close

Veja onde aplicar recursos em renda variável

Operações na categoria possibilitam geração de renda passiva e crescimento de patrimônio. Conheça as opções para se investir

Foto interna da B3, em São Paulo, onde se faz aplicações financeiras em renda variável

Bolsa de valores do Brasil, a B3 é a responsável por intermediar compra e venda de ativos em renda variável | Foto: Divulgação/B3

Conhecida, mas ainda temida por muitos investidores iniciantes, as aplicações financeiras em renda variável oferecem boas oportunidades de renda extra e crescimento de patrimônio.

Para começar a investir, é importante que a pessoa conheça o próprio perfil de investidor para saber se está alinhada às condições dessa categoria.

Uma vez constatada a compatibilidade do perfil às aplicações financeiras em renda variável, o investidor deve se informar sobre com funciona cada produto dentro da categoria.

O Banco Safra, por exemplo, disponibiliza um e-book gratuito sobre como dar os primeiros passos na renda variável.

A seguir, um guia sobre o que é e como funciona cada opção dentro dessa categoria de aplicações financeiras.

Navegue pelo menu abaixo para ir direto ao tópico desejado:

O que é renda variável

Renda variável é um tipo de investimento em que o rendimento dos títulos não é previsível.

Diferentemente da renda fixa, onde os produtos possuem indexadores e prazo de vencimento, os ativos oscilam de forma positiva ou negativa, sendo influenciados pela cenário econômico.

É considerada uma modalidade para quem tem mais tolerância a risco, já que nesses produtos não é possível prever o rendimento.

Leia mais

Todas as operações deste universo acontecem na B3, a bolsa de valores do Brasil.

A empresa é responsável pela intermediação entre os compradores, os vendedores e as empresas.

Opções de aplicações financeiras em renda variável

Ações
Aplicação mais conhecida do mercado financeiro, investimento em ações consistem em adquirir um percentual do capital social de uma empresa.

Uma vez que se compra ações, o investidor se torna sócio da companhia e tem participação no crescimento e lucros da companhia. Os principais tipos de ações são:

  • Ações ordinárias: ativos que dão direito a voto e à participação nas decisões de uma empresa, a depender da quantidade de ações ordinárias que um investidor possui
  • Ações preferenciais: dão preferência ao recebimento de valores como os lucros

Além de gerar patrimônio pela valorização, algumas ações pagam dividendos mensais e geram uma renda passiva ao investidor.

Se o investidor tiver interesse em ter um fluxo de renda desse tipo, é recomendado que busque por carteiras recomendadas de dividendos de instituições sólidas e confiáveis para montar o próprio portfólio.

Câmbio
Nessa modalidade existe a possibilidade de aplicar recursos em moedas como o dólar e o euro.

Por causa da alta volatilidade e oscilação da moeda, seus riscos acabam sendo maiores.

No entanto, é uma das aplicações financeiras em renda variável que está ao alcance de qualquer investidor.

Investir em dólar, por exemplo, pode ter como objetivo proteger gastos futuros no exterior com viagens de lazer, trabalho ou estudo.

Aplicar em câmbio pode também ser usado para proteger a carteira de investimentos, uma vez que em momentos de turbulência no mercado financeiro, investidores tendem a recorrer a moedas fortes.

Derivativos
Derivativos são produtos financeiros que dependem total ou parcialmente de moedas, juros, taxas de juros e índices de mercado.

Ou seja, esse tipo de aplicação financeira têm preços que são negociados sempre para uma data futura. A esse ambiente de negociação é dado o nome de Mercado Futuro.

Na prática, investir nesse mercado significa se comprometer com uma compra ou venda de ativo, em uma data específica, a um preço fixado. 

Fundos imobiliários (FIIs)
Os recursos captados pelos fundos imobiliários são investidos em imóveis ou em papéis de renda fixa, como as LCIs e os CRIs (Certificado de Recebíveis Imobiliários), que financiam o setor. 

A modalidade está dentro do universo de fundos de investimento que estão à disposição dos investidores no mercado.

Quando um investidor decide realizar aplicações, ele deve comprar cotas do fundo. Os recursos do FII são administrados por um gestor que escolhe onde aplicar.

Todos os FIIs são obrigados a distribuir pelo menos 95% dos rendimentos aos investidores. Normalmente as gestoras fazem essa distribuição mês a mês.

Exchange Traded Funds (ETF)
Os ETFs são fundos de índice que refletem em determinados índices e tem negociações feitas na bolsa de valores.

Exemplos de índices mais utilizados como referência são o Ibovespa, S&P 500 e o IBrX 100.

Ele permite acessar mercados amplos sem precisar comprar cada papel separadamente, sendo positivo para diversificar as aplicações.

Por ser caracterizado como de gestão passiva (sem atuação direta de gestores), as taxas cobradas costumam ser mais baixas.

Commodities
As commodities são produtos que funcionam como matéria-prima e são produzidos em escala global, como café, ouro e ferro.

Os preços das commodities variam pela relação de oferta e demanda do mercado.

As formas mais práticas de realizar aplicações financeiras de renda variável em commodities é por fundos multimercado (que investem em diversos produtos) e por derivativos (leia novamente acima).

Tributação

Todas as aplicações financeiras em renda variável devem ser declaradas no imposto de renda (IR).

O Imposto sobre Operação Financeira (IOF) e o IR são cobrados apenas sobre o rendimento e não sobre o capital investido. 

Além disso, o imposto de renda tem isenção sobre os lucros em vendas que cheguem até R$ 20 mil em um mesmo mês. Se exceder esse valor, a tributação é de 15% sobre os ganhos.

Por este link, o investidor por acessar um guia de como declarar corretamente os investimentos no IR.

Taxas

A depender da instituição financeira por onde a pessoa investe, algumas taxas podem ser cobradas, entre elas:

  • Taxa de administração: cobrada pelo serviço administrativo realizado durante o investimento
  • Taxa de custódia: cobrada mensalmente para armazenamento dos títulos e ações
  • Taxa de corretagem: cobrada em cada negociação feita de compra e venda dos ativos
  • Taxa de carregamento: valor cobrado em cada depósito realizado para cobrir despesas de administração e corretagem

Operação Day Trade

Esse tipo de operação exige muito cuidado e conhecimento por parte do investidor, uma vez que o objetivo aqui é obter lucro com a oscilação de um ativo financeiro entre a abertura e fechado do mercado no mesmo dia.

A alíquota nesse caso é de 20% sobre os lucros, independentemente do volume, de acordo com a tabela de imposto de renda:

  • Operações comuns inferiores a R$ 20 mil – isenção
  • Operações comuns superiores a R$ 20 mil – 15%
  • Day Trade – 20%

Para evitar perdas, o investidor que pretende fazer day trade deve fazer uma análise técnica para entender o potencial e possíveis cenários que possam acontecer durante o tempo de aplicação.

É recomendado também o apoio de um especialista nesse tipo de aplicação financeira para saber qual é momento certo para essa operação.

Assine o Safra Report, nossa newsletter mensal

Receba gratuitamente em seu email as informações mais relevantes para ajudar a construir seu patrimônio

Invista com os especialistas do Safra