Em dia de baixa liquidez, Bolsa sobe firme com ajuda da Petrobras
O Ibovespa subiu 0,93%, aos 119.857 pontos, depois de oscilar entre 118.557 e 119.939 pontos; o volume financeiro do dia foi de R$ 17,10 bilhões
19/06/2023Fechamento: Em dia de liquidez mais baixa em função do feriado nos Estados Unidos, o Ibovespa fechou em alta, puxado pelas as ações da Petrobras.
A Bolsa subiu 0,93%, aos 119.857 pontos, depois de oscilar entre 118.557 e 119.939 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 17,10 bilhões. A Petrobras ganhou 2,63% (PETR4) e 2,49% (PETR3)
Com o resultado, o índice acumula alta de 10,64% em junho e de 9,23% no ano.
Já o dólar fechou em baixa de 0,92%, vendido a R$ 4,77, depois de oscilar entre R$ 4,76 e R$ 4,83.
Outro fator para o otimismo no mercado nesta segunda-feira, é o Boletim Focus desta semana que estimou queda pela 5ª semana consecutiva do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2023 de 5,42% para 5,12%. Já a previsão para o ano que vem acumulou o terceiro recuo seguido, de 4,04% para 4,0%.
Já a estimativa para a Selic caiu de 12,50% para 12,25% após oito semanas de estabilidade. A de 2024 recuou de 10,0% para 9,50, após 17 semanas, e a de 2025 foi mantida em 9,0%. A de 2026 continuou em 8,75%.
“O boletim, que já coloca Selic a 12,25% para o fim do ano, reforçando que a reunião do Copom nessa quarta-feira, já deve soltar um comunicado dando a entender que já se pode iniciar o corte de juros na reunião seguinte, em agosto”, disse Andre Fernandes, da A7 Capital.
Entre as maiores altas do dia estão JBS, que ganhou 4,03%, Braskem, 3.77%, Localiza, 3,58%, Azul, 3,49% e Marfrig, 3,46%.
Já no lado negativo a ação que mais perdeu foi da CVC com queda de 5,11%, Natura, 2,37%, Alpargatas, 2,06%, Assaí, 1,92% e Hapvida, 1,61%.
16h21 O petróleo registrou queda nesta segunda-feira, 19, em uma sessão com liquidez reduzida, devido a um feriado no Estados Unidos. A commodity recuou ainda após uma semana de fortes ganhos, em um movimento de correção.
O WTI para agosto operava em baixa de 0,58%, a US$ 71,51 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), às 15h30 (de Brasília), no pregão eletrônico, e o Brent para o mesmo mês fechou em baixa de 0,68% (US$ 0,52), a US$ 76,09 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Para Craig Erlam, analista da Oanda, há um sentimento geral nos mercados da ausência de quaisquer catalisadores notáveis. Ele lembra que o petróleo se recuperou muito bem na última semana, após ter caído para as mínimas de 2023 na última segunda-feira. “As perspectivas econômicas têm sido um fator importante por trás de sua queda este ano e algumas melhorias nesse lado podem mudar as coisas”, avalia. “O problema é que nenhum grande banco central ainda encerrou seu ciclo de aperto e vários outros aumentos de juros ainda podem estar por vir. Mesmo aqueles que anteriormente haviam declarado uma pausa reiniciaram”, avalia. (AE)
14h22 Bolsa se mantém no campo positivo. Ibovespa sobe 0,83%, aos 119.795 pontos. Já o dólar aprofunda queda e recua 1,10%, vendido a R$ 4,76.
14h20 A produção brasileira de aço bruto foi de 2,8 milhões de toneladas em maio, o que representa uma queda de 5,5% frente ao apurado no mesmo mês de 2022, segundo dados compilados do Instituto Aço Brasil.
Já a produção de laminados foi de 1,9 milhão de toneladas, 5,7% inferior à registrada em maio de 2022. A produção de semiacabados para vendas foi de 939 mil toneladas, um aumento de 51,6% em relação ao ocorrido no mesmo mês de 2022.
As vendas internas recuaram 6,9% frente ao apurado em maio de 2022 e atingiram 1,7 milhão de toneladas. O consumo aparente de produtos siderúrgicos foi de 2,0 milhões de toneladas, 3,0% inferior ao apurado no mesmo período do ano passado. (AE)
12h21 Ibovespa segue em alta e se mantém nos 119 mil pontos. Bolsa sobe 0,75%, aos 119.657 pontos. Já o dólar recua firme em 1%, vendido a R$ 4,77.
