Ibovespa sobe firme e supera os 113 mil pontos; dólar recua a R$ 5,07
A Bolsa avançou 1,03%, aos 113.430, depois de oscilar entre 112.144 e 113.691 pontos; o volume financeiro do dia foi de R$ 25,1 bilhões.
31/01/2023Fechamento: O Ibovespa, após um início em volatilidade, se firmou no terreno positivo e fechou a terça-feira em alta firme, superando os 113 mil pontos. A Bolsa avançou 1,03%, aos 113.430, depois de oscilar entre 112.144 e 113.691 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 25,1 bilhões.
Com o resultado da última sessão de janeiro, o referencial brasileiro acumulou ganhos de 3,37% no mês. Na semana, sobe 0,99%.
“Ibovespa subiu hoje por questão sistêmica com a maior parte dos setores subindo em blocos. Amanhã teremos a superquarta com decisão da taxa de juros nos EUA e no Brasil”, disse, Rodrigo Cohen, da Escola de Investimentos. “Nos EUA, é consenso do mercado uma alta de 25 pontos base nessa reunião e na próxima. No Brasil, o consenso é a manutenção de juros em 13,75% ao ano, o que já está precificado.”
Além das expectativas quanto à política monetária, a Petrobras e Itaú puxaram o Ibovespa para o azul. A estatal subiu 1,67% (PETR4) e 1,72% (PETR3) e o banco 1,56%.
Entre os destaques do dia, estão ações de empresas locais que se beneficiam desta “calmaria” do mercado em relação à política econômica local. Cogna subiu 10,65%, Hapvida ganhou 10,43%, Qualicorp, 7,26%, Yduqs, 7,26% e Dexco, 6,81%.
A ação da Natura também ficou entre as maiores altas do dia após rumores de que a companhia está em tratativas finais para vender o seu braço de luxo, a Aesop. Os interessados seriam a L’Oreal e a LVMH. Com isso, o papel da empresa disparou 6,59%.
No lado negativo, os papéis dos frigoríficos foram os que mais perderam. JBS despencou 3,68%, Marfrig, 1,62% e Minerva, 1,27%. “As perspectivas ruins para os resultados no quarto trimestre de 2022 em função da desaceleração das margens nos EUA, puxam as ações da JBS e Marfrig”, disse Cauê Pinheiro, estrategista do Banco Safra.
Completam a lista de piores desempenhos do dia, a Klabin, que perdeu 1,37%. Raia Drigasil, 1,11% e o Assaí, que recuou 5,77%.
17h07 A produção global de aço bruto caiu 4,2% em todo o ano passado, a 1,878 bilhão de toneladas, afirmou nesta terça-feira, 31, a Worldsteel, entidade sem fins lucrativos sediada em Bruxelas, na Bélgica.
A entidade explica que seu levantamento é feito a partir dos 64 países que reportam seus resultados e que eles representavam aproximadamente 98% da produção total de aço em 2021. Apenas em dezembro de 2022, houve baixa de 10,8% ante igual mês do ano anterior.
Líder do ranking global de produção de aço, a China teve recuo de 2,1% na sua produção em 2022 ante 2021. Já a Índia, segunda colocada, teve crescimento de 5,5% na mesma comparação anual.
17h Às vésperas da superquarta, o dólar fechou em queda firme de 0,75%, vendido a R$ 5,07. A moeda americana chegou na máxima intradiária de R$ 5,14. Com o resultado desta sessão, a divisa acumulou perdas de 3,8% em janeiro. O Ibovespa opera em alta de mais de 1%. A Bolsa sobe 1,14%, aos 113.554 pontos.
15h38 Em meio às críticas do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao patamar atual da Selic, em 13,75% ao ano, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, disse nesta terça-feira, 31, que o governo “quer descobrir” por que o Brasil tem juros tão altos. Segundo ele, um dos objetivos da equipe econômica é reduzir o custo de capital no País.
“Precisamos verificar por que o Brasil tem juros tão altos”, afirmou Alckmin, no evento da posse da nova diretoria da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). “O que justificaria? É imposto? É cunha fiscal? É falta de concorrência? Nos Estados Unidos tem 2 mil bancos. É insegurança econômica? Questão fiscal? Insegurança política? Dificuldade de reaver o crédito? Spread alto? O bom pagador paga pelo mal pagador?”, questionou. (AE)
14h53 Ibovespa segue em alta firme neste momento. Petrobras e Bancos sustentam o índice no campo positivo. Bolsa sobe 0,93%, aos 113.318 pontos. Estatal ganha 0,89% (PETR4) e 0,72% (PETR3), Itaú avança 2,49%, Banco do Brasil, 0,17% e Bradesco, 2,18%. O dólar é vendido a R$ 5,09, em baixa de 0,50%.
12h46 O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou em alta sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) global neste ano, de 2,7% calculados em outubro para 2,9%. Por outro lado, reduziu a expectativa para o avanço da economia mundial em 2024, de 3,2% a 3,1%. As informações estão no relatório Perspectiva Econômica Mundial, publicado na noite da segunda-feira, 30, no horário de Brasília.
O FMI lembra que, apesar da revisão em alta, o PIB de 2023 deve ficar abaixo da média vista entre 2000 e 2019, de crescimento de 3,8%. O aperto monetário realizado por bancos centrais para conter a inflação e a guerra da Rússia na Ucrânia continuam a pesar na atividade econômica, destaca a entidade. Para ela, a inflação caminha para seu pico, em quadro de “crescimento baixo”.
