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Bolsa recua mais de 1% com risco fiscal no radar; dólar sobe

A Bolsa caiu 1,63%, aos 112.316 pontos, depois de oscilar entre 112.044 e 114.190 pontos; o volume financeiro foi de R$ 21,80 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

O mercado volta a ficar temeroso com a questão fiscal no Brasil | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fechou em queda forte nesta sexta-feira com o mercado ainda temeroso com a questão fiscal no Brasil.

A Bolsa caiu 1,63%, aos 112.316 pontos, depois de oscilar entre 112.044 e 114.190 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 21,80 bilhões. Com o desempenho desta sessão, o referencial brasileiro acumula alta de 2,35% em janeiro e de 0,25% na semana.

Hoje, o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, falou da possibilidade da União compensar os Estados pela perda de arrecadação do ICMS. Isso causou grande estresse no mercado e pesou no Ibovespa.

“No Brasil tivemos movimento de queda nesta sexta-feira muito relacionado com a volta de uma preocupação fiscal”, disse, Apolo Duarte, da AVG Capital.

Além da questão fiscal, o Ibovespa foi influenciado pela queda contundente de papéis com grande peso no índice. A Vale recuou 2,68%, Petrobras 2,02% (PETR4) e 2,23% (PETR3), Itaú, 2,08% e Bradesco 2,83%.

Os piores desempenhos do dia ficaram com BFR, que caiu, 5,12%, Marfrig, 3,25%, São Martinho, 3,11%, MRV, 3.25% e B3 que recuou 3,12%.

Já no lado positivo, a Magazine Luíza foi a que mais ganhou, ainda se beneficiando do efeito Americanas. Companhia subiu 5,84%.

CVC, com alta de 5,76%, Hapvida, 3,83%, Meliuz, 3,74% e Petz, que subiu 1,72%, completam a lista dos melhores desempenhos do dia.

17h12 Dólar fechou na máxima cotação do dia, vendido a R$ 5,11. A alta nesta sexta-feira foi de 0,74%. No entanto, nem mesmo a valorização da moeda americana nesta sessão fez o real perder valor para o dólar na semana. A divisa recuou 1,84% nesta semana.

15h54 Ibovespa se mantém em queda forte e recua 1,31%, aos 112.694 pontos. Dólar sobe e toca os R$ 5,10, em alta de 0,76%.

14h08 O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou nesta sexta-feira que, em 2022, houve uma queda de quase 30% nos investimentos para o cumprimento do teto de gastos.

Os dados divulgados pelo Tesouro mostram uma queda de 26,7% nos investimentos, que totalizaram R$ 45,557 bilhões, e uma alta de 4,2% no custeio administrativo, que totalizou R$ 52,633 bilhões.

O Tesouro Nacional informou nesta sexta-feira que o superávit primário alcançado em 2022, de R$ 54,086 bilhões, decorreu de um aumento real de 6,5% (R$ 86,3 bilhões) nas receitas administradas pela Receita Federal, concentradas principalmente em Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.

Além disso, houve uma alta de 29,4% (R$ 89,4 bilhões) nas receitas não administradas e de 6,3% na arrecadação líquida da Previdência Social.

“O desempenho final da Receita Líquida foi parcialmente compensado pela elevação real nas Transferências por Repartição de Receita de 18,5% (R$ 72,5 bilhões), em especial por conta do aumento dos repasses de FPM/FPE/IPI-EE e da Exploração de Recursos Naturais”, informou o Tesouro.

Em relação ao teto de gastos, o Tesouro informou que a execução das despesas sujeitas ao limite representou 97,7% do espaço permitido. (AE)

14h Bolsa recua mais de 1% e se mantém nos 112 mil pontos. Ibovespa cai 1,65%, aos 112.274 pontos. Já o dólar é vendido a R$ 5,08, em alta de 0,36.

11h48 O Ibovespa aprofunda queda após inflação dos Estados Unidos, medida pelo PCE (índice de preços ao consumidor) ter subido 5% em 2022. A Bolsa recua forte a 1,08%, aos 112.946 pontos. O dólar sobe 0,33%, vendido a R$ 5,08.

11h09 O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acredita ser possível aprovar uma reforma tributária e o novo arcabouço fiscal até abril na Câmara dos Deputados. “Faz todo o sentido nós aprovarmos as duas concomitantemente”, afirmou em entrevista ao jornal Valor Econômico. “Porque aí o País vai fixar a receita e despesa do Estado brasileiro num horizonte de zerar o déficit herdado da irresponsabilidade de 2022, que foi perpetrada contra este País para reverter o quadro eleitoral.”

Haddad pontuou que essa é a agenda que deve, efetivamente, representar uma melhoria substancial do ambiente econômico no Brasil. “Se nós tivermos a dimensão do que seria aprovar reforma tributária e o arcabouço fiscal agora, em termos de impacto no PIB potencial desse País, nós não podemos contornar essa agenda.” (AE)

11h08 O índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) avançou 0,1% em dezembro do ano passado nos Estados Unidos, na comparação com o mês anterior, informou na manhã desta sexta-feira, 27 o Departamento do Comércio.

Na comparação anual, a alta foi de 5,0%. Já o núcleo do PCE, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, teve crescimento de 0,3% em dezembro ante novembro, com alta de 4,4% ante dezembro do ano anterior.

Os dois resultados do núcleo vieram em linha com a previsão dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. O PCE é a medida de inflação preferida pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Com informações da Dow Jones Newswires. (AE)

10h10 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em queda nesta sexta-feira. A Bolsa recua 0,30%, aos 113.833 pontos. No dia anterior, o Ibovespa fechou em estabilidade em 114.177 pontos, com leve baixa de 0,08%. O índice variou entre 113.591 e 114.835 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 22,21 bilhões. Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumula alta de 4,05% em janeiro e de 1,91% na semana. Já o dólar se mantém no campo positivo, mas reduziu o ritmo de alta. A moeda americana sobe 0,10%, vendida a R$ 5,07.

9h15 O dólar opera em alta nesta sexta-feira com o mercado avaliando a desaceleração da economia dos Estados Unidos e aguardando a postura do Federal Reserve (Fed, banco central americano) em relação a política monetária do país.

O dólar sobe 0,34%, vendido a R$ 5,08. No dia anterior, a divisa caiu 0,08%, a R$ 5,0745. Com o resultado, a moeda americana acumula queda de 3,86% no ano e de 2,55% na semana.

Ontem, foi divulgado o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos e o número, apesar de positivo, veio bem abaixo do crescimento apurado em 2021.

No ano passado, o PIB real dos EUA avançou 2,1% ante o ano anterior. Em 2021, tinha havido crescimento de 5,9%, na leitura oficial.

No último trimestre, porém, a economia americana cresceu 2,9% no quarto trimestre de 2022 ante os três meses anteriores, em números anualizados.

O Departamento do Comércio nota em seu comunicado que a primeira leitura é baseada em dados incompletos e está sujeita a revisões.

Na comparação com o terceiro trimestre, a desaceleração refletiu sobretudo a piora nas exportações e no investimento em ativos fixos não residenciais, além de gastos de governos estaduais e locais, além dos gastos dos consumidores.

O Fed se reúne na próxima semana e deve manter o ciclo altista dos juros. A aposta é de que autoridade monetária deve ser menos contracionista e elevar a taxa em 0,25 ponto percentual, para um intervalo 4,50% e 4.75% ao ano.

No cenário interno, as atenções se voltam para a Petrobras que confirmou o senador Jean Paul Prates como o seu novo presidente. Os investidores devem monitorar a política de preços da companhia, pois, o executivo é muito alinhado ao governo.

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