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Ibovespa fecha na máxima com Vale e Petrobras; dólar cai

O Ibovespa acelerou no final da sessão e fechou em alta de 1,91%, aos 115.795 pontos; cotação do dólar fica em R$ 5,25

Mercado financeiro

Investidores temem semana turbulenta em meio ao clima global de aperto monetário e tensão geopolítica | Foto: Getty Images

Fechamento: No pregão marcado pela disparada da Natura e altas fortes da Vale e Petrobras, o Ibovespa fechou em sua máxima intradiária, em alta de 1,91%, aos 115.795 pontos. A mínima nesta sessão foi 113.626 pontos. O volume financeiro girou em R$ 29,40 bilhões. Com o resultado, a Bolsa acumula alta de 5,43% em outubro e no ano avança 10,46%.

O referencial brasileiro seguiu os mercados americanos. Em Nova York, os índices se sustentaram no azul durante todo o pregão. Dow Jones subiu 1,13%, S&P 500, 1,16% e Nasdaq, 0,90%.

Além do exterior positivo, o Ibovespa foi influenciado pelo bom desempenho da Vale e Petrobras, que aceleraram no final da sessão. A mineradora subiu 1,83% e a estatal avançou forte 2,46% (PETR4) e 2,25% (PETR3).

A Natura, apesar de ter perdido o fôlego no final, foi a ação que mais subiu nesta terça-feira. A companhia avançou 9,62%. A Vibra também figurou no ranking de maiores altas do Ibovespa com evolução de 6,12%, Locaweb, 5,69%, Ultrapar, 5,63% e Hapvida, 5,27%.

Já os piores desempenhos da Bolsa nesta sessão foram Assaí com queda de 9,22%, Meliuz, 1,74%, Via Varejo, 2,01%, Magazine Luiza, 1,14% e Americanas 0,23%.

17h07 Netflix registra lucro líquido de US$ 1,4 bilhão no terceiro trimestre deste ano. Ação dispara mais de 10% em Nova York, após divulgação do balanço.

17h Em uma sessão marcado por perdas e ganhos, o dólar se firmou no campo negativo. A moeda americana fechou em queda de 0,91%, vendida a R$ 5,25, depois de oscilar entre R$ 5,24 e R$ 5,29. Com o resultado, a divisa acumula baixa de 2,59% em outubro e no ano, recua 5,79%.

16h55 O petróleo fechou em queda robusta em uma sessão marcada pela volatilidade. Os contratos futuros foram pressionados pelo anúncio de novas propostas da União Europeia (UE) a fim de conter o avanço dos preços de gás no continente. Além disso, a liberação de reservas dos Estados Unidos e o corte de produção da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) estiveram no radar.

O petróleo WTI para dezembro fechou em queda de 2,91% (US$ 2,46), em US$ 82,07 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para o mesmo mês recuou 1,73% (US$ 1,59), a US$ 90,03 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

16h50 Ibovespa renova máximas e retorna aos 115 mil pontos. Índice sobe 1,68%, aos 115.529 pontos. Vale e Petrobras retomam ritmo forte de alta. Mineradora avança 1,80% e estatal evolui 1,79% (PETR4) e 1,73% (PETR3). Natura, que chegou a subir mais de 18%, perde força nesta reta final e se valoriza 9,85%. Já o dólar aumenta o ritmo de queda e recua 0,595, vendido a R$ 5,25.

15h Moeda americana vira para o negativo e é vendido a R$ 5,27, queda de 0,15%. Ibovespa segue a trajetória de alta, apesar de menos fôlego. Bolsa sobe 1,02%, aos 114.785 pontos. Em Nova York, índices se mantêm com fortes ganhos: Dow Jones avança 1,39%, S&P 500, 1,45% e Nasdaq,1,29%.

13h45 Dólar opera entre perdas e ganhos. Moeda americana é vendida a R$ 5,28, leve alta de 0,01%.

13h30 Ibovespa se mantém no campo positivo e sobe 0,65%, aos 114.356 pontos. Dólar passa a se valorizar frente ao real e é cotado a R$ 5,29, alta de 0,20%. Lá fora, índices americanos perdem força depois de uma manhã de ganhos fortes. Dow Jones evolui 0,80%, S&P 500, 0,85% e Nasdaq, 0,80%.