11h54 O índice de confiança das construtoras dos Estados Unidos, medido pela Associação Nacional de Construtoras (NAHB), avançou de 50 em maio para 55 em junho, entrando em território positivo pela primeira vez em 11 meses (acima de 50, na pesquisa). Esse é o sexto mês consecutivo de aumento.
A previsão de analistas consultados pela FactSet era de estabilidade do indicador no período.
O relatório diz que uma demanda sólida, a falta de estoque existente e a melhoria da eficiência da cadeia de suprimentos apoiaram a confiança das construtoras a ultrapassar o ponto médio de 50 na escala do indicador, que vai de 0 a 100. (AE)
11h Bolsa vira para alta e recupera os 119 mil pontos. Ibovespa sobe 0,31%, aos 119,173 pontos. Já o dólar aprofunda a queda e recua 0,78%, vendido a R$ 4,78
10h10 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em leve queda de 0,03%, aos 118.726 pontos. Na sexta-feira, o índice perdeu 0,39%, aos 118.758 pontos, depois de oscilar entre 118.487 e 119.554 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 35,10 bilhões.
Com o resultado desta sessão, o Ibovespa acumulou ganhos de 1,49% na semana. Em junho, a Bolsa sobe 9,62% e no ano, 8,22%.
Já o dólar segue no campo negativo e recua 0,60%, vendido a R$ 4,79.
9h15 O dólar abriu a semana em leve alta, em dia de baixa liquidez em razão do feriado nos Estados Unidos. Mas, a divisa mudou a direção e passou a recuar.
A moeda americana cai 0,15%, vendida a R$ 4,80. Na sexta-feira, a divisa fechou em alta de 0,34% e fechou cotado a R$ 4,8186, interrompendo uma sequência de cinco quedas, que a levaram ao menor patamar em um ano.
Com o resultado da sessão de sexta-feira, o dólar acumula queda de 5,02% em junho e de 8,70% no ano.
O mercado opera à espera da decisão de juros feita pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na quarta-feira. A expectativa do mercado é para manutenção da taxa em 13,75%, patamar no qual está desde setembro do ano passado.
A expectativa do mercado é de que o BC mantenha novamente a taxa neste nível, mas indique o início do ciclo de alívio monetário.
A expectativa do Safra é de que o Banco Central inicie a baixa dos juros a partir de agosto para que ao final do ano a taxa fique em 11,75%.
“A expectativa para a decisão do Copom pode trazer volatilidade nos mercados. Os investidores já esperam a manutenção da taxa, mas o que deve ajudar ao mercado nas estimativas é o comunicado, que pode ser mais suave”, disse Cauê Pinheiro, estrategista do Banco Safra durante o Morning Call do Safra de hoje.
Segundo Pinheiro, 88% do mercado espera que o Copom acelere o ritmo de corte dos juros a partir da reunião de setembro. “A queda na taxa deve começar a com 0,25 ponto percentual e passar a 0,50% até o final do ano.”
Além disso, o mercado repercute as expectativas para os dados econômicos contidas no Boletim Focus. A estimativa do IPCA para este ano caiu pela quinta semana consecutiva, de 5,42% para 5,12%. Já a previsão para o ano que vem acumulou o terceiro recuo seguido, de 4,04% para 4,0%.
Para o PIB deste ano, a projeção passou de alta de 1,84% para 2,14%, na sexta semana seguida de alta. A estimativa para 2024 caiu de 1,27% para 1,20%, enquanto a e 2025 foi mantida em 1,80% e a 2026 subiu de 1,95% para 1,99%.
Já a estimativa para a Selic caiu de 12,50% para 12,25% após oito semanas de estabilidade. A de 2024 recuou de 10,0% para 9,50, após 17 semanas, e a de 2025 foi mantida em 9,0%. A de 2026 continuou em 8,75%.
E o câmbio também teve a projeção revista na pesquisa Focus. A estimativa para 2023 passou de R$ 5,10 para R$ 5,00. Para o ano que vem saiu de R$ 5,17 para R$ 5,10 e a 2025 recuou de R$ 5,20 para R$ 5,18. A projeção para 2026 caiu de R$ 5,26 para R$ 5,25.