Para o Brasil, o FMI revisou para cima a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) e agora espera crescimento de 1,2% neste ano, em seu relatório trimestral Perspectiva Econômica Mundial (WEO, na sigla em inglês), publicado na noite da segunda-feira, 30. Em sua última divulgação, em outubro, o organismo estava menos otimista e esperava 1,0%. Já para 2024 houve revisão para baixo na expectativa de alta do PIB brasileiro, de 1,9% a 1,5%.
Apesar disso, o Brasil figura entre as projeções de crescimento mais tímidas entre os seus pares da América Latina e de mercados emergentes, perdendo apenas para a África do Sul no próximo ano. Por outro lado, em 2023, crescerá em linha com a estimativa média do FMI para economias desenvolvidas, conseguindo ficar à frente de países como Espanha, França e Itália. (AE)
12h15 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 31, que a reforma tributária proposta pelo governo deverá englobar uma redução da carga de impostos para alguns setores da economia. Ele se reuniu com o Conselho da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) na manhã desta terça.
Segundo Haddad, a reforma e o novo arcabouço fiscal estiveram entre os principais temas discutidos no encontro. “Nós discutimos uma agenda tanto para o setor produtivo ontem, na Fiesp, e hoje para o financeiro, na Febrabran”, disse o ministro ao deixar a reunião.
Haddad afirmou que a reforma já poderia ter sido votada e que o Congresso “está maduro”. “Há nas duas Casas ambiente favorável”, disse Haddad, que pontuou que a reforma deve resultar, entre outros pontos, em melhora no crescimento econômico e na vida das empresas e indústrias.
A discussão com a Febraban, segundo o ministro, ainda abordou o tema do arcabouço fiscal. Haddad afirmou que a nova regra já está contratada e que a equipe econômica está formulando a proposta. O ministro relembrou que a PEC de Transição previa a apresentação do novo arcabouço até agosto, mas que a perspectiva atual é que o presidente Lula valide a proposta até abril. (AE)
12h10 Ibovespa segue em trajetória altista e sobe 1,03%, aos 113.427 pontos. Dólar diminiu o ritmo de queda e é vendido a R$ 5,08, em baixa de 0,54%.
12h09 O índice de custo de emprego dos EUA subiu 1,0% no quarto trimestre de 2022, em comparação com o terceiro trimestre do mesmo ano, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta terça-feira, 31, pelo Departamento do Trabalho do país. Analistas consultados pelo The Wall Street Journal esperavam alta levemente maior, de 1,1%.
No período de 12 meses encerrando em dezembro de 2022, o índice subiu 5,1%. Em relação ao trimestre passado, os salários subiram 1,0%, enquanto os benefícios subiram 0,8%. (AE)
11h33 Os índices americanos operam em alta nesta terça-feira. Dow Jones sobe 0,11%, S&P500, 0,11% e Nasdaq, 0,10%.
11h15 Ibovespa acelera alta e supera os 113 mil pontos. Bolsa sobe 1,04%, aos 113.445 pontos. O dólar segue em trajetória negativa e recua 0,70%, vendido a R$ 5,08. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que desde primeiro de janeiro não discute o tema “combustíveis” e que a preocupação deste governo é com a diminuição do déficit previsto para este ano. Segundo ele, a reforma tributária prevê redução da carga. “O mercado reagindo bem às falas do Hadad. Foi sucinto nas falas”, diz o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus.
10h58 Moeda americana aprofunda queda e é vendida a R$ 5,10, em baixa de 0,29%. Bolsa segue em alta e sobe 0,44%, aos 112.769 pontos.
10h50 Dólar se mantém perto da estabilidade, sendo vendido a R$ 5,11, em baixa de 0,07%. Já Ibovespa acelera alta e sobe 0,51%, aos 112.841 pontos.
10h06 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em leve alta nesta terça-feira, mas se mantém nos 112 mil pontos. O índice sobe 0,08%, aos 112.363 pontos. No dia anterior, a Bolsa fechou em leve queda de 0,04%, aos 112.273 pontos, depois de oscilar entre 111.823 e 112.920 pontos. O volume financeiro foi de R$ 20,56 bilhões.
Com o desempenho desta sessão, a Bolsa acumula alta de 2,31% em janeiro. Já o dólar oscila nesta primeira metade da sessão. Neste momento, a moeda americana ronda a estabilidade com queda de 0,01%, vendido a R$ 5,11.
9h15 O dólar opera em alta nesta terça-feira às vésperas das decisões de juros nos Estados Unidos e no Brasil.
A moeda americana sobe levemente a 0,09%, vendida a R$ 5,12. No dia anterior, a divisa encerrou o dia em alta de 0,06%, vendida a R$ 5,11. Apesar do resultado, o dólar acumula queda de 3,1% no ano.
O mercado está à procura de pistas sobre as decisões sobre os juros no Brasil e nos Estados Unidos. Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) vai definir os rumos da Taxa Selic. Atualmente, os juros no Brasil estão em 13,75%.
As apostas do mercado são de que a queda da Selic deve se tornar realidade somente a partir do segundo semestre deste ano. As estimativas dão conta de que ao fim de 2023, os juros no Brasil estejam em torno de 12,50% ao ano.
Nos Estados Unidos, o Federal Reseve (Fed, banco central americano) deve anunciar mais uma alta nos juros na próxima reunião. A aposta do mercado é de que o Fed deve aumentar na quarta-feira a sua taxa para um intervalo entre 4,50% e 4,75%.
Na quinta-feira, é a vez dos bancos centrais europeu e do Reino Unido definirem os juros do bloco. A expectativa é de que o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra devem elevar os juros em 50 pontos base cada um para 2,50% e 4,0%, respectivamente.