Petrobras sustenta alta do Ibovespa; dólar sobe e é cotado a R$ 5,17

Fechamento: O Ibovespa, depois de um final de sessão de perdas e ganhos, fechou em leve alta sustentada pelo bom desempenho dos papéis da Petrobras.

A Bolsa subiu 0,18%, aos 108.721 pontos, depois de oscilar entre 107.415 e 108.743 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 21,27 bilhões.

Com o resultado, o índice acumula perdas 0,92% ao ano e queda de 4,15% em fevereiro.

A Petrobras apresentou um bom desempenho e sustentou o Ibovespa no campo positivo, com a alta do preço do petróleo.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta, após temores do lado da oferta, depois de um forte terremoto na Turquia interromper as operações no principal centro de exportação de óleo do país, impulsionarem a commodity.

Além disso, a reabertura da China continua a suscitar otimismo com a demanda. Por outro lado, os ganhos foram estancados pela força do dólar, que avança ante rivais à medida que o mercado ainda é contaminado pela perspectiva de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) talvez tenha que manter juros altos por mais tempo do que o esperado.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março de 2023 fechou em alta de 0,98% (US$ 0,72), a US$ 74,11 o barril, enquanto o Brent para abril, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu de 1,31% (US$ 1,05), a US$ 80,99 o barril. Com isso, a Petrobras subiu 3,87% (PETR4) e 3,63% (PETR3).

“Os destaques positivos de hoje ficaram para as ações da Petrobras (PETR4) e PRIO (PRIO3), que subiram hoje refletindo a aceleração da alta na cotação do petróleo”, disse André Fernandes, da A7 Capital. “Como as ações têm um peso relevante no Ibovespa, elas ajudaram a nossa Bolsa hoje.”

Entre as maiores altas do dia, os destaques foram, além dos papéis da Petrobras, a Ultrapar, com alta de 4,38%, Vibra, que subiu 4,03%, e Cielo que avançou 3,44%.

No lado negativo, as ações de empresas de proteína animal foram as que tiveram o pior desempenho. BRF perdeu 6,99% e Marfrig, 6,36%.

Via Varejo também teve um dia de realizações. Via perdeu 4,76%. Qualicorp, com desvalorização de 5,24%, e Ezetec, com perda de 4,08%, completam a lista de piores desempenhos do dia.

17h27 Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta, após temores do lado da oferta, depois de um forte terremoto na Turquia interromper as operações no principal centro de exportação de óleo do país, impulsionarem a commodity.

Além disso, a reabertura da China continua a suscitar otimismo com a demanda. Por outro lado, os ganhos foram estancados pela força do dólar, que avança ante rivais à medida que o mercado ainda é contaminado pela perspectiva de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) talvez tenha que manter juros altos por mais tempo do que o esperado.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para março de 2023 fechou em alta de 0,98% (US$ 0,72), a US$ 74,11 o barril, enquanto o Brent para abril, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu de 1,31% (US$ 1,05), a US$ 80,99 o barril. (AE)

17h Dólar fecha em alta de 0,51%, vendido a R$ 5,17, depois de oscilar entre R$ 5,15 e R$ 5,21. Com o resultado desta sessão, a moeda americana acumula alta de 1,98% no mês. No ano, no entanto, ainda tem perda de 1,91%.

“Dólar se fortaleceu de forma generalizada hoje, refletindo ainda os dados do payroll da última sexta-feira – resultado veio acima do esperado, reforçando as hipóteses de que os juros deveriam continuar subindo nos EUA – ainda é cedo para dizer que isso de fato irá acontecer, mas mercado está reagindo de forma antecipada”, disse Cristiane Quartaroli, do Banco Ourinvest. “Adicionalmente, aqui no Brasil há um desconforto por conta das declarações do presidente sobre a autonomia do Banco Central e atual patamar da taxa de juros, aumentando a aversão ao risco para Brasil.”

A Bolsa oscila no final da sessão e volta ao terreno negativo. Ibovespa recua 0,18%, aos 108.330 pontos.

16h33 Ibovespa inverte o rumo e passa a subir com a força da Petrobras. Estatal sobe mais de 3%, 3,38% (PETR3) e 3,07% (PETR4). Bolsa avança 0,11%, aos 108.649 pontos. Dólar sobe 0,47%, vendido a R$ 5,17.

15h35 A caderneta de poupança começou 2023 com um recorde negativo: o maior saque líquido da série histórica do Banco Central, iniciada em 1995, em um contexto de juros elevados, enfraquecimento da economia e inflação alta.

A retirada líquida foi de R$ 33,631 bilhões em janeiro, maior do que a saída de R$ 19,666 bilhões do mesmo mês de 2022, que, até então, era o pior resultado para o mês da história.

Dentre todos os meses, o saldo de janeiro deste ano também supera o saque registrado em agosto de 2022, de R$ 22,016 bilhões, antigo recorde negativo. (AE)

15h26 Dólar reduz ganhos e é vendido a R$ 5,19, em alta de 0,77%. Ibovespa segue em queda, mas em menor intensidade. Bolsa perde 0,26%, aos 108.243 pontos.

14h31 O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a atacar a política monetária conduzida pelo Banco Central (BC), e a independência da autoridade monetária, em discurso encerrado nesta segunda-feira, 6, no Rio. Segundo Lula, não “tem explicação” para a taxa básica de juros (a Selic, hoje em 13,75% ao ano) estar em “13,5%” (sic).

