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Bolsa cai mais de 2% e perde os 109 mil pontos; dólar fecha a R$ 5,41

Ibovespa fechou em queda firme de 2,55%, aos 108.976 pontos, depois de oscilar entre 108.551 e 112.025 pontos; o volume financeiro foi de R$ 20,1 bilhões

Investidor analisa gráficos de barra e de linha no computador

Em dia de agenda vazia, as atenções se voltaram para o fim do ciclo de alta de juros nos EUA e nas definições do novo governo no Brasil | Foto: Getty Images

Fechamento: Mesmo com a tentativa de acalmar o mercado com um discurso mais conciliador, Fernando Haddad, cotado para assumir a pasta da economia no próximo governo, não conseguiu animar os investidores e o Ibovespa devolveu os ganhos da véspera.

A Bolsa fechou em queda firme de 2,55%, aos 108.976 pontos, depois de oscilar entre 108.551 e 112.025 pontos. O volume financeiro do dia chegou a R$ 20,1 bilhões. Com o resultado deste pregão, o referencial brasileiro fechou a semana em leve alta de 0,10%. No mês, o Ibovespa acumula queda de 6,08%, já no ano os ganhos são de 3,96%.

Foi mais um pregão com liquidez reduzida, assim como ontem. Ontem, tivemos uma alta forte e mercado animado com a possibilidade de dobradinha com Haddad e Persio e também com o adiamento da PEC da Transição”, disse Apolo Duarte, da AVG Capital. “Hoje, no almoço do Haddad na Febraban a impressão que ficou é que não se falou muito claramente da trajetória das contas públicas e também não se deu pista concreta a respeito dos próximos passos da política fiscal, que é o que todo mundo quer saber. A falta de notícias sobre isso gera ainda mais incerteza.”

Somente a CSN fechou no campo positivo nesta sexta-feira. A siderúrgica subiu 0,81%. Entre as maiores quedas ações de empresas locais foram as que mais perderam. Qualicorp caiu 8,39%, CVC, 6,85%, Via Varejo, 6,28%. Já Lojas Renner recuou 6,26% e Natura, 5,99%.

17h02 Dólar fecha em alta firme de 1,89%, vendido a R$ 5,41, depois de oscilar entre R$ 5,30 e R$ 5,42. Na semana, a moeda americana acumulou ganhos de 0,66%. Ibovespa se mantém em queda forte e perde 2,80%, aos 108.702 pontos.

16h25 Bolsa aprofunda as perdas e perde os 109 mil pontos. Ibovespa recua 2,76%, aos 108.747 pontos. Quase todos os ativos operam no vermelho, somente CSN ganha 0,40%. Dólar sobe 1,63%, vendido a R$ 5,40.

15h30 Em sessão mais curta, os índices americanos fecharam sem direção definida nesta sexta-feira. Dow Jones subiu 0,45%, S&P 500 recuou 0,03% e Nasdaq perdeu 0,58%.

15h20 Ibovespa recua mais de 2% e soma 109 mil pontos. Bolsa perde 2,33%, aos 109.228 pontos. Dólar acelera alta e é vendido a R$ 5,40, em evolução de 1,53%.

14h10 Somente quatro ativos operam no campo positivo neste momento. Metalúrgica Gerdau ganha 0,84%, enquanto Gerdau sobe 0,34%, Vale avança 0,11% e CSN tem alta de 0,07%.

14h07 Bolsa volta a cair forte após fala de Fernando Haddad em almoço com banqueiros. Ibovespa recua 1,42%, aos 110.246 pontos. Dólar acelera alta e é vendido a R$ 5,39, em evolução de 1,45%.

14h05 O ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) disse nesta sexta-feira, 25, que a determinação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é que se dê início à reforma tributária como forma para melhorar a qualidade da receita em 2023. Ele participa no período da tarde desta sexta do almoço da Febraban, representando o presidente Lula.

“A determinação clara do presidente Lula é que nós possamos dar logo no início do próximo governo prioridade total à reforma tributária”, disse Haddad.

De acordo com ele, Lula vem tentando realizar a reforma há duas décadas, mas que não houve êxito.

“Me parece que o presidente Lula vai dar prioridade à aprovação da reforma tributária de Appy”, declarou, em referência a proposta elaborada pelo economista Bernard Appy. “Na sequência, Lula pretende encaminhar proposta para reformular impostos sobre bens e patrimônio”, emendou. Na visão de Haddad, é o “verdadeiro caos” o que acontece no País.

