Bolsa sobe de forma moderada e se mantém nos 119 mil pontos; dólar cai
A Bolsa subiu 0.13%, aos 119.221 pontos, depois de oscilar entre 118.692 e 119.686 pontos; o volume de negócios foi de R$ 28,90 bilhões
15/06/2023Fechamento: O Ibovespa fechou o dia em alta moderada mas se manteve no patamar de 119 mil pontos. A Bolsa subiu 0.13%, aos 119.221 pontos, depois de oscilar entre 118.692 e 119.686 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 28,90 bilhões.
Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumula ganhos de 1,88% na semana e de 10,02% em junho. No ano, a alta do índice é de 8,64%.
Já o dólar fechou em queda de 0,09%, vendido a R$ 4,80, depois de oscilar entre R$ 4,79 e R$ 4,84.
Os investidores ainda repercutiram a indicação de Federal Reserve (Fed, banco central americano) de que pode ocorrer novas altas de juros. Ontem, a autoridade monetária decidiu manter a taxa em um intervalo de 5% a 5,25% ao ano.
No comunicado, no entanto, o Fed indicou a possibilidade de volta do aperto monetário nos Estado Unidos.
“Indicadores recentes sugerem que a atividade econômica segue crescendo em ritmo modesto. Os ganhos de empregos foram robustos nos últimos meses e a taxa de desemprego permaneceu baixo. A inflação continua elevada”, informou o Fed.
Segundo o Federal Reserve, mantendo a faixa-alvo estável nesta reunião permite que o comitê avalie informações adicionais e suas implicações para política monetária no futuro.
Nas projeções do colegiado, que saíram junto com a decisão, o comitê prevê juros na faixa de 5,6% ao final de 2023. No ano que vem a estimativa é de juros em 4,6% e de 3,4% em 2025.
Por aqui, as maiores altas do Ibovespa ficaram com as ações da Braskem, que subiram 6,71%, Yduqs, 5,57%, Hapvida, 3,72%, CVC, 3,90%, e Suzano, que ganhou 3,62%.
Já no lado negativo, os papéis que tiveram os piores desempenhos do dia foram a B3, que caiu 3,35%, as da Petrobras que se desvalorizaram 2,36% (PETR4) e 1,48% (PETR3), Lojas Renner, 1,95% e Magazine Luíza, 1,57%.
15h30 O diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, disse nesta quinta-feira, 15, que a companhia vai investir R$ 3 bilhões na conversão de três refinarias existentes para produção de Diesel R e BioQAV, os chamados combustíveis de última geração resultado do coprocessamento de óleo fóssil e vegetal.
Tolmasquim confirmou que as unidades a serem convertidas a partir desse investimento são as refinarias de Paulínia (Replan) e Cubatão (RPBC), ambas de São Paulo, e a refinaria Duque de Caxias (Reduc).
A conversão dessas unidades já estava nos planos da gestão anterior e foi mantida pela diretoria executiva do presidente da estatal, Jean Paul Prates. (AE)
15h28 O contrato futuro mais líquido do ouro fechou em alta nesta quinta-feira, 15, após ter operado em baixa durante grande parte da sessão, favorecido pela queda do dólar e dos juros dos Treasuries.
Os preços seguiram expectativas para as próximas decisões do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), após pausa nos juros na quarta-feira e depois da coletiva de imprensa do presidente da instituição, Jerome Powell.
Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para agosto fechou em alta de 0,09%, a US$ 1.970,70 por onça-troy. (AE)
15h25 Bolsa segue no azul, mas com alta moderada. Ibovespa sobe 0,13%, aos 119.203 pontos. Já o dólar aprofunda queda e perde 1,18%, vendido a R$ 4,80.
13h25 Ibovespa oscila com pressão da Petrobras. Bolsa opera em alta leve de 0,04%, aos 119.120 pontos. Petrobras recua moderadamente 0,17% (PETR4). Dólar diminui o ritmo de queda, mas se mantém no campo negativo. Moeda americana recua 0,96%, vendida a R$ 4,81.
12h52 A Bolsa segue no azul e sobe moderadamente. Ibovespa avança 0,18%, aos 119.261 pontos. Já o dólar aprofunda queda e recua firme. Moeda americana perde 1,11%, vendida a R$ 4,80.
12h51 A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse nesta quinta-feira, 15, que a instituição não está considerando a possibilidade de uma pausa no ciclo de aperto monetário iniciado em meados do ano passado.
Em coletiva de imprensa após a alta de juros de mais cedo, Lagarde disse que o BCE ainda não chegou ao fim de sua jornada é que há “caminho a ser coberto” no processo de aperto.
