Bolsa sobe e supera os 113 mil pontos; dólar recua a R$ 5,14
Ibovespa avançou 1,16%, aos 113.028 pontos, depois de oscilar entre 111.669 e 113.040 pontos; o volume financeiro da sessão foi de R$ 21 bilhões
24/01/2023Fechamento: O Ibovespa fechou em alta nesta terça-feira com ajuda dos bancos e da Magazine Luiza. A Bolsa avançou 1,16%, aos 113.028 pontos, depois de oscilar entre 111.669 e 113.040 pontos. O volume financeiro da sessão foi de R$ 21 bilhões. Com o resultado, o índice acumula ganhos de 3% em janeiro e perdas de 0,88% na semana.
“Ibovespa subiu puxado pelo mercado interno e não há nenhum grande fato fazendo preço. Hoje o dia está relativamente tranquilo para a Bolsa”, disse Ricardo Brasil, do Gava Investimentos.
Segundo Brasil, o mercado também não ficou assustado com o IPCA-15, apesar de ter vindo acima do previsto. “E acredito que os investidores estão confortáveis com a indicação de Jean Paul Prates para a presidência da Petrobras ainda mais depois de ele dizer que vai seguir os preços internacionais”, ressaltou.
A estatal, apesar desse alívio no mercado, fechou em queda afetada pelos preços do petróleo. O barril do Brent, o referência mundial, caiu 2,33%, sendo cotado a US$ 86,13. A Petrobras recuou 0,86% (PETR4) e 0,95% (PETR3).
Entre as maiores altas do dia, o destaque foi a Magazine Luiza que disparou 9,41%. CVC também fechou com ganhos expressivos nesta sessão, chegando a 8,41%. Completam a lista, a Petz, que subiu 6,47%, Natura, 6,79% e Hapvida, 6,15%.
No lado negativo, 3R Petroleum foi a que mais perdeu, com queda de 3,12%, Vivo recuou 2,63%, CSN, 1,89%, Tim, 1,72% e PetroRio, 1,66%.
17h Dólar fecha em queda forte nesta terça-feira. A moeda americana recuou 1,10%, vendido a R$ 5,14. Com o resultado, a divisa acumula queda de 2,65% no ano e de 1,31% na semana. Ibovespa acelerou alta e sobe 0,80%, aos 112.644 pontos.
16h13 A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, enviou, nesta terça-feira, 24, uma nova carta a lideranças do Congresso norte-americano em que anuncia medidas adicionais para garantir o cumprimento do teto da divida, que estava previsto para ser alcançado na semana passada.
No documento, Yellen informa que deixará de investir integralmente o Fundo de Investimento em Títulos do Governo do Thrift Savings Fund, parte do sistema de aposentadorias de funcionários públicos, em papéis federais com juros.
A secretária reitera que as medidas extraordinárias devem ser suficientes pelo menos até 5 de junho deste ano. “Exorto respeitosamente o Congresso a agir prontamente para proteger a plena fé e o crédito dos Estados Unidos”, insta.
Pela legislação norte-americana, teto da dívida pública precisa ser elevado periodicamente pelo Congresso para que o governo consiga cumprir obrigações financeiras. (AE)
15h53 Ibovespa segue no campo positivo. Bolsa avança 0,55%, aos 112.346 pontos. Dólar se mantém cotado a R$ 5,15, em queda de 1,08%.
15h08 Os mercados acionários europeus fecharam mistos nesta terça-feira, 24, em reação a uma série de dados do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) que ampliaram temores de uma recessão na região. A indicação de um dirigente do Banco Central Europeu (BCE) de que deve haver novas altas nos juros também contribuiu para o quadro cauteloso.
Em Londres, o FTSE 100, caiu 0,35% a 7.757,36 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, seguiu o movimento e fechou em baixa de 0,07%, a 15.093,11 pontos. O CAC 40, em Paris, avançou 0,26%, a 7.050,48 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,24%, a 25.884,31 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,33%, a 8.973,60 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 caiu 0,56%, a 5.939,21 pontos. As cotações são preliminares. (AE)
14h34 Bolsa se firma no campo positivo e sobe 0,58%, aos 112.388 pontos. Dólar aprofunda perdas e recua forte vendido a R$ 5,15, em baixa de 1,07%.
11h15 Ibovespa opera entre perdas e ganhos nesta primeira metade da sessão. A Bolsa sobe neste momento e supera os 112 mil pontos, os ganhos são de 0,57%, aos 112.373 pontos. Dólar se mantém no campo negativo e recua 0,61%, vendido a R$ 5,17.