Segundo o ex-ministro, é consenso entre economistas que a qualidade da despesa pública piorou. “Hoje temos orçamento com dificuldade de atingir qualquer objetivo programado”, afirmou. (AE)

14h O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta sexta-feira, 25, que a batalha contra a inflação não acabou, nem no Brasil e nem no mundo. “Sempre digo que a gente ainda não venceu a batalha da inflação, nem localmente nem globalmente.”

Ele fez discurso na abertura do encontro anual de dirigentes de bancos, promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), na capital paulista.

Campos Neto citou as ruptura de cadeias globais de suprimento e mudança demográfica como rachaduras. Quando tem inflação mais difusa, disse Campos Neto, “normalmente o processo desinflacionário é em duas fases”. Primeiro caem preços salientes; depois, como difusão é alta, outros itens demoram a arrefecer.

“Ao contrário do que os mercados precificam, talvez a redução da inflação não seja linear”, disse Campos Neto, fazendo um alerta: “A gente precisa ser cauteloso com relação à inflação, precisamos voltar para a meta.” (AE)

13h42 Bolsa segue no vermelho, aos 110.735 pontos, baixa de 0,98%. Dólar sobe 0,97%, cotado a R$ 5,37.

13h40 O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, disse nesta sexta-feira, 25, que o setor bancário vai apoiar a governabilidade. Além disso, ele afirmou que a pauta dos bancos não está ligada ao governo de plantão.

“Independentemente do governo que sai e do novo que chegará, nossa obsessão será perseverar na direção de os bancos funcionarem como alavanca para o crescimento sustentável”, disse Sidney, na abertura do encontro anual de dirigentes do setor.

O ex-ministro Fernando Haddad, citado para a Fazenda do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva, está presente ao encontro representando Lula. Ele deve fazer um discurso aos presentes. (AE)

12h30 Bolsa recua forte acima de 1%, índice perde 1,32%, aos 110.358 pontos. Dólar segue vendido a R$ 5,36, em alta de 0,76%.

11h50 A estimativa do Banco Central para a dívida externa brasileira em outubro é de US$ 319,60 bilhões. Segundo a instituição, o ano de 2021 terminou com uma dívida de US$ 325,44 bilhões.

A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 249,99 bilhões no décimo mês deste ano, enquanto o estoque de curto prazo ficou em US$ 69,60 bilhões no fim de outubro. (AE)

11h30 Índices americanos abrem sem direção definida nesta sexta-feira que terá sessão mais curta. Dow Jones sobe 0,10%, S&P 500 recua 0,07% e Nasdaq, 0,48%. A Bolsa brasileira se mantém no vermelho e perde 1,25%, aos 110.408 pontos. Dólar sobe 0,68%, vendido a R$ 5,35.

10h40 Bolsa aprofunda queda e vai a 110.959 pontos, baixa de 0,78%. Já o dólar sobe 0,55%, vendido a R$ 5,35.

10h10 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em baixa de 0,26%, aos 111.534 pontos. No dia anterior, o índice fechou em alta de 2,75%, aos 111.831 pontos, depois de oscilar entre 108.845 e 112.612 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 17,9 bilhões. Com o resultado, o referencial brasileiro acumula alta de 2,72% na semana, já no mês recua 3,62%. No ano, os ganhos somam 6,69%. Já o dólar se firmou no campo positivo e sobe 0,46%, vendido a R$ 5,34.

9h15 O dólar abriu em alta nesta sexta-feira,25, ainda repercutindo os desdobramentos da PEC da Transição e a política monetária nos Estados Unidos. A moeda americana subia 0,07%, vendida a R$ 5,32. Mas, logo depois virou o rumo e passou a cair 0,03%, a R$ 5,31.

No dia anterior, a divisa fechou vendida a R$ 5,31, com uma queda de 1,18%, acompanhando a repercussão, em nível global, da ata do Federal Reserve (Fed, banco central americano) que sinalizou que as taxas de juros no país devem subir a um ritmo mais moderado nos próximos meses.

Com o resultado, acumula alta de 2,80% frente ao real no mês. No ano, tem queda de 4,75%.

No mercado local, as atenções se voltam para a PEC da Transição que está em acordo com o Congresso para a sua votação. A apresentação do texto foi adiada e a expectativa é que seja enviado ao Senado nos próximos dias.

Lá fora, em dia de agenda vazia com emenda de feriado nos Estados Unidos, o mercado ainda repercute a ata do Fed.

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