Empréstimos crescem, mas juro pressiona crédito no varejo

O Banco Central do Brasil relata dados sob diferentes medidas contábeis em relação às normas IFRS16 das empresas (Norma Internacional de Relatórios Financeiros promulgada pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade). Relatório do Banco Safra sobre o setor de varejo destaca que os dados do Banco Central de julho são bons para compreender melhor a tendência dos resultados, com indicadores positivos provenientes da inadimplência, embora o cenário ainda seja suave para o crescimento dos empréstimos.

Desde o último relatório do Safra, as condições macroeconômicas pioraram em termos de perspectivas para as taxas de juros e, embora se espere que os empréstimos cresçam no segundo semestre de 2024, os especialistas do safra acreditam que as taxas de juros devem pressionar a política de crédito das empresas.

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A maior parte da inadimplência das empresas com mais de 90 dias de atraso encerraram julho com a melhor métrica dos últimos meses, com estabilidade/crescimento na carteira.

Varejo tende a ter melhores resultados no segundo semestre

Para o terceiro trimestre de 2024, o Safra espera uma melhoria sequencial nos resultados em comparação com o segundo trimestre, graças ao aumento da qualidade do crédito e ao crescimento da carteira.

Em relação às outras empresas, o Safra continua a ver a Mercado Libre com crescimento sólido de portfólio e métricas de risco estáveis.

Em resumo, o Safra reitera a visão positiva dos resultados para a Lojas Renner (resultado da Realize), com base na melhoria da dinâmica e uma base facilmente comparável, e para a Meli, que deverá ter crescimento de crédito aliado à dinâmica saudável da inadimplência.