Segundo Lagarde, se o cenário atual se mantiver, as chances são grandes de que o BCE eleve juros mais uma vez na reunião de julho. “A menos que ocorra mudanças substanciais no quadro, continuaremos elevando juros”, disse.
Ela afirmou ainda que não quer discutir sobre a taxa final dos juros. “Quando chegarmos lá, saberemos”, afirmou, acrescentando que o BCE busca cumprir sua meta de inflação de 2%, e não chegar a uma taxa final específica.
Lagarde comentou também que há atrasos na transmissão da política monetária, mas que seus efeitos são visíveis.
10h37 Bolsa inverte o rumo e retorna aos 119 mil pontos. Ibovespa sobe, neste momento, 0,32%, aos 119.430 pontos. Já o dólar segue no campo negativo. A moeda americana cai 0,80%, vendida a R$ 4,82.
10h30 A produção industrial dos Estados Unidos teve queda de 0,2% em maio, na comparação com o mês anterior, informou nesta quinta-feira, 15, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Analistas ouvidos pela FactSet previam avanço de 0,1% no período.
O dado de abril ante março não foi revisado e permanece em +0,5%.
O Fed ainda informou que a taxa de utilização da capacidade instalada caiu de 79,8% em abril para 79,6% em maio. (AE)
10h20 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em queda nesta sessão. A Bolsa recua 0,16%, aos 118.928 pontos. No dia anterior, o índice encerrou o dia em alta de 1,99%, aos 119.068 pontos, depois de oscilar entre 116.774 e 119.084 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 37,80 bilhões.
Com o resultado desta sessão, o Ibovespa acumula alta de 1,75% na semana. Em junho, os ganhos são de 9,91% e no ano de 8,81%.
Já o dólar inverteu o rumo e passou a cair. A moeda americana perde 0,90%, vendida a R$ 4,81.
9h50 As vendas no varejo dos Estados Unidos subiram 0,3% em maio ante abril, a US$ 686,6 bilhões, segundo dados com ajustes sazonais divulgados nesta quinta-feira pelo Departamento do Comércio.
O resultado surpreendeu analistas consultados pela FactSet, que previam queda de 0,2% no período. Excluindo-se automóveis, as vendas no setor varejista americano tiveram aumento de 0,1% no confronto mensal de maio. Sem revisão, os dados de vendas de abril ante março continuaram mostrando altas de 0,4% tanto no resultado geral quanto no que exclui automóveis. (AE)
9h30 O Banco Central Europeu (BCE) decidiu elevar suas principais taxas de juros em 25 pontos-base, após concluir reunião de política monetária nesta quinta-feira, 15, à medida que a inflação na zona do euro segue persistente e bem acima da meta oficial de 2%.
Com a decisão, a taxa de refinanciamento do BCE passará de 3,75% a 4%, a de depósitos, de 3,25% a 3,50%, e a de empréstimos, de 4% a 4,25%. O ajuste veio em linha com a expectativa de analistas.
9h10 O dólar abriu um alta esta sessão, após o Federal Reserve (Fed, banco central americano) indicar que pode voltar a subir os juros nos Estados Unidos.
A moeda americana sobe 0,34%, vendida a R$ 4,82. No dia anterior a divisa encerrou a sessão em baixa de 1,15% e fechou cotada a R$ 4,80, no menor patamar desde 6 de junho de 2022.
Com o resultado, o dólar passou a acumular quedas 1,43% na semana, 5,26% em junho e 8,94% no ano.
Os investidores estão mais aversos ao risco após o Fed indicar que pode voltar o aperto monetário nos Estado Unidos. Ontem, a autoridade monetária decidiu manter os juros no patamar atual nesta quarta-feira. O intervalo da taxa nos Estados Unidos está em 5% e 5,25% ao ano.
O Fed começou a elevar os juros americanos em março de 2022, quando a taxa estava próxima de zero, e desde então aumentou os juros por dez encontros consecutivos.
“Indicadores recentes sugerem que a atividade econômica segue crescendo em ritmo modesto. Os ganhos de empregos foram robustos nos últimos meses e a taxa de desemprego permaneceu baixo. A inflação continua elevada”, informou o Fed.
Segundo o Federal Reserve, mantendo a faixa-alvo estável nesta reunião permite que o comitê avalie informações adicionais e suas implicações para política monetária no futuro.
Nas projeções do colegiado, que saíram junto com a decisão, o comitê prevê juros na faixa de 5,6% ao final de 2023. No ano que vem a estimativa é de juros em 4,6% e de 3,4% em 2025.