11h11 A arrecadação de impostos e contribuições federais bateu recorde em 2022 e somou R$ 2,218 trilhões no acumulado do ano, segundo a Receita Federal. O resultado representa um aumento real (descontada a inflação) de 8,18% na comparação com 2021, quando o recolhimento total de tributos somou R$ 1,878 trilhão, em valores nominais.
Os cofres do governo nunca receberam tantos recursos em um só ano, superando o recorde anterior, de R$ 2,085 trilhão em 2021, em valores corrigidos pelo IPCA. A série histórica da Receita Federal começa em 1995.
O Fisco apontou que o resultado foi influenciado positivamente pelo crescimento real da arrecadação do IRPJ/CSLL, de 17,73%, com destaque para os recolhimentos do ajuste anual e da estimativa mensal. Além disso, o resultado foi impulsionado pela alta real de 67,23% na arrecadação do IRRF – Capital, em razão do desempenho dos fundos e títulos de renda fixa.
As desonerações totais concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de R$ 120,447 bilhões em 2022, valor bem maior do que em 2021, quando ficaram em R$ 72,853 bilhões.
Em dezembro, a arrecadação somou R$ 210,191 bilhões em dezembro. O resultado representa um aumento real (descontada a inflação) de 2,47% na comparação com dezembro de 2021, quando o recolhimento de tributos somou R$ 193,902 bilhões, em valores nominais.
O valor arrecadado no mês passado é um novo recorde para meses de dezembro. Em igual período de 2021, a arrecadação somou R$ 205,120 bilhões, em valores corrigidos pelo IPCA. Em relação a novembro deste ano, houve alta real de 21,42% na arrecadação. (AE)
11h02 Ibovespa inverte a direção e opera em leve queda neste momento. Bolsa recua 0,06%, aos 111.688 pontos. Dólar é vendido a R$ 5,17, em baixa de 0,56%.
10h34 Com o anúncio de reajuste nos preços da gasolina, a Petrobras opera em alta nesta terça-feira. A estatal sobe 0,60% (PETR4) e 0,69% (PETR3). Com este desempenho da companhia, o Ibovespa se mantém no campo positivo e avança 0.25%, aos 112.014 pontos. O dólar recua 0,51%, vendido a R$ 5,18.
10h32 A Petrobras anunciou na manhã desta terça-feira, 24, que vai elevar em 7,5% o preço da gasolina para as distribuidoras na suas refinarias a partir da quarta-feira, 25. O preço do litro do combustível passará de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro, um aumento de R$ 0,23, informa a estatal.
A defasagem dos preços da gasolina em relação ao mercado internacional atingiu 15% na segunda-feira, seguindo a volatilidade do preço do petróleo. O diesel, por sua vez, não tem sido tão pressionado devido ao temor de uma recessão global e incertezas em relação à recuperação chinesa.
A Petrobras estava há 50 dias sem alterar o preço da gasolina, enquanto a Acelen, controladora da Refinaria de Mataripe, na Bahia, subiu o preço do combustível na semana passada. (AE)
10h05 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em alta e recuperou os 112 mil pontos. A Bolsa sobe 0,79%, aos 112.623 pontos. No dia anterior, o índice fechou com perdas de 0,27%, aos 111.737 pontos, depois de oscilar entre 111.541 e 113.061 pontos. O volume do negócio foi de R$ 23,60 bilhões. Com o resultado desta segunda-feira, o referencial brasileiro acumula ganhos de 1,83% no mês. Já o dólar se firma no campo negativo e recua 0,77%, vendido a R$ 5,16.
9h45 A moeda americana muda a rota e recua moderadamente. O dólar é vendido a R$ 5,18, em baixa de 0,38%.
9h25 O dólar opera em alta nesta terça-feira, 24, com a política econômica local ainda no radar dos investidores. Outra preocupação do mercado é a possível recessão nos Estados Unidos este ano.
A moeda americana avança levemente a 0,06%, vendida a R$ 5,20. No dia anterior, a divisa caiu 0,21%, cotada a R$ 5,19. Com o resultado, acumula queda de 1,55% no ano e de 0,21% na semana.
Em seu segundo dia na Argentina, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), que reúne 33 países da região.
Ontem, o mercado recebeu com desconfiança o anúncio de que o Brasil irá participar da construção do último trecho do gasoduto na Argentina com apoio do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Na visão de Lula, o BNDES tem que voltar a ter protagonismo na região ajudando no desenvolvimento dos países vizinhos.
No cenário de inflação global e temores de recessão e suas consequências para a política econômica seguem como prioridade nos mercados internacionais. Nos Estados Unidos, a escalada dos preços força o Federal Reserve (Fed, banco central americano) a promover um ciclo altista dos juros e isso impacta no crescimento do país.