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Entenda os novos termos e a monetização do YouTube

Regras atualizadas passaram a vigorar em junho e envolvem exibição de anúncios e tributação sobre receitas. Veja as mudanças

Criadora de conteúdo durante gravação sobre maquiagem, preparando vídeo para monetização no YouTube

Segundo o YouTube, os usuários da plataforma assistem mais de um bilhão de horas de vídeo, todos os dias | Foto: Getty Images

A partir deste mês de junho, passaram a valer os novos Termos de Uso e Serviço do YouTube, afetando diretamente a monetização.

As mudanças geraram polêmica entre a comunidade de criadores de conteúdo, uma vez que a plataforma é o principal canal de vídeos do mundo.

De acordo com o próprio YouTube, mais de dois bilhões de usuários acessam a plataforma todos os meses.

Diariamente, as pessoas assistem mais de um bilhão de horas de vídeo e geram bilhões de visualizações, segundo a empresa.

Polêmica com a monetização do YouTube

Os ajustes nos Termos de Uso e Serviço do YouTube que mexeram com a monetização dos usuários começaram a vigorar no fim de 2020, nos Estados Unidos.

Adicionalmente, os mesmos termos passariam a valer para todos os outros países em que a empresa tem presença até o fim deste ano.

O ponto principal da discussão envolve a exibição de anúncios publicitários em vídeos que não fazem parte do Programa de Parcerias da companhia.

No entanto, as exibições não gerarão receita adicional aos criadores de conteúdo de fora do programa, que exige ao menos mil inscritos e 4 mil visualizações constantes nos últimos 12 meses.

Geralmente, o programa tem como parceiros empresas e profissionais que monetizam grandes quantias com a plataforma.

Além disso, há uma mudança na tributação sobre os royalties que a plataforma paga aos criadores de conteúdo.

Mudanças nos Termos de Uso e Serviços

  • Anúncios publicitários
    Exibição de anúncios publicitários em vídeos de canais que não estão no Programa de Parcerias, sem gerar receita adicional aos criadores de conteúdo. Antes, os anúncios só eram exibidos nos canais dos produtos que faziam parte do programa

  • Tributação de receitas
    A receita paga pelo YouTube aos criadores de conteúdo da plataforma é considerada como royalties a partir deste mês, portanto, está sujeita ao recolhimento de tributos. A medida se adequa ao plano tributário dos Estados Unidos e afeta os produtores que geram receita com espectadores dos EUA. Nesse sentido, a plataforma passou a deduzir um percentual do que é pago a todos os criadores que se encaixam na situação. Para saber se e quanto lhe será deduzido, o produtor de conteúdo precisa preencher um formulário fiscal da ferramenta Google AdSense

  • Reconhecimento facial sem consentimento
    Proibição do uso de qualquer recurso de reconhecimento facial e coleta de informações deste gênero sem consentimento. A regra já existia nos termos do YouTube, mas, segundo a empresa, passou a ser mais explícita. Embora esteja alinhada, a companhia diz que a maior clareza quanto ao reconhecimento facial não tem a ver com leis de proteção de dados, cuja implementação está consolidada Europa e próxima de vigorar no Brasil

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