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Bolsa fecha em queda à espera da ata do Copom; dólar cai

A Bolsa recuou 0,62%, aos 118.242 pontos, depois de oscilar entre 117.490 e 119.147 pontos; o volume de negócios do dia foi de R$ 20,20 bilhões

gráfico do mercado financeiro

Mercado ainda repercutiu a decisão de juros pelas maiores economias que indicam que o ciclo de aperto monetário deve continuar | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fechou em queda com o mercado à espera da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) que será divulgada nesta terça-feira.

A Bolsa recuou 0,62%, aos 118.242 pontos, depois de oscilar entre 117.490 e 119.147 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 20,20 bilhões.

Com o resultado, o referencial brasileiro acumula ganhos de 9,15% em junho e de 7,75% no ano.

Já o dólar fechou em desvalorização frente ao real. A moeda americana caiu 0,22%, vendida a R$ 4,76 depois de oscilar entre R$ 4,75 e R$ 4,78.

O mercado opera à espera da ata da última reunião do Copom em que se decidiu, pela sétima vez consecutiva, pela manutenção dos juros em 13,75% ao ano.

O documento pode trazer a visão da autoridade monetária sobre a persistência de incertezas em relação ao arcabouço fiscal, a evolução do cenário externo, a dinâmica do crédito doméstico.

Em relatório, o Banco Safra observa que a manutenção da taxa de juros em território contracionista ocorreu para assegurar a convergência da inflação para o redor da meta no horizonte relevante. “No entanto, reduções adicionais das projeções de inflação e a inclusão, em menor grau, do ano calendário de 2025 poderão suportar o início do ciclo de queda de juros em agosto”, informou o banco.

Também nesta terça-feira, será divulgado a prévia da inflação, o IPCA-15. O consenso do mercado prevê estabilidade na comparação mensal, levando a taxa anual a 3,39%.

Entre as maiores altas do dia, o destaque ficou com as ações da Petrobras, que limitaram a queda do Ibovespa nesta sessão. Os papéis da estatal subiram 2,29% (PETR4) e 1,95% (PETR3). Completam a lista, as ações da Raízen, que caiu 1,61%, CSN, 1,09% e Gerdau, 1,17%.

Já a lista dos piores desempenhos Locaweb foi o papel que mais caiu (9,58%), seguido por CVC, 7,39%, Petz, 5,94%, BRF, 6,21% e Via Varejo, 6,30%.

16h50 O Ibovespa se mantém no vermelho e recua 0,64%, aos 118.214 pontos. Já o dólar se desvaloriza 0,39%, vendido a R$ 4,76.

16h49 O relator do arcabouço fiscal na Câmara, Claudio Cajado (PP-BA), disse que o Senado decidiu “politicamente” fazer mudanças no texto que havia sido aprovado pelos deputados. Na visão dele, as alterações que os senadores patrocinaram na proposta, que define as regras para a substituição do teto de gastos, foram feitas sem nenhum amparo técnico. “Se depender de mim, volto tudo ao teor do relatório [da Câmara] que foi feito com justificativas técnicas”, declarou.

O novo arcabouço fiscal passou no Senado na última quarta-feira, 21, com alterações feitas pelo relator na Casa, Omar Aziz (PSD-AM).

Essas mudanças devem ser votadas pela Câmara, o que deve ocorrer na semana que vem, de acordo com determinação do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). (AE)

16h44 A S&P Global Ratings reiterou a previsão de que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil crescerá 1,7% este ano, conforme indica relatório sobre economias emergentes divulgado nesta segunda-feira, 26. A projeção já havia sido informada no comunicado em que a agência alterou a perspectiva do país de estável para positiva.

Na atualização anterior, em março, a expectativa era por uma expansão de 0,8% na atividade econômica do país.

A instituição, por outro lado, reduziu a estimativa de alta do PIB brasileiro em 2024 (de 1,7% a 1,5%) e em 2025 (de 2,0% a 1,8%). Para 2026, o avanço de 1,9% foi mantido como o cenário esperado. (AE)

15h34 O Ibovespa reduz o ritmo de queda, mas ainda se mantém no vermelho. Bolsa recua 0,47%, aos 118.418 pontos. Dólar cai 0,49%, vendido a R$ 4,76

14h59 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 26, que não adiantaria fazer uma reforma tributária abrindo concessões que resolveriam problemas de curto prazo em nome da aprovação, que, no entanto, impossibilitariam que o novo sistema seja cumprido no futuro.

A avaliação foi feita após questionamento sobre o pleito de governadores em torno do Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR). Enquanto a Fazenda concordou com um valor de R$ 40 bilhões para a ferramenta, os Estados pleiteiam uma cifra maior, de R$ 75 bilhões.

Haddad afirmou que “ninguém sabe o dia de amanhã” e que um político que hoje é governador poderá ter de encarar essa questão em cinco anos, num cenário hipotético em que seja eleito presidente da República.

