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Varejo já vende 8% mais que no pré-pandemia

Vendas crescem pelo sexto mês seguido e batem terceiro recorde consecutivo

Comércio

Vendas cresceram de 8,3% em outubro de 2020 / Foto: Getty Images

A alta de 0,9% no varejo em outubro em comparação ao mês de setembro foi a sexta consecutiva, levando o setor setor alcançar novo recorde da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio, iniciada em janeiro de 2000 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Desde 2013 o varejo não registrava um período de um semestre seguido de expansão.

Desde maio, passado o período mais agudo da crise causada pela pandemia de covid-19, o varejo acumulou avanço de 32,9%. Foi o terceiro mês seguido em que as vendas atingem patamares recordes.

O bom desempenho do comércio varejista tem sido turbinado pelo pagamento do auxílio emergencial. Isso apesar da redução à metade do valor pago a partir de setembro.

Também contribuem para o resultao o avanço nas concessões de crédito para pessoas físicas, com taxas de juros mais baixas, segundo Cristiano Santos, analista da pesquisa do IBGE.

O patamar de vendas alcançou recordes em agosto nos segmentos de outros artigos de uso pessoal e doméstico, material de construção e artigos farmacêuticos.

As vendas do varejo já estão 8% acima do patamar de fevereiro, no pré-pandemia. O varejo ampliado, que inclui os setores de veículos e material de construção, está 4,9% acima do nível pré-pandemia, embora ainda opere 1,6% abaixo do pico alcançado em agosto de 2012.

As vendas de material de construção já superaram em 21,5% o nível pré-pandemia, e as de móveis e eletrodomésticos estão 19,0% superiores a fevereiro.

Outros artigos de uso pessoal e doméstico estão 13,3% acima do pré-pandemia. Os artigos farmacêuticos estão 9,6% acima, e as vendas de supermercados, 6,1%.

Na direção oposta, o segmento de veículos opera 5,2% abaixo do patamar pré-pandemia, e o de vestuário está 4,6% aquém do nível de fevereiro.

As vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação estão 2,1% abaixo do de fevereiro; combustíveis e lubrificantes, 4,7% aquém; e livros, jornais, revistas e papelaria, 33,7% abaixo.

(Agência Estado)

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