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Copom volta a subir a taxa de juros nesta quarta-feira

Comitê de Política Monetária do Banco Central deve anunciar novo aumento da taxa de juros às 18h. Antes, o Federal Reserve também divulga sua decisão

Fachada do Banco Central do Brasil, vista de baixo para cima, com reflexo do sol, onde ocorrerá a reunião do Copom para definir a Selic

Uma alta de pelo menos 1 ponto percentual na Selic por parte do BC é amplamente esperada pelo mercado | Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

A temperatura do calendário econômico irá subir nos próximos dias, com anúncios de diversos bancos centrais pelo mundo, incluindo o do Brasil, com a definição do novo patamar da taxa básica de juros, a Selic.

Contextualizando, muitos países vivem um momento de revisão dos estímulos monetários realizados para se recuperarem da crise provocada pela pandemia de covid-19.

No caso brasileiro, a expectativa gira em torno da magnitude do aumento da Selic.

Uma alta de pelo menos 1 ponto percentual é amplamente esperada.

Além disso, destaque para as decisões nos Estados Unidos, Japão e Reino Unido, que devem direcionar as expectativas em relação a reduções de programas de compras de ativos (injeção de liquidez no mercado).

Agenda econômica

Quarta-feira: Copom e Fed

Após as 18h, o Banco Central do Brasil anuncia a sua decisão sobre a taxa básica de juros.

O Safra espera que o Comitê de Política Monetária (Copom) eleve a Selic de 5,25% para 6,25% ao ano. Até o fim de 2021, ela deve chegar ao nível de 8%.

Nos Estados Unidos, o comitê de política monetária do Fed revela à tarde a sua decisão, provavelmente mantendo a taxa de referência perto de zero.

A expectativa é que os dirigentes esclareçam quando e como pretendem reduzir o ritmo de compra de títulos públicos e títulos com lastro imobiliário, hoje de US$ 120 bilhões por mês.

Outros pontos de atenção são o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, e as novas projeções da instituição, que podem alterar as perspectivas para o aumento de juros no país.

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Quinta-feira: atividade em setembro

O mercado repercute dados preliminares de atividade em algumas das maiores economias do planeta.

O PMI composto calculado pela Markit para a Zona do Euro, Reino Unido e Estados Unidos pode mostrar o atual grau das restrições de oferta, bem como os reflexos da variante delta do coronavírus.

Também será monitorada a decisão de juros do Banco da Inglaterra.

E a agenda corporativa volta a ser destaque, após semanas sem grandes números.

Depois do fechamento, serão conhecidos os balanços da chinesa Trip.com e das gigantes americanas Costco e Nike.

Sexta-feira: prévia da inflação

Na sexta-feira, o destaque interno é a prévia da inflação de setembro. A estimativa do Safra para o IPCA-15 é de aceleração para 1,09% na margem, atingindo 10% no acumulado de 12 meses.

Entre os fatores de pressão está a nova bandeira tarifária que passou a ser cobrada sobre as contas de luz.

Atenção ainda para o desempenho das contas externas em agosto. O consenso de mercado espera que o saldo em transações correntes volte a ficar positivo.

Lá fora, os investidores acompanham de perto um evento virtual do Fed, que inclui declarações de seu presidente, Jerome Powell.

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