Bolsas batem recordes nos EUA com recuperação de empresas

O rali de outono do mercado financeiro americano continuou na terça-feira, 2, com as bolsas batendo mais recordes e o Dow Jones Industrial fechando acima de 36 mil pontos pela primeira vez na história.

O Dow, o S&P 500 e o Nasdaq Composite ganharam força à medida que a sessão de terça-feira avançava. O último lote de balanços das empresas ajudou o mercado, com a Pfizer, a Under Armour e outras ações subindo após a divulgação de sólidos resultados trimestrais, indicando a retomada dos negócios após o avanço da vacinação e queda dos contágios e mortes por covid-19.

O Dow Jones somou 138,79 pontos, ou 0,4%, para 36.052,63 pontos. Foi a sexta marca de 1 mil pontos do índice no ano, a maior em um único ano. Em janeiro, o Dow fechou acima de 31 mil pela primeira vez.

Três bolsas americanas vivem dia de recordes

O S&P 500 subiu 16,98 pontos, ou 0,4%, para 4.630,65 pontos. O Nasdaq ganhou 53,69 pontos, ou 0,3%, para 15.649,60 pontos. Com os três índices terminando o dia em alta, é o terceiro pregão consecutivo em que todos estabelecem recordes de fechamento.

Os três benchmarks subiram pelo menos 6,5% neste trimestre graças a um forte desempenho em outubro, e as conversas de um rali de ações de fim de ano começaram a se enraizar.

“O mercado de ações está notavelmente resiliente no momento apesar dos problemas da cadeia de suprimentos, das preocupações com a inflação, do aumento das taxas de juros e de um Federal Reserve mais hawkish (austero)”, disse ao The Wall Street Journal Greg Marcus, diretor-gerente da UBS Private Wealth Management.

Analistas do Bank of America observaram que novembro e dezembro foram dois dos meses mais fortes para o S&P 500 desde 1936. Dezembro tem sido particularmente robusto, subindo quase 80% do tempo.

Ainda assim, os analistas alertaram para riscos à frente que poderiam acabar atrapalhando o “Santa Rally” – rali de Natal.