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ANÁLISE

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Grupo Mateus: crescimento anual de 27%

Grupo manteve seu sólido ritmo de crescimento, com melhora da margem bruta e um ciclo de caixa mais curto; Safra tem recomendação de compra


O Grupo Mateus registou crescimento anual de 27% no volume de negócios (4% acima da estimativa do Safra), devido a um aumento de 9,6% no SSS, juntamente com 21 novas lojas no LTM.

Por outro lado, a margem EBITDA foi 26bps menor do que no 1T23, uma vez que as maiores despesas de SG&A relacionadas ao plano de expansão mais do que compensaram os ganhos de margem bruta.

Vale ressaltar que o lucro líquido ajustado totalizou R$240 milhões (estável em relação ao ano anterior) devido ao maior imposto de renda. Outro destaque foi a melhora de 5 dias em relação ao ano anterior no ciclo de caixa, principalmente devido a uma redução de 8 dias nos níveis de estoque.

Em termos de alavancagem, o GMAT encerrou o 4T23 com uma posição de dívida líquida de R$473 milhões (ou uma relação dívida líquida/EBITDA de 0,3x), o que equivaleu a uma redução de R$17 milhões t/t devido ao melhor ciclo de caixa.

Opinião do Safra sobre os resultados do Grupo Mateus

Vemos os resultados como positivos, já que a empresa manteve seu sólido ritmo de crescimento, com melhora da margem bruta e um ciclo de caixa mais curto (redução de 5 dias em relação ao ano anterior).

Em suma, mantemos nossa recomendação de Compra e preço-alvo de R$8,7/ação. A expansão está a afetar a margem EBITDA.

Apesar da maior quota de Cash and Carry no mix, a empresa foi capaz de melhorar a sua margem bruta em 122 pontos base face ao período homólogo. É de notar que a empresa registou as receitas dos incentivos dos fornecedores no CPV neste trimestre (+92pb em relação ao ano anterior).

Mesmo sem este efeito, a margem bruta teria registado um aumento de 30 pontos base face ao período homólogo. Por outro lado, as maiores despesas de SG&A relacionadas ao plano de abertura de lojas levaram a margem EBITDA ajustada a diminuir 26 pontos-base em relação ao ano anterior, ficando em linha com nossa estimativa, em 5,6%.

Consequentemente, o EBITDA ajustado totalizou R$415 milhões (+20% vs. Safra e +4% vs. Safra). A margem EBITDA da filial Nordeste ficou em 3,8% no LTM vs. 4,1% em 2023.

Vemos a queda de 30bps como normal, já que a GMAT abriu 3 novas lojas (18 vs. 15 antes). O lucro líquido ajustado atingiu R$240 milhões, estável em relação ao ano anterior e 10% acima da nossa estimativa, devido a um maior imposto de renda devido ao fim do subsídio do imposto de renda, parcialmente mitigado pelo subsídio da IoC e compensações fiscais acumuladas de períodos anteriores.

Melhoria do ciclo de tesouraria

A empresa melhorou o seu ciclo de caixa, com uma diminuição de 5 dias face ao período homólogo (diminuição de 3 dias face ao trimestre anterior), principalmente devido a uma redução de 8 dias nos inventários. Além disso, a GMAT encerrou o 1T24 com uma posição de dívida líquida de R$472 milhões (ou uma relação dívida líquida/EBITDA de 0,3x), o que foi equivalente a uma redução de R$17 milhões no trimestre devido ao melhor ciclo de caixa.

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