“Não adianta eu resolver meu problema de curto prazo, que é aprovar a reforma, e quem estiver no meu lugar daqui a cinco anos não conseguir cumprir”, disse Haddad a jornalistas. (AE)

13h40 Ibovespa aprofunda queda e perde os 118 mil pontos. Bolsa recua 1,13%, aos 117.628 pontos. Já o dólar se mantém no campo negativo e cai 0,25%, vendido a R$ 4,77.

11h45 O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, avaliou que a melhora do resultado positivo da balança comercial responde integralmente pelo aumento do resultado de transações correntes em maio, que ficou positivo em US$ 649 milhões.

Este é melhor desempenho para meses de maio desde 2021, quando o saldo foi positivo em US$ 1,995 bilhão – o maior superávit para o mês da série.

“Houve melhora de US$ 5,3 bilhões no resultado do balanço de pagamentos de maio de 2022 para 2023, devido ao superávit comercial”, destacou Rocha.

Pela metodologia do Banco Central, a balança comercial registrou saldo positivo de US$ 9,719 bilhões em maio. Segundo Rocha, o resultado é o maior para qualquer mês na série histórica do BC, iniciada em 1995.

Já a conta de serviços ficou negativa em US$ 3,123 bilhões em maio. A conta de renda primária também ficou deficitária, em US$ 5,984 bilhões. No caso da conta financeira, o resultado ficou positivo em US$ 307 milhões. (AE)

11h42 Ibovespa aprofunda queda e testa os 118 mil pontos. Bolsa recua 0,81%, aos 118.007 pontos. Já o dólar diminui o ritmo de baixa e cai 0,28%, vendido a R$ 4,77.

10h38 Os Investimentos Diretos no País (IDP) somaram US$ 5,380 bilhões em maio, informou nesta segunda-feira, 26, o Banco Central. No mesmo período do ano passado, o montante havia sido de US$ 3,969 bilhões.

Em abril de 2023, entraram US$ 3,312 bilhões em IDP.

No ano até maio, o fluxo de IDP ficou em US$ 29,693 bilhões.

Em 12 meses, o saldo de investimento estrangeiro ficou em US$ 83,369 bilhões, o que representa 4,21% do Produto Interno Bruto (PIB).

A estimativa do BC para este ano é de IDP de US$ 75 bilhões. A projeção pode ser atualizada no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) deste mês. (AE)

10h10 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abre em queda de 0,17%, aos 118.777 pontos. Na sexta-feira, a Bolsa perdeu 0,04%, aos 118.977 pontos, depois de oscilar entre 118.178 e 119.386 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 26,50 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o índice acumulou alta de 0,18% na semana, de 9,82% em junho e de 8,42% no ano.

Já o dólar aprofunda queda e recua 0,38%, vendido a R$ 4,76.

9h10 O dólar abriu em quase estabilidade nesta segunda-feira, com os investidores ainda refletindo as decisões de juros pelo mundo.

A moeda americana recua 0,02%, vendido a R$ 4,77. Na sexta-feira, a divisa subiu 0,13%, cotado a R$ 4,77. Com o resultado, o dólar acumulou queda de 0,85% na semana passada e 5,82% em junho. No ano, a moeda recua 9,48%.

Os investidores estão mais aversos ao risco depois da indicação do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Jerome Powell, de que a autoridade monetária deve realizar mais um ajuste nos juros para trazer a inflação para a meta de 2% ao ano.

Além disso, o mercado repercute as estimativas de dados econômicos contidas no Boletim Focus do Banco Central. A expectativa do IPCA para este ano caiu pela sexta semana seguida, de 5,12% para 5,06%%.

A previsão da inflação para 2024 caiu para um patamar abaixo de 4,0%, ficando em 3,98% nesta semana, no quarto recuo seguido da estimativa do mercado. A projeção para o IPCA de 2025 foi mantida em 3,80% e a de 2026 caiu de 3,80% para 3,72%.

A projeção para o PIB de 2023 subiu de 2,14% para 2,18%, na sétima semana consecutiva de melhora. A estimativa do PIB de 2024 subiu, de crescimento estimado em 1,20% para 1,22%, enquanto a e 2025 cresceu de 1,80% para 1,83% e a 2026 caiu de 1,99% para 1,92%.

Já a Selic permaneceu nos mesmos 12,25% da semana passada. A estimativa para 2024 continuou em 9,50% e a de 2025 foi mantida em 9,0%. A de 2026 continuou em 8,75%.

Segundo o Focus, a estimativa para o dólar em 2023 se manteve em R$ 5,00, enquanto a projeção para 2024 continuou em R$ 5,10. A de 2025 recuou de R$ 5,18 para R$ 5,15, e a projeção para 2026 foi mantida em R$ 5,25.

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