Bancos apresentam bom desempenho e Ibovespa sobe; dólar cai
A Bolsa subiu 0,70%, aos 108.836 pontos, depois de oscilar entre 107.419 e 109.192 pontos; O dólar caiu 0,87% e fechou o dia cotado a R$ 5,17
13/02/2023Fechamento: O bom desempenho dos bancos deu força para o Ibovespa fechar em alta esta sessão. A Bolsa subiu 0,70%, aos 108.836 pontos, depois de oscilar entre 107.419 e 109.192 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 18,8 bilhões. A moeda americana caiu 0,87% e fechou o dia cotada a R$ 5,17.
Com o resultado deste pregão, a Bolsa acumula perda de 0,82% ao ano e 4,05% em fevereiro.
“Dessa vez, do banco BTG Pactual, que apesar das provisões para o rombo de Americanas, apresentou bons números e isso puxou o setor como um todo”, disse, João Bertelli, da A7 Capital.
O BTG Pactual registrou lucro líquido de R$ 1,744 bilhão no quarto trimestre de 2022, o que representa um aumento de 6% frente ao mesmo intervalo de 2021 e uma queda de 20,3% se comparado ao terceiro trimestre.
A queda trimestral reflete provisões não recorrentes contabilizadas pelo banco, que teria tido lucro líquido de R$ 2,347 bilhões caso as provisões não tivessem sido constituídas.
O banco informou que, por conta de “evento específico amplamente divulgado”, o BTG constituiu provisão de R$ 1,197 bilhão, sendo R$ 1,123 bilhão na área de Corporate & SME Lending em função da exposição de crédito e R$ 77 milhões na área de Sales & Trading, por conta da exposição a outros instrumentos financeiros.
O BTG avançou 2,31%, o Bradesco subiu 3,63%, o Banco do Brasil, 0,57% e o Itaú, 3,57%. “O mercado recebeu bem o balanço do BTG, pois os números operacionais vieram fortes”, disse Bertelli. “O resultado do BTG e a boa expectativa do mercado com relação ao balanço de Banco do Brasil ajudaram no desempenho positivo do setor.”
Além dos bancos, papéis de empresas ligadas à economia doméstica estiveram entre as maiores altas do dia. BRF subiu 7,79%, Via Varejo, 5,85%, Magazine Luiza, 3,76% e Grupo Soma evoluiu 4,30%.
No lado negativo, os piores desempenhos do dia no Ibovespa foram Meliuz, que perdeu 4,12%, 3R Petroleum, que caiu 2,62%, PetroRio, 2,20%, Azul, 3,97% e Minerva com desvalorização de 1,82%.
17h03 O dólar fechou em queda firme nesta segunda-feira. A moeda americana caiu 0,87%, vendida a R$ 5,17, depois de oscilar entre R$ 5,16 e R$ 5,22. Com o resultado desta sessão, a divisa passou a acumular alta de 2,06% no mês e queda de 1,93% no ano.
O Ibovespa segue em trajetória de alta e sobe 0,62%, aos 108.748 pontos.
16h A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 958,3 milhões na segunda semana de fevereiro. De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 13, pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o valor foi alcançado com exportações de US$ 5,484 bilhões e importações de US$ 4,527 bilhões.
O saldo acumulado em fevereiro chegou a US$ 1,566 bilhão e, no ano, o superávit é de US$ 4,145 bilhões.
As exportações registraram queda de 12,4% na média diária de outubro ante o mesmo período do ano passado, com queda de 27% na Agropecuária, recuo de 30,2% na Indústria Extrativa e alta 0,7% nas vendas de produtos da Indústria de Transformação.
Já a média diária de importações caiu 10,6% no período, com recuo de 19,2% na Agropecuária, de 53,3% na Indústria Extrativa e retração de 5,1% em produtos da Indústria de Transformação. (AE)
15h55 A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), fez questão de mostrar seu alinhamento com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Durante participação no evento “Plano de Voo 2023”, organizado pela Amcham Brasil nesta segunda-feira, a ministra do Planejamento citou Haddad por diversas vezes. Numa destas citações, ela disse que “vamos trabalhar com o ministro Haddad na elaboração do arcabouço fiscal”, o que ela considerou como a “bala de prata” para se colocar a questão fiscal em ordem.
Em outro ponto de sua fala, Tebet disse que o controle de gastos será uma afirmação que será reportada à sociedade pelo ministro da Fazenda pela ocasião da divulgação das regras fiscais. (AE)
15h54 Ibovespa segue em dia de recuperação e sobe 0,67%, aos 108.807 pontos. Dólar permanece no campo negativo e é vendido a R$ 5,17, a baixa é de 0,77%.
15h36 O Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Nova York informou, em comunicado nesta segunda-feira, que as expectativas de inflação nos Estados Unidos seguem, no geral, estáveis nos horizontes de curto, médio e longo prazo.
Os dados são de pesquisa referente a janeiro, que contou com a participação de cerca de 1,3 mil chefes de família e tem representatividade nacional.
Segundo o levantamento, a mediana da expectativa inflacionaria em um ano permaneceu em 5,0%, enquanto a de três anos recuou de 2,9% para 2,7% e a de cinco anos subiu de 2,4% a 2,5%.
O Fed de NY acrescentou que as expectativas de emprego e finanças de famílias também continuaram estáveis, com exceção da expectativa para crescimento da renda, que caiu “substancialmente” em janeiro. (AE)
14h27 A diretora do Federal Reserve Bank (Fed, o banco central dos Estados Unidos) Michele Bowman disse nesta segunda-feira, 13, que a instituição segue muito distante de atingir a estabilidade dos preços e previu que mais aperto monetário será necessário para trazer a inflação norte-americana à meta oficial de 2% do Fed.
