Bolsa fecha em queda firme, apesar da alta da Petrobras; dólar sobe

Fechamento: Mesmo com o bom desempenho da Petrobras, o Ibovespa fechou em queda forte esta sexta-feira, seguindo o exterior negativo.

A Bolsa fechou em baixa de 1,47%, aos 108.523 pontos, depois de oscilar entre 108.184 e 110.570 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 24,7 bilhões.

Com o resultado deste pregão, o referencial brasileiro acumulou queda de 3,38% na semana e no ano, as perdas chegam a 1,10%.

“Dados do payroll fizeram peso. Não só aqui, mas em todo o mundo. A bolsa americana teve forte alta na quarta e na quinta feira e hoje está em um movimento de correção”, disse, Elcio Cardozo, da Matriz Capital.

A economia dos Estados Unidos criou 517 mil empregos em janeiro, em termos líquidos, segundo dados publicados nesta sexta-feira, 3, pelo Departamento do Trabalho do país.

O resultado ficou bem acima da expectativa de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que previam a geração de 150 mil a 305 mil vagas, com mediana de 190 mil.

Já a taxa de desemprego dos EUA recuou para 3,4% em janeiro, ante 3,5% em dezembro. O consenso do mercado era de manutenção da taxa em 3,5% no mês passado.

Além da Petrobras, que subiu 1,31% (PETR4) e 1,09% (PETR3), entre as maiores altas do dia estão Suzano, 2,98%, Klabim, 2,11%, Raízen, 1,31% e Gerdau, 1,30%.

Já no lado negativo, os destaques foram Yduqs, com 12,60%, Hapvida, com 9,39%, Locaweb, que caiu 8,35%, Gol, com recuo de 7,69% e Azul, que perdeu 7,80%.

Lá fora, os índices americanos fecharam em baixa considerável. Dow Jones perdeu 0,38%, S&P500, 1,04% e Nasdaq, 1,59%.

17h Dólar fecha em alta de 2,03%, em sua cotação máxima de R$ 5,14. Na mínima intradiária, a moeda americana foi cotada a R$ 5,06. Com o resultado desta sessão, a divisa acumulou alta de 0,70% na semana. Já a Bolsa segue em movimento de queda e perde 1,49%, aos 108.500 pontos.

16h35 O contrato futuro de ouro mais líquido fechou em forte queda nesta sexta-feira, 3, após o relatório payroll apontar robusta criação de emprego nos Estados Unidos. O desempenhou alimentou apostas de que o Federal Reserve (Fed) manterá a política monetária restritiva por um período prolongado, o que sustentou o dólar no exterior.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega marcada para abril encerrou a sessão com perda de 2,81%, a US$ 1.877,7 a onça-troy, uma desvalorização de 2,74% na semana. (AE)

16h33 Bolsa perde os 109 mil pontos e recua firme em 1,44%, aos 108.551 pontos. Já o dólar acelera alta e sobe 1,89%, vendido a R$ 5,14.

15h17 Ibovespa aprofunda queda e recua 0,99%, aos 109.050 pontos. Já o dólar se mantém no campo positivo e é vendido a R$ 5,12, em evolução de 1.55%.

14h13 Dólar acelera alta e sobe mais de 1%. Moeda americana ganha 1,65%, vendida a R$ 5,13. Já o Ibovespa opera em queda de 0,57%, aos 109.514 pontos.

12h02 A economia dos Estados Unidos criou 517 mil empregos em janeiro, em termos líquidos, segundo dados publicados nesta sexta-feira, 3, pelo Departamento do Trabalho do país. O resultado ficou bem acima da expectativa de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que previam a geração de 150 mil a 305 mil vagas, com mediana de 190 mil.

Já a taxa de desemprego dos EUA recuou para 3,4% em janeiro, ante 3,5% em dezembro. O consenso do mercado era de manutenção da taxa em 3,5% no mês passado.

O Departamento do Trabalho também revisou para cima os números de criação de postos de trabalho de dezembro, de 223 mil para 260 mil, e também de novembro, de 256 mil para 290 mil.

Em janeiro, o salário médio por hora teve alta de 0,30% em relação a dezembro, ou US$ 0,10, a US$ 33,03, variação que veio em linha com a projeção do mercado.

Na comparação anual, houve ganho salarial de 4,43% no último mês, acima da projeção de 4,30%. (AE)

11h44 O Ibovespa opera entre perdas e ganhos e, neste momento, sobe moderadamente. Bolsa avança 0,16%, aos 110.294 pontos. Dólar segue em alta forte e é vendido a R$ 5,09, em evolução de 0,97%.

10h54 O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que vai recuperar a economia do País, fazer o ajuste da tabela do Imposto de Renda e aprovar a reforma tributária. “Eu quero um País com responsabilidade fiscal, econômica, política e social”, afirmou, em entrevista à RedeTV, que foi ao ar na noite da quinta-feira, 2.

Para Lula, o mercado financeiro tem que entender que já ganha demais. “Entre o mercado e as pessoas com fome, vou fazer a opção de tirar as pessoas da fome”, comentou.

O presidente afirmou ainda que vai reunir um grupo de empresários para entender o porquê de a Selic estar em 13,75% e que cobrará essa explicação também do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. “Vamos começar a cobrar”, comentou.

Segundo Lula, não existe nenhuma razão para a taxa de juros estar em 13,75%, uma vez que não existiria uma inflação de demanda.

O presidente reiterou que está em sua pauta a “questão da taxa de juros”.

10h12 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em alta leve de 0,07%, aos 110.220 pontos. No dia anterior, a Bolsa perdeu 1.72%, aos 110.140 pontos, depois de oscilar entre 109.746 e 112.943 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 30,2 bilhões. O desempenho neste pregão levou o referencial brasileiro a acumular queda de 1,94% na semana e alta de 0,37% no ano. Já o dólar desacelera e é vendido a R$ 5,06, em valorização de 0,32%.

9h10 Depois de uma sessão em que operou abaixo dos R$ 5, o dólar abre esta sexta-feira em alta forte. A moeda americana sobe 1.33%, vendida a R$ 5,11.

No dia anterior, a divisa recuou 0,32%, a R$ 5,04, a menor cotação de fechamento desde 29 de agosto de 2022. No decorrer do dia, no entanto, a queda foi mais acentuada e a moeda americana chegou a ser negociada abaixo dos R$ 5 pela primeira vez desde junho.

Com o resultado, o dólar passou a acumular perda de 1,30% na semana, de 0,57% no mês e de 4,43% no ano.

Os investidores aguardam a divulgação dos dados de emprego nos Estados Unidos, o payroll. A expectativa do mercado é de que 185 mil vagas de emprego tenham sido geradas no país em janeiro, ante 223 mil em dezembro. A taxa de desemprego deve apresentar um crescimento de 3,5% para 3,6%.

No Brasil, o destaque é a produção industrial que fechou o ano passado em queda de 0,7%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já em dezembro a variação do indicador foi nula em relação a novembro, na série com ajuste sazonal. No comparativo com o mesmo período de 2022, a indústria recuou 1,3%, após quatro meses de altas seguidas.