close

Vacina da Pfizer contra a variante ômicron estará pronta em março

Em entrevista, CEO da farmacêutica, Albert Bourla, diz que doses já estão sendo produzidas para atender à demanda de alguns países

Detalhe de dose da vacina da Pfizer contra a covid-19, com frasco branco e tampa roxa

Presidente da Pfizer afirmou que nova vacina também vai mirar outras variantes do coronavírus que têm surgido pelo mundo | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde

O CEO da farmacêutica Pfizer, Albert Bourla, disse nesta segunda-feira, 10, que uma vacina contra a variante ômicron que causa a covid-19 estará pronta em março.

Em entrevista ao canal CNBC, dos Estados Unidos, o executivo disse que as doses, inclusive, já estão sendo produzidas.

Além disso, Bourla afirmou que o novo imunizante desenvolvido pela companhia também vai mirar outras variantes do coronavírus que têm surgido pelo mundo.

Porém, o próprio chefe da Pfizer admitiu que ainda não está comprovado se a ômicron exigirá a troca definitiva da atual vacina da farmacêutica, assim como de outras desenvolvidas pelo mundo.

Por outro lado, a empresa quer ter doses focadas especificamente na nova variante, uma vez que alguns países já “as querem o quanto antes”.

“A esperança é que consigamos algo que tenha uma proteção muito, muito melhor, principalmente contra infecções”, afirmou Bourla, que alertou para a importância da dose de reforço para aumentar a proteção contra a doença.

Saiba mais

“A proteção contra as hospitalizações e a doença grave é razoável agora com as vacinas atuais, desde que você tenha a terceira dose”.

A Pfizer não é o único laboratório na corrida pela vacina focada na variante ômicron.

Também nesta segunda-feira, o CEO da Moderna, Stéphane Bancel, disse à CNBC que a farmacêutica está trabalhando em uma vacina focada na variação do vírus, encontrada primeiramente na região sul da África.

Segundo Bancel, a demanda dos governos pelo novo imunizante é alta.

Proteção da vacina da Pfizer e da Moderna contra a ômicron

Conforme a reportagem, dados da Agência de Segurança e Saúde do Reino Unido mostraram que os imunizantes de Pfizer e Moderna têm cerca de 10% de eficácia na prevenção de casos sintomáticos de covid-19 após 20 semanas da aplicação da segunda dose.

No entanto, as duas doses ainda fornecem boa proteção contra casos graves da doença.

Adicionalmente, os dados apontaram que a dose de reforço eleva o percentual de eficácia na prevenção de casos sintomáticos de covid-19 a 75%.

Logo, a vacinação com as atuais substâncias continua sendo a melhor forma de proteger contra o coronavírus, seja a variante ômicron ou qualquer outra existente.

Assine o Safra Report, nossa newsletter mensal

Receba gratuitamente em seu email as informações mais relevantes para ajudar a construir seu patrimônio

Invista com os especialistas do Safra