“O problema não é de banco independente”, afirmou Lula, em discurso na cerimônia de posse do novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante. “O problema é que este País tem uma cultura de juro alto”, completou o presidente, que tratou da política monetária em dois momentos do discurso.

Lula citou especificamente a “carta” do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, numa referência ao comunicado da decisão da semana passada sobre a manutenção da Selic em 13,75% ao ano, para sustentar que não haveria motivos para os juros básicos estarem nos níveis atuais. (AE)

14h27 O dólar acelera alta e sobe mais de 1%. Moeda americana avança 1,09%, vendida a R$ 5,20. O Ibovespa segue pressionado pela Vale que diminui o ritmo de queda. Mineradora perde 1,52%, enquanto o índice recua 0,57%, aos 107.927 pontos.

13h06 O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, abriu o seu discurso durante a posse do novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, elogiando o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, presente no evento. Segundo Alckmin, Lula trouxe de volta a “confiança, previsibilidade, credibilidade” para o Brasil.

“Democracia sempre, ditadura nunca mais”, disse o vice-presidente, referindo-se aos atos golpistas que tentaram no dia 8 de janeiro anular a eleição de Lula à presidência da República. (AE)

12h18 Ibovespa segue em queda firme e recua 0,98%, aos 107.460 pontos. Além da aversão ao risco, a Vale também pressiona o índice. A mineradora despenca 2,51%.

O dólar se mantém no campo positivo e acelera alta. Moeda americana sobe forte a 0,95%, vendida a R$ 5,20.

11h10 O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, reafirmou nesta segunda-feira, 6, que o governo está empenhado em estudar uma maneira de viabilizar o salário mínimo de R$ 1.320,00 a partir de 1º de maio, mas que ainda é cedo para garantir o aumento. Ele participa na manhã desta segunda junto com outros 11 ministros da posse de Aloizio Mercadante na presidência do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, no Rio de Janeiro.

Marinho também avaliou que este ano serão gerados mais empregos do que em 2022, mas que a taxa de desemprego deve permanecer no patamar atual ou mesmo subir, pela inclusão de pessoas que haviam desistido de procurar emprego e se sentirão estimuladas a voltar a procurar. (AE)

11h07 Ibovespa aprofunda queda e perde os 108 mil pontos. Bolsa recua 0,59%, aos 107.837 pontos. Já o dólar segue em alta e sobe 0,41%, vendido a R$ 5,17.

10h17 Dirigente do Banco da Inglaterra (BoE), Catherine Mann sinalizou nesta segunda-feira (6) que o BC inglês deverá aumentar juros novamente. “Na minha opinião, o próximo passo (da taxa básica de juros) é ainda mais provável de ser outra alta do que um corte ou manutenção”, disse ela, em discurso durante conferência do BoE.

Catherine Mann também avaliou haver “riscos concretos” de alta à perspectiva de inflação do BoE para o Reino Unido. “Para atingir inflação consistente com a meta (de 2% do BoE), a moderação da inflação este ano terá de ser tão rápida e absoluta quanto foi sua disparada no ano passado”, afirmou. (AE)

10h10 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em queda de 0,19%, aos 108.319 pontos. Na sexta-feira, a Bolsa fechou em baixa de 1,47%, aos 108.523 pontos, depois de oscilar entre 108.184 e 110.570 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 24,7 bilhões.

Com o resultado deste pregão, o referencial brasileiro acumulou queda de 3,38% na semana e no ano, as perdas chegam a 1,10%.

Já o dólar desacelera, mas ainda opera no campo positivo. A moeda americana sobe 0,20%, vendido a R$ 5,16.

9h10 O dólar opera em alta firme nesta segunda-feira seguindo a trajetória da última semana. A moeda americana sobe 0,40%, vendida a R$ 5,17.

Na sexta-feira, a divisa avançou 2,05%, negociada a R$ 5,14. Com o resultado, acumula alta de 0,72% na semana e de 1,47% no mês. No ano, no entanto, ainda tem perda de 2,47%.

Os investidores ainda analisam os dados econômicos nos Estados Unidos. Na semana passada, foi divulgado os dados de empregos americanos.

A economia dos Estados Unidos criou 517 mil empregos em janeiro, em termos líquidos, segundo dados publicados nesta sexta-feira, 3, pelo Departamento do Trabalho do país.

O resultado ficou bem acima da expectativa de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que previam a geração de 150 mil a 305 mil vagas, com mediana de 190 mil.

Já a taxa de desemprego dos EUA recuou para 3,4% em janeiro, ante 3,5% em dezembro. O consenso do mercado era de manutenção da taxa em 3,5% no mês passado.

Isso reforça que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) pode manter a postura contracionista e seguir com o ciclo de alta dos juros.

Por aqui, o Boletim Focus mostrou que os economistas elevaram, pela oitava vez seguida, a estimativa de inflação para este ano. Na semana anterior, a expectativa era de que os preços subiriam 5,74%. Agora, a alta é de 5,78%.

Para o crescimento do PIB de 2023, o mercado financeiro reduziu sua previsão de 0,80% para 0,79%, de acordo com a pesquisa.