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Carteira de ações recomendadas tem alterações para dezembro

Carteira Top 10 do Safra para dezembro troca Rede Dor por Sulamérica, Itaúsa pelo Bradesco e BB Seguridade por TIM

safra top 10

Banco Safra promoveu mudanças na carteira recomendada tendo em vista o cenário econômico para dezembro | Foto: Getty Images

Para o mês de Dezembro, o Banco Safra promoveu três trocas em na carteira Top 10 de ações recomendadas. Apesar de apostar bastante de suas perspectivas de médio e longo prazo, o Safra trocou a ação da Rede Dor pela Sulamérica, pois além de ter uma boa perspectiva para os seus resultados operacionais no próximo ano, os lucros da SULA devem se beneficiar o aumento da Selic.

O Safra também retirou Itaúsa para dar espaço para Bradesco, uma vez que o banco está com um discurso mais positivo em relação aos resultados nos próximos trimestres e por suas ações estarem mais descontadas quando comparamos com Itaú Unibanco/Itaúsa.

O Safra optou também por realizar o lucro obtido em BB Seguridade desde a sua inclusão para dar espaço para Tim, uma vez que vê a possível consolidação do setor de telefonia móvel como um importante catalisador para as ações da companhia. Com isso, o Safra inicia o mês de dezembro com um beta de 0,98 (de 0,89 em Novembro).

Avaliação de conjuntura macroeconômica

No cenário internacional, a forte pressão inflacionária está levando alguns bancos centrais a reduzir seus estímulos monetários implementados durante a pandemia. No mês passado, o Federal Reserve (Fed) iniciou o processo de redução de compra de ativos, conhecido como tapering, e condicionou o início do ciclo de aumento da taxa de juros ao emprego máximo.

Seguindo o ritmo anunciado, de US$15 bilhões a menos de compras por mês, o tapering se encerraria em meados de 2022, mas já há membros do Fed discutindo uma aceleração desse ritmo, o que daria flexibilidade ao comitê para elevar a taxa de juros antes do terceiro trimestre do próximo ano.

O aperto das condições monetárias nos desenvolvidos, pode gerar um cenário mais desafiador para os países emergentes.

No Brasil, a forte pressão inflacionária está mais disseminada entre os diversos setores da economia e deverá encerrar esse ano em 10,2%.

Além disso, as expectativas de inflação estão acima do centro da meta para o médio prazo, o que exige uma postura firme do Banco Central do Brasil (BCB), que deverá elevar a taxa Selic para 9,25% no início de dezembro.

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