Ibovespa se descola de NY e fecha no vermelho; dólar encerra o dia estável

Fechamento Em uma sessão em que os investidores avaliaram os dados de inflação nos Estados Unidos, o Ibovespa teve uma sessão de extremos. Logo após a divulgação do CPI, a Bolsa entrou em declínio e na mínima bateu os 112.690 pontos. No ínicio da segunda metade do pregão, no entanto, o mercado ficou mais aliviado, por acreditar que a alta dos preços nos EUA chegou no seu pico. Isso fez a bolsa a ganhar fôlego com o exterior positivo.

Na reta final, no entanto, o Ibovespa perdeu o fôlego e acabou fechando em baixa de 0,47%, aos 114.300 pontos, na contramão dos índices americanos e fecharam a sessão em alta forte. A máxima intradiária foi de 115.366 pontos e o volume financeiro girou em R$ 47,86 bilhões. Com o resultado deste pregão, a Bolsa passou a acumular queda de 1,78% na semana. No mês e no ano, porém, o referencial brasileiro sobe, 3,87% e 9,04%, respectivamente.

“Os dados de inflação acima do esperado mostram que o Fed (Federal Reserve) precisará ser duro no ciclo de alta de juros devendo subir os juros em 75 pontos na próxima reunião”, disse Idean Alves, chefe da mesa de operações da Ação Brasil.

A Petrobras, que dava suporte para a alta do Ibovespa até perto do final da sessão, fechou esta quinta-feira em valorização de 3,13% (PETR3) e 2,85% (PETR4). A estatal, aliás, ficou entre os maiores ganhos do índice que foi puxado pela Braskem que disparou 11,97%. Minerva e Rumo completam o ranking da Bolsa, com altas de 6,64% e 4,05%, respectivamente.

Entre as maiores quedas, figuraram Americanas com 7,34%, MRV, 5,13%, CSN Mineração, 5,56%, Magazine Luiza e Embraer com perdas de 4,84%.

Lá fora, os referenciais americanos fecharam em alta firme com o mercado mais otimista em relação à condução da política monetária do Fed. Dow Jones subiu 2,83%, S&P 500 avançou 2,60% e Nasdaq, 2,23%.

17h Após um dia de mudança de humor no mercado, o dólar fechou em leve queda de 0,02%, vendido a R$ 5,27 depois de oscilar entre R$ 5,23 e R$ 5,38.

16h20 Ibovespa tenta se manter nos 114 mil pontos. Bolsa recua levemente a 0.10%, aos 114.717 pontos. Dólar segue na trajetória de baixa, operando em queda de 0,36%, aos R$ 5,27.

15h30 Ibovespa reduz os ganhos. Bolsa passa a recuar em 0.10%, aos 114.713 pontos. Dólar cai 0,99% e é vendido a R$ 5,24.

14h25 Dólar opera em queda firme de mais de 1%. Moeda americana é vendida a R$ 5,23, uma desaceleração de 1.10%. Já o Ibovespa retoma os 115 mil pontos. Bolsa sobe 0,39%, aos 115.271 pontos. No exterior, índices também se sustentam no campo positivo. Dow Jones evolui 2,77%, S&P 500 2,51% e Nasdaq, 2.08%.

13h55 Ibovespa muda rota e passa a subir levemente. Bolsa avança 00,2%, a 114,848 pontos. Petrobras evolui 3,18% (PETR4) e 3,70% (PETR3). Em Wall Street, bolsas operam em alta firme. Dow Jones sobe 2,20%, S&P 500, 1,79% e Nasdaq, 1,32%.

13h20 Petrobras sobe mais de 2% e alivia o Ibovespa. Estatal opera em alta de 1,67% (PETR4) e de 2,15% (PETR3). Com isso, Bolsa reduz queda e recua 0,15%, aos 114.650 pontos.

12h30 Em Nova York, índices mudam a rota. Dow Jones sobe 1,09%, S&P 500, 0,81% e Nasdaq, 0,58%. Com melhora externa, Ibovespa reduz queda e retoma os 114 mil pontos. Bolsa cai 0,62%, aos 114.110 pontos. Dólar também mudou o rumo e cai 0,32% e é vendido a R$ 5,27.

12h Em uma manhã de aversão ao risco, com investidores avaliando os dados de inflação nos EUA, o Ibovespa se mantém no vermelho, o dólar, porém opera em estabilidade. A Bolsa cai 1,26%, aos 113.384 pontos, já a moeda americana sobe levemente a 0,09% vendida a R$ 5,29. Os índices americanos também reduziram o ritmo de queda, após uma abertura de recuo forte. Dow Jones perde 0,33%, S&P500, 0,83% e Nasdaq, 1,58%.

Além do mau humor externo, o Ibovespa é pressionado pelo desempenho negativo da Vale, o papel mais negociado no índice. A mineradora recua 2,94%.

11h25 Ibovespa aprofunda queda e perde os 113 mil pontos. Bolsa cai 1,60%, aos 112.985 pontos.

11h10 Dólar diminui ritmo de alta e sobe levemente a 0,24%, vendido a R$ 5,30.

10h40 Ibovespa acelera queda. Bolsa cai forte a 1,49%, aos 113.113 pontos. Dólar continua na trajetória de alta e sobe 0,79%, vendido a R$ 5,33.

10h30 Índices americanos abrem em forte queda. Dow Jones recua firme 1,59%, S&P 500, 2,10% e Nasdaq, 2,86%.

10h10 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abre em queda forte após inflação nos EUA vir acima do esperado. O índice recua 1,46%, aos 113.146 pontos. Na terça-feira, a Bolsa fechou em queda de 0,96%, aos 114.827 pontos. Com o resultado deste pregão, o Ibovespa acumula queda de 1,33% na semana. Em outubro, no entanto, o índice ganha 4,35% e no ano sobe 9,54%.

9h50 Dólar inverte rumo após dado do CPI dos Estados Unidos. Moeda americana avança 1,13%, vendida a R$ 5,35.

9h30 CPI em setembro nos EUA sobe 0,4%, acima da expectativa de alta de 0,2%. No comparativo com setembro de 2021, a inflação é de 8,2%, o consenso do mercado era de alta de 8,1%. O núcleo em setembro ficou em 0,6% ante previsão de aceleração de 0,4%.

9h10 O dólar opera em queda nesta quinta-feira com o mercado à espera da inflação do consumidor nos  Estados Unidos. A moeda americana recua 0,74% e é vendida a R$ 5,25. Na terça-feira, a divisa fechou  em alta de 1,57%, a R$ 5,27. Com o resultado, passou a acumular queda de 2,27% no mês, e de 5,44% no ano frente ao real.

A inflação do consumidor nos EUA (CPI, na sigla em inglês) deve desacelerar em setembro, conforme o consenso do mercado. A expectativa é de que os preços anualizados subam 8,1%, mas com o núcleo acelerando.

A ata do Fed também trouxe cautela para os mercados. “Comitê se mostrou dividido sobre os próximos aumentos na taxa de juros. O foco de preocupação segue sendo o quanto as elevações de juros vão afetar a atividade”, informou o Banco Safra em relatório. Para o banco, a expectativa é de uma alta de 75 bps.