Bolsa recua e perde os 112 mil pontos; dólar fecha em queda
Ibovespa fechou com perdas de 0,27%, aos 111.737 pontos, depois de oscilar entre 111.541 e 113.061 pontos; o volume do negócio foi de R$ 23,60 bilhões
23/01/2023Fechamento: O Ibovespa, depois de passar grande parte do pregão no azul, virou a direção no final e fechou em queda e perdeu o patamar dos 112 mil pontos.
Nesta sessão, a Bolsa fechou com perdas de 0,27%, aos 111.737 pontos, depois de oscilar entre 111.541 e 113.061 pontos. O volume do negócio foi de R$ 23,60 bilhões. Com o resultado desta segunda-feira, o referencial brasileiro acumula ganhos de 1,83% no mês.
“Os ruídos políticos têm feito impactos rápidos na Bolsa. Medidas populares afetam a inflação e mercado não gosta. Não à toa vimos o boletim Focus projetar mais uma vez alta do IPCA para esse ano e ano que vem”, disse Marcelo Oliveira, da Quantzed.
Segundo ele, o mercado espera que a inflação seja controlada para que os juros comessem a cair e, com isso, as empresas têm mais incentivos para investir com taxas menores de juros.
“Bolsa tem se recuperado muito por conta da reabertura da China e sabemos que cerca de 40% da composição do Ibovespa é de empresas de commodities”, afirmou Oliveira.
Nesta sessão, a Petrobras disparou puxada pelo bom desempenho do petróleo. O barril do Brent, o referência mundial, subiu 0,64% cotado a US$ 88,19. As ações da petroleira evoluíram 3,63% (PETR4) e 2,11% (PETR3).
Entre as maiores altas do dia, o destaque ficou por conta das ações de varejistas que ainda surfam sob o “efeito Americanas”. Via Varejo subiu 5,13%, Magazine Luiza, 6,02%, Carrefour, 5,23%. Completam a lista a Natura, que fechou com ganhos de 2,45%, e a CSN Mineração, com 4,24%.
No lado negativo, Bradesco e Santander lideraram as quedas desta sessão, com baixas de 5,25% e 5,35%, respectivamente. Cosan caiu 3,84%, Minerva, 3,55% e Hapvida, 3,86%.
Lá fora, os índices americanos fecharam na contramão do Ibovespa. Dow Jones subiu 0,76%, S&P500, 1,18% e Nasdaq, evoluiu 2,01%.
17h15 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, propuseram em memorando conjunto assinado nesta segunda-feira, 23, em Buenos Aires a simplificação e modernização de acordos de pagamento em moedas locais.
O Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) antecipou na manhã desta segunda-feira a assinatura do documento, que dá início aos estudos para uma unidade comum de troca entre Brasil e Argentina para transações comerciais e financeiras.
“Propõem que a assinatura do presente instrumento dê início a ações destinadas a superar barreiras e dinamizar o comércio bilateral, a simplificar a modernizar acordos de pagamento em moedas locais e a fortalecer a integração regional”, diz o memorando. (AE)
17h Dólar fecha em baixa de 0,15%, vendido a R$ 5,20, após oscilar entre R$ 5,16 e R$ 5,22. Com o resultado desta sessão, a moeda americana acumula queda de 1,49% no mês. O Ibovespa, que operava no azul boa parte do pregão, mudou a direção e recua 0,13%, aos 111.891 pontos.
15h50 Dólar segue em queda e é vendido a R$ 5,19, em baixa de 0,38%. Já a Bolsa se mantém no campo positivo e sobe 0,18%, aos 112.225 pontos.
15h18 Estatais têm dia de ganhos e puxam Ibovespa para o terreno positivo. Bolsa sobe 0,30%, aos 112.380 pontos. Petrobras avança 4,19% (PETR3) e 5,76% (PETR4). Já o Banco do Brasil ganha 3,88%. Dólar segue em queda e é vendido a R$ 5,18, em baixa de 0,38%.
13h33 Ibovespa se mantém no campo positivo e sobe 0,64%, aos 112.755 pontos. Já o dólar se firma em baixa e perde 0,55%, vendido a R$ 5,17.
12h10 Dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do BC da Eslováquia, Peter Kazimir afirmou que, embora a queda da inflação seja uma boa notícia, não há razão para diminuir o ritmo das altas das taxas de juros.
“Acredito que precisamos implementar mais duas altas de 50 pontos-base”, escreveu, em comentário no site do BC eslovaco.
O dirigente defende que o que deveria guiar as próximas decisões é o núcleo da inflação da zona do euro.
Na última leitura do CPI, o núcleo da taxa registrou acréscimo anual de 5,2% em dezembro, subindo 0,6% na comparação mensal. No comentário, Kazimir acrescenta que, “se dependesse” dele, a zona do euro entraria no meio do ano “com o ciclo de aperto concluído”.
Kazimir destaca ainda que a economia da zona do euro vem lidando com a situação melhor do que se esperava. “Por um lado, isso é muito bem-vindo, mas, por outro, provavelmente terá um efeito atenuante mais brando sobre a evolução do crescimento dos preços,” conclui. (AE)
11h40 Ibovespa desacelera e opera em quase estabilidade. Bolsa sobe 0,09%, aos 112.142 pontos. Dólar recua a 0,10%, vendido a R$ 5,20.
11h13 Bolsa permanece no azul e avança 0,59%, aos 112.697 pontos. Dólar muda o sinal e passa a subir, vendido a R$ 5,21. A valorização da moeda americana é de 0,06%
10h08 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em alta nesta segunda-feira. O índice sobe 0,65%, aos 112.768 pontos. Na sexta-feira, a Bolsa recuou 0,78%, aos 112.040 pontos, depois de oscilar entre 111.734 e 113.024 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 26,10 bilhões.
Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumulou ganhos de 1,01% na semana e de 2,10% em janeiro.
Já o dólar opera em queda após abertura estável. Moeda americana recua 0,38%, vendida a R$ 5,18.
9h10 O dólar inicia a semana em estabilidade com os investidores monitorando a política interna e as perspectivas de alta da inflação neste ano.
A moeda americana sobe 0,01%, vendida a R$ 5,20. Na sexta-feira, subiu 0,71%, a R$ 5,20. Com o resultado, a divisa acumulou alta de 1,97% na semana passada. No ano, entretanto, o recuo é de 1,34%.
De acordo com o Boletim Focus, a perspectiva é de que a inflação para este ano passou de 5,38% para 5,47%. Para 2024, a estimativa do mercado é de que os preços aumentem 3,84%. Na semana anterior, o dado era de alta de 3,70%.
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o Focus também traz uma atualização. A economia brasileira deve crescer 0,79% este ano, ante estimativa de alta de 0,77%.
Além disso, os investidores ainda monitoram a falta se sintonia nas declarações entre a equipe econômica e a Presidência da República, que tem causado estresse no mercado.
Lá fora, as atenções dos investidores se voltaram para os Estados Unidos, com a recessão que se aproxima.