Na última sexta-feira (21 de dezembro), a Equatorial anunciou acordo de investimento com uma grande instituição financeira, que adquiriu participação adicional de 4,96% na Equatorial Distribuição em troca de R$ 1,3 bilhão.
Antes desta operação, a Equatorial Distribuição (estrutura holding de parte do portfólio do segmento de distribuição da Equatorial) adquiriu uma participação de 19% na Equatorial Alagoas, acrescentando assim um novo ativo ao seu portfólio existente, composto por uma participação de 65% na Cemar, uma Participação de 96,5% na unidade do Pará e 95% de participação no Piauí.
Após esta operação, a Equatorial passará a deter 74,2% de participação na Equatorial Distribuição e a instituição financeira detém os restantes 25,8% de participação.
Nossa opinião. Ligeiramente positivo, mas sem grandes novidades. Em nossa opinião, esta operação não difere de alavancar o balanço em condições atrativas, considerando que as estruturas de opções podem ter custos financeiros competitivos (a última implicou 101% do CDI amortizado via dividendos), permitindo à Equatorial captar caixa com uma taxa implícita de valuation ligeiramente acima de nossas estimativas de valor justo.
A estrutura da transação é semelhante à executada em 2019, em que a Equatorial teve a opção de recomprar a participação do Itaú alguns anos depois.
Sobre a Equatorial Energia (EQTL3)
A Equatorial Energia é uma holding com atuação no setor elétrico brasileiro, presente nos segmentos de distribuição, através da CEMAR, no Maranhão, da CELPA, no Pará, da CEPISA, no Piauí.
Em transmissão, atua por meio da Equatorial Alagoas em Alagoas com 8 projetos ainda em estágio pré-operacional, e através da Intesa, opera linha operacional que cruza os Estados do Tocantins e Goiás.
Em geração, a Equatorial opera através da Termoelétrica Geramar, em comercialização através da Sol Energias, e em serviços, através da 55 Soluções.
Listada na B3, a Equatorial Energia tem suas ações negociadas sob o ticker EQTL3.