11h50 Dólar retorna ao campo negativo e cai 0,12%, cotado a R$ 5,27. Bolsa opera em alta de 0,94%, aos 114.687 pontos. A evolução do Ibovespa é sustentada pelos papéis da Vale e Natura. A companhia chegou a subir mais de 18% na abertura e era a mais negociada, agora, avança 15,94%. Já a mineradora que vinha em ritmo forte de crescimento nesta primeira metade da sessão, perdeu o fôlego e avança 0,71%. Já os papéis da Petrobras operam no campo negativo e perdem 0,45% (PETR4) e 0,38% (PETR3). Lá fora, os índices americanos se mantêm em alta acima de 1%. Dow Jones sobe 1,40%, S&P 500, 1,35% e Nasdaq, 1,39%.

11h30 Dólar vira para alta. Moeda americana sobe levemente 0,03%, vendida a R$ 5,28. Ibovespa reduz ritmo de alta e sobe 0,89%, aos 114.649 pontos

11h20 Dólar reduz ritmo de queda e é vendido a R$ 5,27, recuo de 0,16%. Ibovespa também perde o fôlego da abertura, mas ainda caminha no azul. Bolsa opera em alta de 1,08%, aos 114.847 pontos. Vale e Natura continuam em ritmo forte de alta. Natura dispara 18,32% e a mineradora, 2,08%.

10h45 A produção industrial dos Estados Unidos teve alta de 0,4% em setembro, na comparação com o mês anterior, informou nesta terça-feira, 18, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal previam avanço de 0,1% no período. O Fed ainda informou que a taxa de utilização da capacidade instalada subiu de 80,1% em agosto (dado revisado, de 80,0% antes informado) a 80,3% em setembro. A previsão, neste caso, era de 80,0%.

Já no Brasil, após quatro meses de avanço, a produção das fábricas caiu em setembro, de acordo com a Sondagem Industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em uma escala na qual valores abaixo dos 50 pontos significam retração, o índice ficou em 49 pontos no mês passado.

De acordo com a entidade, o resultado foi o pior para meses de setembro desde 2019. Em agosto, o indicador de produção havia ficado em 54,5 pontos, indicando crescimento naquele mês. (AE)

10h40 Natura dispara e sobe mais de 14%. Companhia é a que tem a maior alta, de 14,88%. Este desempenho das ações da Natura acontece um dia após do Conselho de Administração autorizar estudos para a abertura de capital (IPO, na sigla em inglês) ou separação dos negócios (spin-off) de uma de suas marcas, a Aesop.

10h30 Índices americanos abrem em alta em Nova York. Dow Jones avança 2,03%, S&P 500, 2,26% e Nasdaq, 2,70%. O bom desempenho dos mercados é em razão dos bons resultados financeiros das grandes empresas negociadas nestes referenciais.

10h25 Vale avança mais de 2% após relatório de produção no terceiro trimestre deste ano. A ação da mineradora evolui 2,05%. Com isso, Ibovespa chega a 115.006 pontos, alta de 1,22%.

10h20 Ibovespa acelera alta e sobe mais de 1%. Bolsa avança 1,13%, aos 114.909 pontos. Dólar é vendido a R$ 5,27, queda de 0,20%.

10h15 A produção da Vale no terceiro trimestre veio melhor do que no trimestre anterior, mas as vendas permaneceram praticamente estáveis, segundo relatório da mineradora. Enquanto a produção de minério de ferro subiu 21% em relação ao trimestre anterior, para 89,7 milhões de toneladas, as vendas cresceram 7,4%, para 69 milhões de toneladas.

Nos primeiros nove meses do ano, as vendas de minério de ferro somaram 185,7 milhões de toneladas, queda de 2,6% contra igual período de 2021, quando foram comercializados 190,6 milhões de toneladas.

10h05 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em alta nesta terça-feira e tenta retomar os 114 mil pontos. O referencial sobe 0,49%, aos 114.179 pontos. No dia anterior, a Bolsa  subiu 1,38%, aos 113.623 pontos. Com o resultado, o índice acumula ganhos 3,26% em outubro e de 8,40% no ano.

9h15 O dólar abriu esta terça-feira em baixa, seguindo a trajetória da véspera. A moeda americana opera em queda de 0,22% e é vendida a R$ 5,22.

No dia anterior, a divisa caiu 0,38%, cotada a R$ 5,30. Com o resultado, acumulou queda de 1,69% no mês e de 4,88% no ano frente ao real.

Mesmo com esta sequência de quedas, os investidores alertam que esta deve ser uma semana turbulenta em meio a temores globais de aperto monetário, tensões geopolíticas e incertezas político-fiscais domésticas.

No mercado local, apesar de uma agenda vazia de indicadores, o que os investidores avaliam é a divulgação da inflação medida pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), que recuou 1,04% em outubro, após a queda de 0,90% em setembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira. O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro, que esperavam uma queda desde 1,25% a 0,20%, com mediana negativa de 1,02%. (AE)

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