer no patamar de 109 mil pontos. Itaú dispara 7,29%, Bradesco evolui 3,85%, BTG, 3,93% e Banco do Brasil sobe 1,98%.

Já o dólar, que opera com ganhos esta sessão, inverteu a rota e passou a cair. Moeda americana recua 0,29%, vendida a R$ 5,19.

15h42 Depois de encerrar dezembro com saídas líquidas de US$ 13,808 bilhões, o País registrou fluxo cambial positivo de US$ 4,176 bilhões em janeiro, conforme a prévia divulgada nesta quarta-feira, 8, pelo Banco Central (BC).

Com a entrada em vigor da lei cambial, operações de até US$ 50 mil, cerca de 3% do total negociado no mercado de câmbio primário, podem ser informadas ao BC até o dia 5 do mês subsequente. Com isso, o resultado final de janeiro será informado na semana que vem.

Conforme a prévia de janeiro, o canal financeiro apresentou entradas líquidas de US$ 2,353 bilhões no período. Isso é o resultado de aportes no valor de US$ 48,227 bilhões e retiradas no total de US$ 45,874 bilhões. O segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.

Considerando os dados prévios, no acumulado do ano, o fluxo cambial total é positivo em US$ 5,203 bilhões, com entrada de US$ 3,138 bilhões no canal financeiro e de US$ 2,064 bilhões no comercial.

Os aportes financeiros foram no valor de US$ 54,583 bilhões e as retiradas no total de US$ 51,444 bilhões. Já no comércio exterior, as importações somam US$ 21,404 bilhões e as exportações US$ 23,468 bilhões no acumulado de 2023. Nas exportações, estão incluídos US$ 2,656 bilhões em ACC, US$ 4,147 bilhões em PA e US$ 16,665 bilhões em outras entradas. (AE)

15h O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai indicar “nomes qualificados” para a diretoria do Banco Central para ajudar a autoridade monetária a cumprir as metas.

“O presidente Lula no passado indicou presidente do BC e diretores que tiveram competência. O presidente Lula vai ter a mesma competência de indicar ótimos diretores do BC”, disse, após reunião do Conselho Político de Coalizão no Palácio do Planalto.

Em meio aos ataques diretos e às críticas de Lula ao nível de juros e das metas e à autonomia do BC, Padilha ainda afirmou que tem certeza que Lula sempre terá relação harmônica com o órgão. “O governo está muito tranquilo no diálogo, respeitando a autonomia do BC.” (AE)

14h22 O secretário extraordinário do Ministério da Fazenda para a Reforma Tributária, Bernard Appy, repetiu nesta quarta-feira, 8, que o atual sistema tributário brasileiro é disfuncional e defendeu a criação de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) para substituir os impostos sobre consumo.

“Um IVA bem desenhado é um tributo com base ampla de incidência e totalmente não cumulativo, com tributação no destino. A tributação na origem gera diversas distorções, como guerra fiscal entre Estados”, afirmou, em evento promovido pelo RenovaBR.

Appy disse ainda que a criação do IVA deve ter o mínimo possível de exceções, embora tenha admitido que serão necessárias algumas regras especiais.

“Hoje a fronteira entre bens tangíveis e intangíveis é muito difusa. Uma das vantagens do IVA é que é neutro dentro da organização econômica. Como ele não distorce a forma de organização da economia, evitamos a perda de produtividade da economia”, explicou. “O Brasil ganha enorme aumento no potencial de crescimento com IVA”, completou.

O secretário disse ainda que o atual sistema tributário brasileiro, com uma série de regimes especiais de tributação, gera distorções competitivas.

“Para muitas empresas, é mais importante conseguir um bom benefício fiscal do que ser mais eficiente. O resultado é que a economia cresce menos e se organiza de forma ineficiente”, afirmou. (AE)

14h17 Setor financeiro se mantém como motor do Ibovespa nesta sessão. Itaú avança 7,17%, Bradesco, 4,22%, BTG, 2,83% e Banco do Brasil, 1,16%. Com isso, Bolsa opera com ganhos de 1,13%, aos 109.044 pontos. Já o dólar segue no campo positivo e sobe 0,17%, vendido a R$ 5,21.

12h31 Dólar vira para alta e alcança o valor de R$ 5,22. A moeda americana sobe 0,25%. Já o Ibovespa perde força e retorna para o patamar de 108 mil pontos. Bolsa sobe 0,95%, aos 108.852 pontos.

11h48 Após dados favoráveis no balanço do Banco Itaú, o setor financeiro puxa o Ibovespa para cima. A Bolsa sobe 1,35%, aos 109.281 pontos. O papel do Itaú é o que tem o melhor desempenho neste momento, com evolução de 5,66%. Bradesco sobe 2,15%, BTG avança 3,48%, Banco do Brasil, 1,16%. Dólar segue na trajetória de queda nesta sessão e recua 0,14%, vendido a R$ 5,20.

10h52 Bolsa se mantém no campo positivo e sobe 0,62%, aos 108.509 pontos. Dólar diminui o ritmo de queda e é vendido a R$ 5,19, em baixa de 0,36%.

10h06 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em alta nesta quarta-feira. O índice abriu em evolução de 0,81%, aos 108.707 pontos. No dia anterior, a Bolsa recuou 0,82%, aos 107.829 pontos, depois de oscilar entre 107.233 e 109.037 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 22,50 bilhões. Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumula perdas de 1,74% ao ano e queda de 4,94% em fevereiro.

9h15 O dólar opera em baixa nesta quarta-feira, com os investidores com maior apetite ao risco.

A moeda americana recua 0,43%, vendida a R$ 5,18. No dia anterior, a divisa subiu 0,51%, cotada a R$ 5,19. Com o resultado, o dólar acumula alta de 2,48% no mês e de 1% na semana. No ano, no entanto, ainda tem queda de 1,49%.

O mercado ainda repercute as falas do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Jerome Powell. “Powell discursou ontem e ele continua com um discurso hawkish, colocando viés altista para a taxa de juros, tentando corrigir a leitura mais dovish do mercado da fala dele na quarta-feira da semana passada”, informou o Banco Safra em relatório.

Por aqui, as atenções se voltam para os ruídos políticos entre a Presidência da República e o Banco Central em torno da taxa de juros.

Ontem, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar a condução da política monetária feita por Roberto Campos Neto, que comanda o BC. Para Lula, o país pode ter dificuldade de crescer com a atual taxa de juros, de 13,75% ao ano.

“No Brasil, seguimos acompanhando críticas do Presidente da República ao presidente do Banco Central. Ata do Copom ontem trouxe um tom um pouco mais suave, mas não vimos o Lula arrefecendo as críticas”, diz o Safra.

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