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Bolsa cai após contestação do resultado da eleição pelo partido de Bolsonaro; dólar sobe a R$ 5,37

A Bolsa fechou em queda de 0,65%, aos 109.036 pontos, depois de oscilar entre 107.867 e 110.223 pontos; volume financeiro foi de R$ 27,90 bilhões

Monitores com gráficos do mercado financeiro

O mercado avaliou o risco fiscal no Brasil com a definição da PEC da transição;, a ata do Fed também esteve no radar dos investidores | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fechou em baixa nesta terça-feira com o mercado ainda receoso com as incertezas fiscais e políticas no Brasil, após o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro contestar o processo eleitoral em que ele saiu perdedor.

O PL entrou com pedido de invalidação de 279 mil urnas utilizadas no pleito, que deram vitória ao presidente Lula. O TSE deu 24 horas para o partido apresentar provas de que as urnas estavam inválidas nos dois turnos da eleição.

A Bolsa fechou em queda de 0,65%, aos 109.036 pontos, depois de oscilar entre 107.867 e 110.223 pontos. O volume financeiro da sessão foi de R$ 27,90 bilhões. Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumula queda de 6,03% em novembro e no ano, a Bolsa sobe 4,02%.

O Ibovespa foi afetado pelo mau desempenho das ações da Petrobras que fecharam em queda de 0,77% (PETR4). Já a Vale também teve um desempenho ruim, em queda leve de 0,04%.

Entre as maiores baixas do dia os ativos locais se destacaram. Azul fechou em queda de 5,10%, Arezzo, 4,96%, Locaweb, 3,99%, Grupo Soma, 3,97% e BRF, 3,88%.

No lado positivo, as siderúrgicas seguraram a queda da Bolsa. CSN avançou 3,80%, Gerdau, 3,52%, Usiminas 3,38% e Metalúgica Gerdau evoluiu 3,09%.

Lá fora os índices americanos fecharam na contramão do Ibovespa. Dow Jones sobe 1,18%, S&P 500 avançou 1,36% e Nasdaq outros1,36%.

17h Dólar fecha em alta firme de 1,30, vendido a R$ 5,37, depois de oscilar entre R$ 5,28 e R$ 5,39. Com o resultado desta sessão, a moeda americana acumula alta de 4,10% em novembro e no ano queda de 3,45%. Já a Bolsa recua firme em mais de 1%. Ibovespa perde 1,59%, aos 108.001 pontos.

16h10 O vice-presidente eleito e coordenador da transição de governo, Geraldo Alckmin, anunciou nesta terça-feira, 22, que a nova âncora fiscal do País, idealmente, deveria combinar teto de gastos, curva da dívida e resultado primário.

“O ideal seria fazer uma combinação entre o teto – e se define a melhor fórmula – com a curva da dívida e do resultado primário”, afirmou Alckmin, em coletiva no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB). “A âncora fiscal vai ter que ser discutida, haverá sim uma discussão e uma revisão”, acrescentou.

De acordo com o coordenador da transição, a discussão sobre a nova âncora fiscal deve ser feita mais à frente. (AE).

O Ibovespa se mantém em queda e perde 0,49%, aos 109.205 pontos. O dólar acelera alta e sobe 1%, vendido a 5,37.

15h20 A presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Cleveland, Loretta Mester, afirmou nesta terça-feira, 22, que, devido à inflação elevada, a estabilidade de preços é o foco e “missão” do BC dos Estados Unidos. Dessa forma, segundo a dirigente, a instituição usará todos os instrumentos para alcançar isso.

Durante discurso em evento organizado pelo Fed de Cleveland, a banqueira central comentou ainda que as expectativas de inflação a mais longo prazo permanecem “razoavelmente ancoradas”.

Com relação ao mercado de trabalho, Mester destacou que a demanda por trabalhadores continua superando a oferta. No entanto, ela pontuou que o crescimento salarial ainda está abaixo da inflação na maioria dos setores. (AE)

15h Ibovespa se firma no terreno negativo com quedas da Petrobras e Vale oscilando entre perdas e ganhos. Com isso, Bolsa recua 0,64%, aos 109.042 pontos. A estatal cai 3,44% (PETR4) e 2,94% (PETR3). Já a mineradora opera leve alta de 0,13%, em praticamente estabilidade. O dólar acelera a alta e é vendido a R$ 5,36. A valorização da moeda americana é de 0,74%.

12h30 Ibovespa, depois de uma manhã de oscilação, se firma no terreno negativo e opera em leve queda de 0,24%, aos 109.483 pontos. Já o dólar se mantém em alta, mas em ritmo menor. A moeda americana sobe 0,45% vendida a R$ 5,34.

11h35 Nos Estados Unidos, índices abrem em alta. Dow Jones sobe 0,61%, S&P 500, 0,48% e Nasdaq, 0,06%. O dólar se firma no campo positivo e avança 0,73%, vendido a R$ 5,35.

11h15 Bolsa e dólar operam com volatilidade com os investidores ainda cautelosos com as definições da PEC da Transição. Ibovespa opera em alta de 0,20%, aos 109.937 pontos, já o dólar retorna para o campo positivo e sobe 0,32%, vendido a R$ 5,33.

10h30 Dólar muda a rota e passa a subir. Moeda americana é vendida a R$ 5,33, em alta de 0,25%.

10h15 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera no terreno positivo nesta terça-feira. O referencial brasileiro sobe levemente 0,21%, aos 109.976 pontos. No dia anterior, a Bolsa subiu 0,81%, aos 109.748 pontos. Com o resultado deste pregão, o Ibovespa acumula queda de 5,42% em novembro e no ano avança 4,70%. Já o dólar, diminuiu o ritmo de queda e opera em baixa de 0,06%, vendido a R$ 5,31.

9h20 O dólar abriu em baixa seguindo a tendência do dia anterior, com a calmaria permanecendo no mercado.

A moeda americana opera em queda de 0,52%, vendida a R$ 5,29. No dia anterior, a divisa caiu 1,18%, cotada a R$ 5,31. Com o resultado, acumula alta de 2,8% frente ao real no mês. No ano, tem queda de 4,75%.

Os investidores continuam monitorando os desdobramentos da PEC da Transição, que deixa o Bolsa Família fora do teto de gastos e permite que o governo desembolse até R$ 200 bilhões acima do limite fiscal.

A equipe de transição, liderada pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, corre para fechar o texto da proposta para que seja votada o quanto antes pelo Congresso.

Além disso, o mercado aguarda a definição da equipe econômica do governo Lula, o que deve trazer mais calmaria para os investidores.

No mercado externo, as atenções se voltam para o Federal Reserve (Fed, banco central americano) que publica amanhã a ata da última reunião. A expectativa é de que o documento indique que o ciclo de aperto monetário deverá continuar nas próximas reuniões.

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