Em discurso durante evento da Associação Americana de Banqueiros (ABA, pela sigla em inglês), ela avaliou também que as perspectivas econômica e de inflação dos EUA seguem muito incertas.
“(Diante disso), minhas opiniões sobre a trajetória futura da política monetária continuarão a ser guiadas pelos dados recebidos e suas implicações para as perspectivas”, afirmou Michele. (AE)
14h26 Endossando as críticas feitas pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, à política monetária contracionista do Banco Central (BC), economistas representantes do pensamento econômico desenvolvimentista encabeçaram e assinaram o manifesto “Taxa de Juros para a Estabilidade Duradoura: manifesto de economistas em favor do desenvolvimento do Brasil”.
Puxado por economistas como Luiz Carlos Bresser-Pereira, Monica de Bolle, Luciano Coutinho, Luiz Gonzaga Belluzzo e Antonio Corrêa de Lacerda, o manifesto contava, até esta segunda-feira, 13, com mais de 2.400 assinaturas.
As críticas do presidente Lula à política monetária do BC ganharam força na segunda-feira da semana passada, durante a cerimônia de posse do petista Aloizio Mercadante como presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), um dia antes de o BC divulgar a ata do Copom. (AE)
14h20 Ibovespa avança 0,82%, aos 108.966 pontos. Dólar recua -,75%, vendido a R$ 5,17.
12h10 Bancos avançam forte e puxam Ibovespa para cima. Bolsa sobe 0,86%, aos 109.004 pontos. Bradesco evolui 3,47%, Itaú, 3,37%, BTG, 5,16% e Banco do Brasil, 0,97%. Dólar permanece em sua trajetória de baixa e recua 0,97%, vendido a R$ 5,16.
11h50 Bolsa vira a direção e opera no campo positivo. Ibovespa sobe 0,14%, aos 108.229 pontos. Já o dólar aprofunda perdas e recua 0,72%, vendido a R$ 5,17.
11h48 Os investidores estrangeiros reduziram na sexta-feira, 10, suas posições aplicadas no mercado de juros, em termos líquidos. O estoque de contratos em aberto vendidos em taxas/comprados em PU desses players passou de 2.919.974 para 2.760.510 contratos em aberto, uma diferença de 159.464 contratos. As informações são da B3.
Já os investidores locais aumentaram a posição líquida vendida em taxa, passando de 2.145.772 para 2.267.093 contratos em aberto, com mais 121.321 contratos.
Os bancos reduziram a posição líquida comprada em taxa, com o estoque passando de 4.955.707 para 4.913.373 contratos em aberto, baixa de 42.334 contratos. (AE)
10h50 Ibovespa se mantém no vermelho com Vale e Petrobras pressionando o índice. Bolsa recua 0,39%, aos 107.653 pontos. Mineradora perde 1,19% e estatal 0,82% (PETR4). Dólar diminui ritmo de queda e se desvaloriza 0,09%, vendido a R$ 5,21.
10h33 O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, disse nesta segunda-feira, 13, que futuras decisões sobre altas de juros “depois de março irão depender dos dados” econômicos.
Em entrevista à emissora de rádio espanhola Onda Cero, Guindos ressaltou que a inflação na zona do euro segue muito acima da meta oficial de 2%, embora tenha desacelerado nos últimos três meses.
No começo de fevereiro, o BCE elevou suas principais taxas de juros em 50 pontos-base e previu um aumento da mesma magnitude para março. (AE)
10h09 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em queda nesta segunda-feira. O índice recua 0,41%, aos 107.633 pontos. A Bolsa fechou em leve alta de 0,07%, aos 108.078 pontos, depois de oscilar entre 107.619 e 108.646 pontos. O volume financeiro da sessão foi de R$ 24,95 bilhões.
Com o resultado deste pregão, o Ibovespa acumula perda de 1,51% ao ano e 4,72% em fevereiro. Na semana, o referencial brasileiro recua 0,41%.
O dólar aprofunda baixa e perde 0,32%, vendido a R$ 5,19.
9h25 O dólar opera em leve queda nesta segunda-feira com o mercado à espera das novas metas de inflação.
A moeda americana recua 0,10%, vendida a R$ 5,21. Na sexta-feira, a divisa recuou 1,07%, vendida a R$ 5,22. Com o resultado, o dólar passou a acumular alta de 2,93% no mês e de 1,45% na semana passada e queda de 1,06% no ano.
Os investidores aguardam a possível revisão das metas de inflação para este ano, rumor que ganhou força na semana passada.
Na quinta-feira, o mercado foi surpreendido com a informação de que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, teria sinalizado a intenção de propor a elevação da meta de inflação, de 3,25% para 3,50%.
Na próxima quinta-feira haverá reunião do Conselho Monetário Nacional – a primeira com Fernando Haddad, Campos Neto e a ministra do Planejamento, Simone Tebet.
Além disso, o mercado repercute mais uma piora nas estimativas de inflação para este ano no Boletim Focus. A projeção para o IPCA – índice oficial de inflação – deste ano oscilou de 5,78% para 5,79%, contra 5,39% há um mês.
Para 2024, horizonte cada vez mais relevante para a estratégia de convergência à inflação do BC, a projeção avançou de 3,93% para 4,00%, de 3,70% há quatro semanas.
Já as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, a mediana para a alta do PIB em 2023 passou de 0,79% para 0,76%, contra 0,77% há um mês.